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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Meu Habitat - Sociedade União Juventus


Inaugurando a série: “Meu habitat”, estou postando a imagem da Sociedade União Juventus. Você dirá: “Esta louco Renato? Cadê o Juventus?”

Pois é amigos, a foto é de onde era o Juventus, hoje transformado em supermercado Angeloni.


O Juventus foi um local importante em minha vida, foi lá, por exemplo, que minha mãe descobriu que eu roubava o carro dela e por conta disto foi lá que eu quase levei umas porradas dela. Muitos bailes de carnaval, quando carnaval se pulava em salão, e o povo andava círculos como num ritual indígena. Saudades da coxinha do bar do bosque, a coxinha a qual me refiro não é uma pequena torcedora do rival, era uma coxinha de galinha maravilhosa da qual nunca mais encontrei igual. As discotecas de domingo à tarde nos embalos de Jonh Travolta e os primeiros amassos nas meninas com perfume de almiscar. 
Ah, quantas horas passei sentado nos bancos do parquinho enquanto as crianças brincavam. Teve a fase da escolinha de futebol do Luciano, e como todos os pais ficava eu ali olhando os moleques se divertirem sob o comando do professor Lanzoninho.


O Juventus acabou, faliu. Mais do que vítima de uma administração fraudulenta ele sucumbiu porque o conceito de clubes na vida moderna acabou, quando todo mundo fica em casa para se proteger da violência estes espaços foram sendo ocupados por outras atividades. Hoje, o majestoso terreno do clube na alameda Carlos de Carvalho foi dividido ao meio. Numa metade um supermercado, na outra um futuro centro comercial. No meu coração apenas as boas memórias. Boa semana.

6 comentários:

  1. Olá, muito boa sua recordação... mas o Juventus não acabou não... pelo contrário, ressurge das cinzas. como algo inacreditável, estamos na Ecoville, com 112 anos comemorados, e com uma área linda e moderna para se usufruir... muitos pensam que não existe mais, mas aqui estamos... sou da diretoria e sei o que digo. Luiz Antonio.

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  2. ola, o juventus resurgindo, esta crescendo novamente e conquistando novos fans no ecoville

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  3. Como diz acima o Luiz Antonio que é Diretor, o clube não morreu, mas o imenso patrimônio central encravado aqui no Batel, foi sucateado a preço de banana, por uma administração safada, incompetente e que só vizava o benefício próprio. Afinal o clube já tem 113 anos e tinha grangeado além da sede central a incorporação de outros patrimônios, numa espécie de fusão e tudo foi para o ralo. Para quem não sabe o patrimônio hoje deveria ser no mínimo o triplo do atual que está instalado no Ecoville.- Não vamos citar nomes, mas a maioria da época sabe quem foram os desastres administrativos da Sociedade União Juventus, que nos anos 30/40/50 foi um clube profissional onde alí na Carlos de Carvalho tinhamos o estádio Franklin Delano Roosevelt, com arquibancada e tudo, mas uma das maiores conquistas do Juventus foi o título juvenil curitibano em 1956, onde tinhamos esta escalação: Waldomiro (depois profissional do Coritiba e Flamengo do Rio), Zico e Alairton, Vitorio, Ganz e Paulinho. Adilson., Joãozinho, Dênis, Zanetti e Fifo, posteriormente em 1962 o Juventus voltava a ser campeão juvenil de Curitiba.- Valeu ex-colegas juventinos, abração

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  4. A tal Sede da Ecoville, não passa de um monte de obras inacabadas!!!!!! que logo tera o mesmo fim que teve a sede da Carlos de Carvalho, eu tive toda minha infancia...adolescência....e minha fase adulta toda no clube,onde venderam depois daquele incendio(dizem que foi acidente)por 10 milhões de reais, só a parte do Angeloni foi vendida por 20 milhões!!!!! Vergonha total....

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  5. Nossa, como era bom aquele tempo, as mesmas recordações que teve tbém tenho!!! Aquela coxinha só de lembrar me dá água na boca, as piscinas sempre cheias, os bailes que se convidássemos alguém ao sócio tínhamos que tirar convite no escritório, minha mãe ia me levar e buscar, o tempo bom que não volta mais!!!

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  6. Tempo inesquecível. Morava ao lado do Juventus. Passei minha infância, adolescência e juventude frequentando sua imortal sede campestre. Tocava piano na lanchonete, e comia os deliciosos pastéis de risólis. Havia duas piscinas infantis, uma de fundo branco, para bebês, e outra de fundo azul, pra gurizada até os 10 anos. Depois, frequentei a piscina maior, de meados até o final da década de 70. O parquinho, o boliche, e, depois já malandrinho (hahaha), a inesquecível boatinha do Juventus. Gurizada e meninada sangue-bom. Muitas amizades. Alguém deveria fazer uma garimpagem com filhos dos sócios mais antigos para encontrar fotografias imortais daqueles tempos maravilhosamente inesquecíveis. É impossível que não haja mais fotografias daqueles tempos. Alguém deve as ter, certamente. Durante anos, saíamos do Colégio Júlia Wanderley e íamos pro Juventus. Como foi bom ter vivido tudo aquilo. Curitiba era uma cidade saudável. Toda a galera da minha turma da Júlia Wanderley, e das minhas irmãs mais velhas, todos frequentávamos aquele ambiente que jamais morrerá em minh'alma, mente e coração. Jamais! Dava pra ouvir o sino da Igreja dos Passarinhos e enxergar, ao fundo, as placas do nosso Hospital Evangélico. Ó, Bigorrilho maravilhoso, suas esquinas, ruas, pessoas, amigos, colegas de aula, todos... Levarei para o túmulo todas as suas melhores lembranças, imagens que acompanhar-me-ão até o próximo destino. Juventus, eu sempre vou te amar. Do teu vizinho muito grato, Marcelo.

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