Já no pouso, quando os motores cedem potência para facilitar a descida é bem evidente. Ouvem-se apenas o ruído dos flaps que abrem aumentando a área das asas fazendo com que o gigante do ar mantenha-se sustentado no nada, é neste momento que tudo silencia a bordo. O coeficiente de medo é tanto que nem bem o pássaro de aço corre pela pista ouve-se os estalar dos cintos que desabotoam-se como que a dizer: “Ufa! Desta vez me salvei”.
Depois deste ato tudo é paranóia. Uma sensação enorme de abandonar a aeronave, correr ao encontro de quem se espera ou simplesmente aliviar-se no primeiro banheiro que aparecer, afinal de contas se fosse para voar nasceríamos com asas.