Teve uma oportunidade em que estava trabalhando na cidade de Cascavel. Estava acompanhado de um vendedor responsável pela área. Paramos no Hotel Gran Prix um prédio antigo localizado na avenida Brasil dono da melhor coalhada que já comi, o hotel não era aquela maravilha mas a coalhada...
Encerramos o dia de trabalho e fomos jantar, eu e o representante. Encontramos uma churrascaria à beira da estrada. Durante o jantar comentei com meu colega que gostava de cantar karaokê, fato que o deixou bastante curioso e pôs-se a me provocar. Quando pagávamos a conta perguntei ao atendente se naquele lugar havia um karaokê bar, pois deveria provar ao meu colega meus dons artísticos. E ele nos indicou um que ficava no centro da cidade. Para lá rumamos.
Chegamos num local bem agitado, muitas pessoas animadas presentes o detalhe que chamou a atenção era o palco, alto e bem iluminado. Chegou a minha vez, chamaram para cantar a música escolhida, se não me engano, alguma de Fábio Jr. Lá fui eu. Enquanto cantava notei uma empolgação incomum no público, algumas mulheres começaram a posicionar-se logo abaixo do palco e algumas até ensaiaram uma paquera, olhares mal intencionados. Nunca havia passado por uma situação similar.
Saí do palco fui para nossa mesa. Chego até meu amigo e comento o que notei. Ele respondeu dizendo que estava sentindo a mesma sensação. Estava sendo metralhado pelos olhares interessados de algumas moças. Não precisou muito raciocínio.
Quem estaria de olho em dois caras feios como nós?
Estávamos numa zona. Pagamos a conta e voltamos às gargalhadas para o hotel na noite em que virei cantor de zona.
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