Diz o Luciano que a eutanásia num animal deve ser decidida
observando o seguinte critério: “Não deve sofrer nem o dono nem o animal”. Se o
prolongamento da vida de um bicho de estimação estiver ocorrendo sob uma destas
condições deve-se pensar na solução derradeira.
E porque estou escrevendo sobre isto hoje?
Ontem fui jantar com Kátia e ela estava aflita por conta de
sua cachorra Cristal que devido à idade avançada esta em fase terminal. Putz! Que decisões
doloridas temos que tomar em certas circunstancias. No caso específico de
animais de estimação sofremos, pois humanizamos os mesmos.
Quem não trata seu pet como um membro da família? Então,
imagine certo dia levando um filho para ser sacrificado. Não existe dor maior,
diria, é o grande inconveniente do bicho de estimação. É quando a realidade se expõe
e temos que agir como humanos e eles serem na essência animais.
Eu também padecerei de passar por esta situação no futuro. Dá-me
até mal estar pensar nisto, será inevitável um dia passar por este sofrimento. De
tal forma repito que a experiência de ter um cachorro é maravilhosa, e já que
finita será única.