Como faço já tem alguns anos, ontem fui ao culto da igreja
que frequento. Depois de tanto tempo devo confessar que não foi um encontro com
o criador qualquer. Este foi diferente. Eu contarei a razão.
Na noite de sábado para domingo desde o falecimento de minha
mãe pela primeira vez sonhei com ela. Foi um sonho muito estranho, passava-se
num local aonde haviam várias senhoras conversando ao redor de mesas, quase
sempre de costas para mim, eu ali comecei a buscar por ela. E dentre todas
aquelas senhoras as que eu chamava, ao se virarem não eram minha mãe. No sonho
acabou que me desesperei, tal qual uma criança que se perde numa praia cheia. Foi
um sonho muito intenso, muito estranho, acordei assustado pensando: “Isto não
passa de um sonho”. Por fim conclui que aquele sonho poderia bem ser verdade e
quem sabe eu a encontrasse novamente.
Neste domingo o pastor da igreja convidou uma palestrante
para falar de milagres. Uma mulher de pregação poderosa, entusiasmada começou a
passar o texto bíblico de Betesda, local onde ocorreram milagres, a cura de
enfermos.
Esta pregadora na empolgação de seu discurso começou a andar
pelo salão e dirigir-se pessoalmente aos presentes. Determinado momento próxima
a mim que estava compenetrado, ela para e põe sua mão sobre meu peito na altura do meu coração e pronuncia algumas
palavras em aramaico.
Não sei o que ela falou. Para mim bastou, foi como uma
mensagem, e muito embora esta igreja não acredite em espíritos, na minha cabeça
existe uma razão pelo ocorrido, mesmo que não fosse minha mãe alguém sentiu meu
sofrimento e acalmou meu coração. Foi uma mensagem da Nona, foi um recado de
Deus.
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