Fui até o centro resolver algumas coisas e deixei o carro lá próximo do Cine Passeio. Vim andando pela rua Riachuelo, tradicional e antiga rua da prostituição da cidade. Sinceramente, pensava que com o advento da internet e do celular a prostituição de rua tivesse acabado.
Mas não. Continuam ali na beira da calçada velhas guerreiras da vida fácil chamando seus potenciais clientes. Passava por uma moça dessas e ela me pediu um cigarro. Não fumo, logo não tenho cigarros. Diante da negativa veio o convite para conversar.
Eu pensava aqui dentro. Moça! Não sou o tipo de homem que consome esse tipo de serviço. Não encontrei ele no lixo.
Pensando bem, se elas estão lá até hoje, é porque deve ter mercado, ou seja, um tipo de homem que consome esse tipo de serviço. E mercadologicamente falando qual será esse tipo de consumidor?
Não faço questão de saber esta resposta.
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