Pois bem. É muito normal usarmos a expressão: “Por toda a vida”. Você certamente já utilizou este recurso para denotar uma coisa que demorará ou algum lugar distante a se alcançar. Em Santa Catarina usa-se esta expressão para dizer que um lugar esta longe como “segue em frente toda a vida”, estranho já que se seguir a risco, dependendo de sua idade, você deveria caminhar por mais trinta ou quarenta anos.
Interessante, e pensando sobre a expressão acima, conversava com meu compadre sobre o custo dos jazigos em cemitérios quando ele saiu-se com a seguinte idéia: “Determinados planos funerais você precisa pagar pelo resto da morte”.
Resto da morte?
É; ele quis dizer que se a família do extinto não pagar pelo aluguel do jazigo o extinto é colocado na vala comum, ou seja, num ossário. Antigamente, e como é caso da minha família, comprávamos jazigo no cemitério, então a família possuí um local próprio para a morada eterna. Atualmente, no novo sistema proposto por empresas que tomarão lugar dos cemitérios municipais o espaço é locado, e como diz a regra em qualquer contrato de locação; não pagou é despejado.
Pensa você que lutou toda sua existência para conquistar a casa própria, depois de partir para a viagem eterna deixará seus restos para alguém pagar um aluguel.
Coisas da vida ou coisas da morte?
Na imagem do dia, a Igreja Adventista do Batel.
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