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terça-feira, 17 de agosto de 2010

Hereditariedade

Eu fico é “P” da vida nesta época quando inicia a campanha eleitoral. Não é com a propaganda gratuita, o que até me diverte, mas é com o surgimento de oligarquias políticas que nos tratam como se fossemos bois daqueles que podem ser levados por qualquer idiotice.

É o tempo em que aparecem os herdeiros de políticos do passado. São os Pimentel, Cury, Fruet, Braga e Lupions da vida. Um bando de oportunistas que pensam ter no sobrenome um grande capital. Tentam aproveitar-se do inventário de influencias deixados por seus antecessores.

Vejam o caso da clã Lupion. Moisés Lupion, o patriarca, foi governador deste estado na década de cincoenta, conquistou muito patrimônio pelo interior a custa de influência e poder. Depois dele já vieram filhos, netos e agora bisnetos tentam dar seqüência a saga familiar. Eu nada tenho contra a família Lupion, a não ser que minha vizinha foi casada com um e é uma pessoa de péssimo relacionamento, isto é problema dela que tem o nome da família por ordem de um contrato de casamento, mas o que quero dizer é que não voto em pessoas que tem pedigree mesmo porque pedigree não é garantia de bom político assim como não é garantia de bom cachorro. Voto em candidato e aí não interessa o canil, a procedência ou a família e nossa vida, de maneira geral, esta recheada de casos em que os filhos são melhores do que os pais.

Senhores candidatos não venham com filhos, netos, bisnetos ou tataranetos e muito menos com o nome de sua família estampado maior do que sua competência. Não sou boi. Aqui não.

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