Na sexta feira, já tarde da noite, chegando em casa encontro Luciano assistindo um filme que contava a estória do fenômeno musical Justin Bieber. Como o sono do sábado estava garantido peguei o embalo e tentar entender um pouco mais de tanto sucesso.
Na verdade o petiz tem um dom artístico reconhecível. Porem todo virtuoso se não aparecer para o mundo é um talento perdido. Então quando um empresário descobriu suas virtudes investiu e colocou uma máquina mercadológica a serviço de sua divulgação e organização. O interessante é que respeitando sua infância e agora adolescência todo o ambiente de trabalho em que vive é programado para ser uma família. Logo um cantor que o acompanha faz o papel de irmão, a estilista de tia e assim vai o que acho muito inteligente para o negócio como um todo, pois dá ao menino a garantia de ser altamente producente sem perder as características ambientais de uma criança normal.
Fato que poucas pessoas sabem é que o mercado da música atende por faixas etárias, não fosse assim as adolescentes estariam urrando nas apresentações de Roberto Carlos, e desde tempos temos bandas ou cantores destinados a atender a identificação com determinados públicos. Vemos lembrar na faixa do Justin já houve outros como Back Street Boys, Menudos, aqui em nossas terras o Dominó, KLB e atualmente o Restart e NX-0. Se prestarem atenção todos seguem o mesmo modelo, seja na apresentação ou no tipo de músicas que cantam. É que para o público teen que estão na fase da descoberta das paixões as músicas precisam falar disto e os artistas tem que estereotipar o ideal procurado para o relacionamento, ou seja, bonitinho, educadinho, romântico, tudo o que uma sogra procura para sua filha.
Bom se você detesta este tipo de banda e cantor tenho duas notícias. A boa é que como outros artistas o Justin também terá sua decadência e esquecimento. A ruim é que surgirão outros iguais para fazer a máquina faturar.
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