Segunda feira. Comprei a carne, os condimentos, passei no supermercado, encontrei o bom pão preto. No acompanhamento meia dúzia de cervejas. Em casa ponho-me a executar a arte culinária. Preparo um prato de carne de onça, que no visinho estado de Santa Catarina é conhecida como “hakepeta”.
Quando Luciano chegou do trabalho estava tudo pronto, e eu morrendo de vontade de atacar a iguaria. Não por sermos só dois marmanjos que comeremos sem pompa alguma. Meu filho prepara a mesa como se fosse um banquete. Sobre o tampo de vidro e a base de mármore da mesa o prato enfeitado que será nosso premio pelo dia vencido. Embaixo da mesa vemos a cara amassada e clamante de Tyson que nos cuida.
Dá-lhe carne de onça, muito mais do que a carne de um animal em extinção, saborosa como sempre, ainda mais esta que não será devorada por gula apenas. Esta como objeto de comemoração.
Eu, Luciano e Tyson, algumas cervejas, muitas risadas, bom que não precisamos dirigir para chegar em casa. Depois das dez começa o CQC, enrolamo-nos nas cobertas e vamos rir do programa. Dois tabletinhos de chocolate pra adoçar a boca e capotamos, ambos.
A felicidade é uma coisa muito simples. Tão simples quanto à companhia de um filho, de uma boa comidinha e meia dúzia de latinhas. La fora chuva e frio, aqui dentro felicidade sem fim.
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