Chego da rua. Ligo a televisão e vejo o Datena ladrando na tela. Conta de um estouro que houve em São Paulo de uma fábrica que operava como facção com mão de obra escrava. A produção era para uma grife famosa, daquela cujas roupas custam um bom dinheiro nos shoppings centers.
Curiosamente fui ao centro fazer uma troca de determinada roupa que minha ganhou em seu aniversário. Na loja enquanto procurava algo que se igualasse ao valor notava as etiquetas e conseqüente procedência das peças vendidas. Numa área bastante grande as únicas roupas vendidas “Made in Brazil” estavam no setor masculino, especificamente meias e cuecas. De mais tudo era Xing-Ling (Made in China ou região).
Coincidência vale uma reflexão. Se aqui dentro do nosso país, fabricando peças de grife, embaixo de nossos narizes, existe o envolvimento de mão de obra escrava, faça idéia então o que ocorre nas unidades fabris fora do Brasil, ali na Ásia por exemplo.
Eu já havia escutado que as roupas vendidas no atacado fabril da cidade de São Paulo, ali na José Paulino, são facções piratas comandadas por chineses que exploram a mão de obra de peruanos e bolivianos clandestinos no país. O que é um completo absurdo para um país que se diz desenvolvido e reza a cartilha dos direitos humanos.
Como diz Datena: “Cana pra eles!”
Não importa quem sejam: brasileiros, chineses, americanos, coreanos. É um absurdo. Estamos no século XXI e não podemos aceitar uma situação destas.
Pense nisto antes de pegar as sacolas e ir às compras.
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