Filosofando cheguei a seguinte comparação. A nossa vida de relacionamentos deve ser comparada a um baile. Tem vezes que você no salão encontra uma pessoa e a tira para dançar. Com ela encontra afinidade e dança até o dia raiar. Por vezes você tira a pessoa para dançar, fica um tempão rodopiando pelo salão, e lá pelas tantas da madrugada a pessoa dá uma pisada no seu pé, você acaba descobrindo que além de grosseira ela tem mal hálito. Fica desolado, vai embora, fica por um tempo sem sair de casa, curando a decepção, porém um dia você acabará sentindo vontade de dançar novamente.
Talvez, após uma decepção destas você vire aquele freqüentador de baile que quer apenas dançar. Quanto mais, melhor, e sem se perpetuar com uma parceira apenas. Mais cedo ou mais tarde você, dançando com várias moças, poderá encontrar aquela que virá a ser o seu novo par. E com muita sorte você e ela estarão prontos para dançar por muitas noites sem pisar um no pé do outro e tomando o cuidado de não atravessar o ritmo, e se acaso o fizer será sempre com um sorriso no rosto para não estragar o baile todo.
Assim segue a vida. Não. Assim segue o baile.
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