Verdades que não nos ensinaram

Meus pressentimentos estão se confirmando. Apesar de ter vivido minha juventude na década de setenta, um período em que os jovens cultuavam um cidadão chamado Ernesto Che Guevara como ícone da liberdade e da justiça estampando em camisetas e pôsteres seu rosto e sua máxima: “Hay que endurecer, pero sin perder la termura jamás”.

A foto do líder guerrilheiro foi estampada pela primeira vez numa camiseta por um estilista de moda italiano e tornou-se um hit da geração. Incongruência vender camisetas pelo mundo todo com a estampa de um revolucionário comunista.  É no mínimo engraçado.

Fosse só engraçado seria pouco. Problema é que no livro que estou lendo Historia Politicamente Incorreta da America Latina tem um capitulo dedicado a Che. Para azar dele, o Che e de todos seus seguidores sua história é muito detalhada porque ele manteve um diário rico de informações e detalhes sobre sua vida.

Sabem quem foi verdadeiramente Che Guevara?

Um assassino violento. Tem contabilizado 144 (cento quarenta e quatro mortes) execuções em seu nome. Dentre suas vítimas, colegas de guerrilha, inimigos e até um menino de catorze anos que reclamava o fuzilamento de seu pai. Perseguiu homossexuais e junto com Fidel quase lançaram o mundo numa guerra nuclear quando pediram aos russos para instalar mísseis nucleares apontados para os Estados Unidos, fato que não se consumou porque os próprios russos temeram por esta insanidade.

Não em dimensão, mas em intenções, este camarada e seus capangas poderiam ser comparados a Hitler e Cia caso suas intenções fossem levadas adiante. Num mundo e num tempo de poucas informações a estampa do Che era empunhada em campanhas pacifistas e de luta como que personificando a pureza, a paz e determinação por um ideal. Porém, nos dias atuais de tanta informação carece de ser analisado sob pena de endeusar um crápula da história.