Minha atividade profissional tem me levado para vários cantos deste país. Vendendo, gerenciando já estive trabalhando até no sertão nordestino e algumas cenas que presenciei ficarão marcadas para sempre na minha memória.
Semana passada estávamos realizando um trabalho numa localidade próxima a Porto Alegre, eu e Cristiano o colaborador de nossa filial. O lugar chama-se Taquara e é conhecido como o centro fabril de piscinas do sul país. Como o processo de fabricação de uma piscina pede muito espaço é comum que estas empresas estejam instaladas em sítios com imensas áreas verdes.
Com muito calor e a caminho de um destes clientes observamos que nas casas à beira da estradinha as pessoas sentadas em cadeiras confortáveis sem fazer nada mesmo tratando-se de uma terça feira normal. Enquanto nós sacolejávamos em busca de resultados e margens financeiras interessantes para nossa empresa aquela gente estava lá sentada com a cabeça a sabe-se lá aonde curtindo a vida sem muitas preocupações.
Fato fez me lembrar de uma estória que certa ouvi: Numa praia deserta havia um pescador dormindo numa rede. Um turista chegou até ele e perguntou o que ele fazia ao que respondeu que descansava. O turista então tentou convencê-lo de que se começasse a pescar poderia ir aumentando seu negócio e em alguns anos estaria com uma bela poupança e poderia enfim descansar. Terminado seus argumentos o pescador pensa um pouco e dispara: “Moço! Porque vou ter que trabalhar tanto, guardar dinheiro, me preocupar para lá na frente descansar se hoje já estou fazendo exatamente isto?”
Acho que os moradores de Taquara conhecem bem esta estória.
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