Ah o carnaval. O que dizer dele senão que eu não entendo e não gosto dele. Não entendo porque as pessoas, na sua grande maioria, quebradas no banco, mais quebradas no cartão de crédito saem comemorando o quê? Saem gastando o que não têm. Dizer o que do executivo que abandona seu terno e põe a roupa da prima para embriagado expor-se ao ridículo nas ruas do seu bairro.
Ah o carnaval. Em que os jovens ficam expostos ao álcool, as drogas e a violência. Beijar dezenas de anônimos como se fossem seus grandes amores, nem que seja por uma noite, pior, nem que seja por uma hora, um minuto apenas. Viva a banalização do beijo. Pergunto-me: Qual será o próximo ato de carinho a ser banalizado pelas próximas gerações?
Maledicentes dirão: Você já curtiu o carnaval que eu sei. Eu vi.
Ao que respondo: Sim. Numa época em que dançávamos carnaval num salão, tal qual índios numa taba. Era tão inocente. Vieram os filhos, a consciência adulta e mudei. Hoje eu odeio carnaval. Deixem-me em paz neste carnaval.
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