Ontem passou na NatGeo um programa sobre Safári. Safári
para quem não se lembra é aquela prática de caça a animais selvagens. Uma covardia, trocando em miúdos.
Eles explicaram que em determinado momento a pratica do safári
foi alavancada pela indústria do cinema sendo associada à masculinidade e ao romance.
Isto fez com que florescesse um fluxo intenso de turistas (assassinos) em busca
de aventura e realização de bestiais desejos. A coisa chegou a tal dimensão que
conheci uma empresa sediada em São Paulo cujo negócio era documentar em filmes
as excursões de magnatas brasileiros pelas savanas africanas. O cara podia mostrar
suas habilidades de caçador para parentes e amigos. Mal gosto danado.
Ainda não atingimos um estado de evolução perfeito a
ponto de não permitir que espécies animais ameaçadas sejam dizimadas, mas
algumas coisas estão mudando. Atualmente a prática de safári com armas esta
sendo substituída por safáris fotográficos. Isto mesmo, o turista é levado pela
mesma estrutura que outrora indicava um animal para ser abatido para ver e
documentar o animal com suas câmeras. E o interessado já leva para casa as
imagens que ele capturou.
Certas vezes a racionalidade humana chega a impressionar.
E com este toque de inteligência encerramos a semana. Podendo voltar a qualquer
momento em edição extraordinária desejo a todos um ótimo fim de semana.
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