Hoje pela manhã gelei, mas não foi de frio, foi de medo. Medo da doença. Minha diarista em mais de cinco anos atrasou pela primeira vez. Pontualmente ela chega às sete e quinze e hoje chegou às oito horas. Quarenta e cinco minutos de pensamentos ruins. Felizmente foi porque perdeu a hora de acordar, mas passou pela minha cabeça um turbilhão de possibilidades.
Sim; estamos afetados pelo vírus maldito, é ele influenciando nossas vida. Próximo a nós temos três pessoas internadas. Eu tenho um colega, dono de agência com menos de trinta anos e comorbidade respiratória. Kátia tem dois médicos com problemas renais baixados em hospitais. Um é seu primo, outro seu cunhado, sendo que esse está entubado e ambos tem comorbidade renal e são vacinados com as duas doses da vacina.
Aonde vamos parar?
Cidades lotadas de moradores de rua. Hospitais lotados. Falta de testes. Falta de vacinas. Falta de atitudes coerentes de nossos governantes.
Até quando? Até quando?
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