Dia das mães. Acordei antes da mulher e fui preparar o café especial para o dia das mães. Como Luiza, a filha dela, está morando na Austrália e sei que ela se apega muito a essa questão de datas, então nada mais justo que começar o dia com um bom desjejum.
Enquanto tomávamos café toca o celular dela. Por aplicativo de mensagens era Luiza que ligava de Sidney para parabenizar a mãe. Brilharam os olhos dela, eu adoro as suas expressões e neste ponto somos muito parecidos; italianos emotivos.
E ali ficaram conversando por um bom tempo enquanto me peguei a pensar nas maravilhas que a tecnologia nos proporciona. Sou testemunha do tempo em que dispúnhamos apenas do telefone para matar as saudades daqueles que estavam longe e ainda assim por um preço exorbitante. Hoje você só não consegue cheirar a pessoa que está do outro lado do planeta; fala, vê, compartilha assuntos diversos como se a pessoa estive na sua sala.
Eis aí um assunto a ser estudado por alguma tese de doutorado na área de humanas.
"A tecnologia mudou o conceito de saudades".
Temos conhecimentos de filhas que saíram do país e deixam seus computadores conectados com seus pais apenas por 24 horas diariamente. Não precisam nem conversar basta olhar na tela e veem o cotidiano da pessoa em qualquer canto do mundo. No nosso caso não chegamos a tanto, apenas uma questão de respeitar o fuso horário de mais de doze horas. No mais é só aproveitar para matar saudades da filha do coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.