Certa vez, fato ocorrido durante meu primeiro casamento, fomos parar num encontro de casais promovido por um grupo de igreja.
Lá estando, fomos instados a nos apresentar. A apresentação seguia uma sugestão do coordenador e era, mais ou menos, assim:
marido: "Boa noite, sou João da Maria".
esposa: "Boa noite, sou a Maria do João".
Pensando na psicologia da frase, você era obrigado a assumir que se tornara um objeto do outro. Um absurdo já que ninguém é de ninguém. Sob a análise de um psicólogo, isso é um erro, já que o correto é ter o outro em sua vida como parte da sua felicidade.
Outro detalhe a destacar é que o outro em sua vida "não"é o responsável pela sua felicidade. Notem que deixei a palavra não entre aspas para evidenciar o equívoco que cometemos ao entregar a responsabilidade de nossa felicidade nas mãos de outra pessoa. O único responsável pela sua felicidade é você mesmo.
Contrariando o que a igreja pregava. Me separei, me casei novamente, e na atual relação ninguém é de ninguém. Moramos em casas separadas, mantemos nossa individualidade, temos um diálogo franco e aberto, nos respeitamos e o principal; somos felizes.
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