Hoje é dia de diarista aqui em casa, e como já faz muito tempo que trabalha para mim temos a liberdade de tratar de assuntos pessoais assim que ela chega e tomamos um café.
A cada quinze dias tem uma estória nova de sua vida. A de hoje referia-se a troca do carro que seu marido fez. Gente humilde, trabalhadora, mas troca de carro sempre que pode. Não tem jeito, o carro é o símbolo de status para eles. Então, mês passado ele terminou um financiamento de quatro anos do carro anterior e este mês retirou outro carnê para mais quatro anos de "alegrias".
Tá aí uma coisa a que não me apego. O tal do carro. Vejo muito disso no meu círculo de amizades e de conhecidos. O carro para muitos é o símbolo de status e poder, e de alguns homens chega a ser semelhante ao "falo", tanto que veja a quantidade de carrões gigantes circulando pelas nossas cidades. Uma camionete, por exemplo, que deveria estar na estrada ou numa fazenda, serve para pegar as crianças na escola ou ir ao super mercado. É o fim da picada.
Se vocês já leram alguma cosa sobre a Pirâmide de Maslow fica fácil entender. Este processo ocorre lá no topo dela. É onde está a necessidade de auto reconhecimento, afirmação. E no marketing dizemos que mais importante do que ser é parecer ser. Aí que mora o perigo.
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