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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Vitaminadas

Depois falam que a cidade esta bem cuidada. Olhem o tamanho das formigas que fotografei no centro da cidade. Para matar cada uma delas precisa de, no mínimo, dez quilos de veneno.


Enquanto as autoridades sanitárias preocupam-se com o mosquito da dengue (Aedes Aegypti) as formigas foram crescendo. Agora segure o bicho.


Coisas da arte moderna.

Pela Urbe (Casa Edith)


Resolvendo alguns problemas no centro da cidade, fui caminhar. Alias depois que emagreci descobri que não compensa nem pegar ônibus para ir ao centro da cidade. Faço o trajeto em pouco mais de quinze minutos e me credito dos benefícios da caminhada.



Lá pelos lados da antiga prefeitura, hoje Paço Municipal, revi a velha Casa Edith, bem na esquina com a Barão do Rio Branco. A casa Edith, para quem não conhece, é um comércio muito tradicional de roupas masculinas, posso ate apostar que é centenária. Quer ter uma idéia, pergunte à sua avó que ela com certeza conhecerá.


Aproveitei para bisbilhotar suas vitrines, tudo como era antes, nada mudou. Caso você precise de um chapéu com pele de lebre lá tem. Ou um suspensório, lá tem. Até uma jardineira, aquele tradicional macacão de jeans que vemos nos fazendeiros americanos tem exposto na vitrine. Lembrei dos velhos tempos de criança, quando passavámos pela Casa Edith e pela loja do Ozires, que na época ficava ao lado. No meio das duas havia uma pastelaria.


O que não mudou foram os preços. Continua caro pelo padrão das peças oferecidas.


Diria que passar pela vitrine da Edith é quase como ir a um museu em que você pode comprar as peças que gostou. Ia me esquecendo de falar sobre as vendedoras. Também são peças de museu.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Eu pequei!



Gente! Eu pequei hoje. Ah! Eu pequei.



Enquanto procurava vaga para estacionar no Batel Soho (para quem não conhece o Soho é a região do bairro Batel que fica entorno da Praça Espanha), dei uma fechada em outro veículo. No seu reluzente PT Cruiser o casal explodiu em gestos e palavras não bastassem meu pedidos de desculpas.

Pensei, de certo deve ser um médico atrasado para sua cirurgia, vai salvar uma vida. Ou um importante engenheiro a resolver seus problemas na obra. Um advogado a caminho da audiência para livrar seu cliente. No máximo, um financista preocupado com a oscilação dos investimentos e necessitado de chegar ao escritório a fim de recuperar seu capital.


Vou até o correio, resolvo meu problema de simples mortal e saio em correria senão a “gentil do ESTAR” tira o bloco e começa a autuação. Atravesso a rua, em frente dou de cara com o casal. Acomodados em suas cadeiras, diga-se de passagem, colocadas sobre área pública, a calçada, saboreando um Petit Gateau.


Dou dois passos, não me contenho paro, torno a olhar. Pergunto-me:


Todo aquele estresse para comer um Petit Gateau?


Imaginem se fosse para fazer algo importante? Teriam me matado, suponho.


Fui buscar nos tradutores o significado para Petit Gateau. Nada encontrei de significante, quer dizer bolo pequeno. E naquele local no Batel Soho deve ter um preço bem mais alto do que em qualquer padaria chinfrim.


Preciso fechar o texto sem ser mal educado e fazê-los ler o que pensei a respeito naquele momento. Para isto vou fazer uma citação que soube dizia meu pai em determinadas situações. Dizia ele em bom napolitano:


“O céu esta cheio de pássaros e a terra cheia de cretinos”.


Se trocar o adjetivo cretino por babaca entenderá meu pensamento.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Como se define um voto

Incrível como pequenos detalhes acabam fazendo com que tomemos certas decisões. Em minha cabeça a sucessão governamental estava empatada assim como mostram as pesquisas de intenção de voto.


Hoje fui pagar o seguro obrigatório do carro e da moto. Uma operação estranha. Primeiro precisei ir a uma agência do Banco do Brasil, lá num caixa de auto atendimento tirei um documento com um código. Então fui fazer aquela fila de caixa típica do banco estatal para então ser atendido e pagar meus impostos.


Perdi aproximadamente uma hora no processo, tempo suficiente para pensar num monte de coisas inclusive em quem iria votar no próximo domingo. Concluí. No administrador público que criou esta trapalhada ou em seus apoiadores não depositarei meu voto.


Simples era nos anos anteriores. Recebia o documento em casa e o pagava pela internet no meu banco até a data do vencimento. Eu não posso ser penalizado pelo ranço de uma pessoa colérica.


Pequenos detalhes podem mudar nossas vidas. Avalie bem em quem depositará seu votinho domingo para não ser mordido amanhã pelo cão que te abana o rabo hoje.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Noite especial

No contexto hoje a imagem do fim de semana. Aniversário da afilhada Larissa, já no fim da festa um abraço gostoso cheio de mãos no velho padrinho. Estava tudo dez, mulher massa, show de mágica e muita descontração. Nem parecia que havia um dilúvio lá fora. Nada pode estragar uma ocasião em que amigos se encontram para festejar e conversar.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Parabéns Larissa!

Hoje é aniversário de minha afilhada Larissa. Mais um ano passou e lá se vão onze. Mais um ano vou presentear meu compadre com uma carabina. O bicho vai pegar.



Logo mais a noite estaremos todos juntos comemorando. Eu já avisei, como terá mulher massa eu prefiro a minha com molho de tomate. Ha Ha Ha (estou rindo em informatiquês). Deixa a Katinha ler isto, to ferrado.


Lari, meus votos de muitas felicidades, muito tudo pra você. Saiba que este padrinho te ama de verdade, Deus te abençoe.


Por falar em Deus, tenho acompanhado algumas sacadas interessantes dele pelo mundo virtual. Primeiro sigo um camarada bem humorado no twitter que se intitula Deus (OCriador), o cidadão faz humor em altíssimo nível, sem ser chulo e responde a perguntas de outros twitteiros com muita inteligência. Hoje por exemplo esta escrito em sua página o seguinte: “Modéstia à parte, Eu sou um monstro sagrado...”


Kátia me encaminhou e-mail com um anexo chamado: Recadinhos Bem Humorados de Deus. Achei ótima a mensagem além de serem de muito bom gosto não deixa de passar algum sentido interessante. Diz lá numa das lâminas: “Por favor, não beba quando for dirigir. Você ainda não esta pronto para vir me visitar”; outra muito boa, “Você pode imaginar quanto custaria o ar se ele fosse fornecido por outra pessoa que não fosse eu?”

Bom fim de semana. Voltaremos a qualquer momento em edição extraordinária.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Si, se puede!

Incrível o senso de praticidade que nós homens temos. Não conseguindo encontrar uma diarista a altura de nossos anseios eu e Luciano criamos uma agenda diária de limpeza e organização da casa.



Funciona assim; segunda-feira cuidamos da cozinha, terça da sala, quarta dos quartos e assim segue. Dedicamos não mais que vinte minutos para cômodo por dia, dividindo em dois fica mole. Temos feito estas atividades á noite, ou quando dá durante o dia mesmo.


Concluo que é possível dois marmanjos cuidarem bem de uma casa, como se diz em bom castelhano: “Si, se puede”. Talvez aos olhos de uma mulher não seja aquele primor de limpeza e arrumação, mas confesso que é muito interessante e estou gostando da atividade. Vou submeter nosso lar aos críticos olhos da Kátia, passando por este teste e dependendo de seu parecer saberei dizer se estamos evoluindo no quesito.


Olhando um pouco mais para trás vejo desde quando me separei o tanto que evoluímos, eu e Luciano, nas atividades relacionadas ao dia a dia da casa, nunca tive vergonha de perguntar e nem medo de praticar as dicas passadas pela namorada, parentes e amigos. Por exemplo, Maristela minha cunhada, me ensinou que camisa social posta a secar num cabide fica bem mais fácil de passar, ainda com relação a camisas aprendi a ler as etiquetas e comprá-las com tecidos sintéticos ou mistos o que facilita muito sua manutenção.


Até penso em prestar consultoria a homens recém separados, transmitindo todo conhecimento conquistado a duras penas no decorrer de minha experiência. Serei um “Personal Divorciator”, e a todos os meus pupilos além dos ensinamentos de sobrevivência eu direi: “Si, se puede”.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Violência

Abro os sites de noticias e vejo que mais um crime ocorreu próximo de casa. Desta feita próximo ao hospital Ônix, em frente à concessionária Gran Park. Tempos atrás no mesmo horário do ocorrido ontem, ouvimos um estampido, não demos atenção. Depois viemos saber que houve um assassinato na esquina de casa. Um Yared foi morto porque não quis entregar seu Rolex.



O evento de ontem teve contornos mais dramáticos. O empresário atingido era proprietário de uma clinica de analise que funciona anexo ao centro médico. Seus colegas tentaram em vão salva-lo. Para isto foi ele foi operado em meio à avenida.


Eu que sempre ando e corro principalmente pelas ruas do bairro vou levando lembranças destas barbáries. Desagradáveis marcos da imbecilidade e da maldade humana. É um absurdo o número de resíduos de vidros que encontro pelas calçadas. São vidros de carros que foram arrombados para furto de acessórios. Um mal menor, mas repetido diariamente.


É pouco produtivo abrir espaço para criticar a insegurança reinante na cidade, pois já sei que a solução pede investimento e muito tempo. Uma geração talvez. Enquanto não encontramos solução a alternativa é agir com prudência e pedir a proteção divina para que nenhum de nós tenha que passar por uma situação semelhante.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Denúncia: A Máfia do Pastel

Inegavelmente, ás vezes em que pese às proibições é bom comer um “gordurame”. Já que moderadamente tudo é permitido, quando bater a vontade faça como eu e Luciano fizemos hoje à tarde.

Necessitados em resolver algumas coisas urgentes fomos até o centro da cidade. Caminha pra lá, caminha pra cá, deu quatro horas, bateu aquela fome. Fomos parar naquela que na minha opinião é a melhor pastelaria da cidade. A Pastelaria Brasileira. Localizada em frente à Biblioteca Pública (Lembra? Biblioteca? Aquele lugar em que se armazenam livros?), tem um movimento que justifica a fama e o preço é justo. Você avalia o local pelo número de funcionários que lá trabalham um verdadeiro batalhão de atendentes.

Por falar em pastel, vou denunciar aqui o esquema da máfia do pastel em nossa cidade. Preste atenção à maioria das pastelarias da cidade são de propriedade de chineses. E todas tem a mesma promoção que é a de pastel de carne com refrigerante por dois reais. Fica esperto, pois estas pastelarias não fazem seus pastéis. Existe uma fábrica de pastéis que fabrica e entrega a todas as pastelarias e eles se comprometem a vender pelo mesmo preço. Isto se chama cartel. Esdrúxulo mas é. E talvez o dano à saúde seja maior do que o dano à economia neste caso. Coisa de chinês, portanto cuidado.

Tem coisa boa na internet

No processo de seleção da Volkswagen do Brasil, os candidatos deveriam
responder a seguinte pergunta: 'Você tem experiência'?
A redação abaixo foi desenvolvida por um dos candidatos. Ele foi aprovado e
seu texto está fazendo sucesso, e com certeza ele será sempre lembrado por
sua criatividade, sua poesia, e acima de tudo por sua alma.


REDAÇÃO VENCEDORA:


Já fiz cosquinha na minha irmã pra ela parar de chorar.
Já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto.
Já conversei com o espelho, e até já brinquei de ser bruxo.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Já roubei beijo.
Já confundi sentimentos.
Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro.
Já me cortei fazendo a barba apressado.
Já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que eram as mais difíceis de esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas.
Já subi em árvore pra roubar fruta.
Já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas.
Já escrevi no muro da escola.
Já chorei sentado no chão do banheiro.
Já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já corri pra não deixar alguém chorando.
Já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado.
Já me joguei na piscina sem vontade de voltar.
Já bebi uísque até sentir dormente os meus lábios.
Já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro, já tremi de nervoso.
Já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
Já gritei de felicidade,
Já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um 'para sempre' pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas..
Tantos momentos fotografados pelas lentes da emoção e guardados num baú, chamado coração.


E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita:
'Qual sua experiência?' .
Essa pergunta ecoa no meu cérebro: experiência.. .experiência. ..
Será que ser 'plantador de sorrisos' é uma boa experiência?
Sonhos!!! Talvez eles não saibam ainda colher sonhos!
Agora gostaria de indagar uma pequena coisa para quem formulou esta
pergunta: Experiência? "Quem a tem, se a todo o momento tudo se renova?"

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Frei ou padre?


Bom dia amigo leitor!



Ou como diria o candidato nesta época de eleição: Bom dia amigo eleitor!


E daí já escolheu seus candidatos? Esta chegando à hora. Votem direitinho.


Fim de semana tive tempo para definir meus escolhidos, fui até a casa da praia para iniciar alguns ajustes, na solidão da noite fria consegui colocar os pensamentos em ordem. Vou votar no Tiririca. Não dá, ele é candidato em São Paulo. Eu aposto que se elege?


Voltei para Curitiba no fim da tarde de sábado, ontem teve corrida, a 5ª Etapa da SMEL, corrida da AFECE. Largou lá da Unibrasil, no Tarumã. O frio estava pegando firme, mas depois do primeiro quilometro tudo virá verão.


Eu e meu xará fizemos a tradicional parceria e pelo trajeto colocamos os assuntos em dia, é claro também demos boas e muitas risadas. Surgiu uma dúvida, se você souber explicar e quiser usar este espaço para esclarecer fique à vontade. A questão é: Qual a diferença entre padre e frei?


No mais uma boa semana a todos. Valeu.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Noite da Lua


A imagem ao lado é da encenação da Noite da Lua, que acontece todos os anos na escola em que Kátia trabalha. Fui prestigiar o evento pelo segundo ano seguido. Muito divertido ver as “mini gente” dos outros curtindo uma atividade extracurricular.



O que acho incrível é a espontaneidade das crianças. Elas participam ativamente do evento, é como se estivessem fazendo uma viagem inter-espacial verdadeira. Na oportunidade a namorada fez o papel de aranha. Um show. Pena que as fotos da caracterização foram proibidas para divulgação. Exigência da Globo. Sabe como são estes contratos de famosos?


Na imagem o astronauta Buss tendo ao fundo a lua, tema principal do evento.


Final de semana chegou. Domingo tem corrida o que exigirá uma preparação especial do atleta. Tyson e eu daremos uma passada na casa de praia, iniciarei as reformas necessárias para a próxima temporada.


Bom fim de semana a todos.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ivan, esta camisa lhe pertence

Na minha vida futebolística, ao menos como torcedor, tenho visto tantas coisas e sempre digo que não vi tudo ainda.

Ontem fui assistir à partida entre os Atléticos, o nosso e o de Minas, o nosso ganhou com um nos últimos minutos do jogo. Sobre o gol assinalado pelo atacante paraguaio Ivan Gonzáles pesa uma estória interessante.

Em tempos que o futebol virou um negócio pouquíssimos jogadores podem se dar o direito de beijar uma camisa do clube que defende, devem fazê-lo somente aqueles que torcem pelo time que jogam, é um gesto de paixão banalizado por mercantilistas da bola.

Gonzáles como sugere o nome não nasceu na Barreirinha, nasceu em Assuncion no Paraguai. Ao marcar o tento salvador correu para a torcida e além de beijar entusiasticamente a camisa tirou-a o que acabou valendo uma advertência. Uma verdadeira catarse. Nos site do clube conta que este jogador, recém contratado, era torcedor do Atlético desde pequeno e que naquele momento realizava seu sonho de menino. Interessante porque seria normal que o menino guarani tivesse outras opções como times de seu país ou quem sabe do estado de São Paulo ou Rio de Janeiro, porém optou pelo nosso aguerrido esquadrão.

Como tantas coisas que temos e quando desejamos nos referir com desdém dizemos que veio do Paraguai, temos também um atacante paraguaio e sinceramente espero que ele continue com esta garra e este amor pelo clube e que principalmente todos os adversários sintam-se a vontade em pensar que um atacante guarani não pode oferecer muito perigo, porque um ser movido à paixão é capaz de muitas realizações.

Ivan Gonzáles, por incrível que possa parecer você pode beijar esta camisa. Ela lhe pertence pelo amor que você tem ao clube.

Ai esta o link da curiosa estória: http://www.furacao.com/materia.php?cod=34044

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Treinamento Motivacional - Qualidade de Vida Pós Cirurgia Bariátrica

Estou lançando um treinamento motivacional para candidatos a cirurgia bariátrica e qualidade de vida.


Utilizo como ferramenta de coaching uma apresentação de meu próprio caso de vida.

O treinamento tem duração aproximada de duas horas e está direcionado a pessoas que pretendam se submeter ao processo de emagrecimento ou já operados assim como pessoas que pretendam melhorar sua qualidade de vida através de hábitos saudáveis e prática de esportes.
O método de apresentação é por palestra com recursos áudio visuais.

Interessados podem me contatar através do blog para obter maiores informações. Talvez não seja de sua necessidade mas agrdeço por sua indicação.

De Nuno Cobra sobre Ecologia Interior.

Muito do que é bom não custa nada.
O sol, a lua, as manhãs,
o mar, as árvores, as flores,
o canto dos pássaros, a água do regato.
Na pequenas coisas da vida
é que estão os grandes prazeres.
Nós somos o que há de maior importância:
seres superiores,
senhores da vida e da natureza.
Nada se iguala a sentar-se sob uma árvore
e olhar o tempo, percebendo a natureza
que se organiza harmoniozamente.
Somos, a um só tempo, 
temporários e atemporais;
passageiros e condutores; história e fato.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Bebéu

Para quem gosta de cachorro estou postando a foto da Bebéu. Cliente do Luciano e que passou uns dias aqui em casa. Bebéu é da raça Shitzu, muito ativa e carinhosa. Comportou-se muito bem, tirou um pouco o sossego do Tyson, mas ele controlou-se adequadamente como convém a um nobre inglês.
Para quem dúvida a respeito da inteligencia canina veja esta. Bebéu, desde o dia em que chegou aqui não sendo instigada a brincar ou passear passava suas horas deitada olhando para a porta de entrada, como se estivesse esperando o momento de voltar para sua casa. Dava dó porque pudemos comprovar que os cães quando não estão no seu ambiente sentem a falta de seus donos e do seu espaço.
Valeu a experiência, para ela que conviveu conosco em ambiente totalmente diferente ao seu e para nós que pudemos desfrutar de sua alegre presença. Lambeijoca Bebéu.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Quero ser leiteiro

Conta uma piada empresarial que uma missão da Sadia foi até o Vaticano propor um negócio ao Papa, eles pretendiam mudar o texto do Pai Nosso. Queriam tirar a frase “o pão nosso de cada dia”, substituir por “o frango nosso de cada dia”. Segundo o concilio que aceitou a proposta o problema seria quebrar o contrato com a fábrica de pães Pulman.

Mais ou menos nesta linha de raciocínio me peguei pensando em quanto vale a expressão: “Ganhar o leitinho das crianças”.

Já parou para pensar qual o interesse dos grandes comerciantes de leite em mantê-la viva no cotidiano do povo brasileiro?
Queira ou não funciona como uma grande campanha subliminar a ser falada espontaneamente pelo nosso povo.

Obviamente aqueles que não consomem leite de modo algum estarão livres desta armadilha, mas quem consome é muito difícil que tenha somente um litro de leite em sua casa, pelo menos dois deve ter, afinal para “garantir o leitinho das crianças” não se consegue somente com um litro, é preciso dois uma vez que quem pretende garantir alguma coisa a alguém sempre tem que pensar no dia de amanhã.

Em verdade esta expressão funciona a favor do sistema, mas não é necessariamente subliminar e longe esta a minha pretensão em querer provar que isto é algo pensado. Atualmente chamam-na de “viral”, pois ela esta permeada na sociedade como um vírus de gripe e de alguma forma atende a um objetivo. Quando você menos espera pegou. Sorte de quem vende leite.


Fui para Docelândia


Se você não tiver como ir para a Disneylândia, faça como eu, de uma passada na Docelândia.
Fica ali na Francisco Derosso, quase Xaxim, o lugar não é o mais central, mas vale a pena o passeio. A confeitaria representa bem o estilo “BBB”, não é Big Brother Brasil, quis dizer Bom Bonito e Barato. Doces de tamanho grande, bem feitos e com preços bem menores do que se paga em outras confeitarias tradicionais.
Já sei o que vai dizer. O doce é barato, mas em compensação o que se gasta de gasolina. Pense no lúdico.
Domingo à tarde depois daquela soneca do almoço, fazer o quê?
Pega a mulher e as crianças (nunca as mulheres e a criança que não dá certo) e vai comer um docinho.
Eu aprovei.

O Analfabeto Político - Berthold Brecht

O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.


Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.


O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.


Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.




(Berthold Brecht)

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Profissão Perigo

Circulando pela cidade nesta sexta-feira, próximo ao teatro Guaíra, ou como diria a Xuxa “tchiatro”, encontrei a seguinte cena.
Um trabalhador montado numa escada, trabalhando próximo a rede elétrica falando ao telefone celular. Estava amarrado ao poste com seu cinto de segurança (EPI) e nem foi multado; agora, tente usar o celular ao volante mesmo usando cinto de segurança pra o que acontece.
Fico imaginando o que poderia estar falando ao celular. Algo como:
- “Querida, vou chegar mais tarde hoje por estou montado numa pilha de coisas por fazer”.
- “Mãe, você estava certa quando falou que se viesse pra capital subiria na vida”.
Imaginação à parte o que o cidadão faz é perigoso e deveria ter mais cuidado com a própria vida.



Ainda ouvi esta numa ante sala de cliente:
O que é smart?
Do inglês quer dizer esperto.
Não, é aquela tintinha de pintar as unhas no interior.
Ai. Bom final de semana.

A sociedade do porco com a galinha

Hoje cedo fui participar de uma apresentação de uma nova empresa com pretensão de estabelecer parcerias. Em hotel no centro da cidade, todos os participantes foram bem recebidos com um café da manhã. Tudo pronto para impressionar.

Acomodados na sala o gerente comercial começa sua apresentação. Tudo muito bonito, muito lindo me apresentam um portifoglio com mais de setenta produtos, não bastasse à generalidade de ação escapa na conversa que podem fabricar mais de trezentos produtos.

Uau! Abri o olho.

Macaco velho que sou me liguei na dialética da apresentação. É óbvio que numa situação destas só se fala em coisas boas, tudo é perfeito, os problemas, normalmente, começam a aparecer depois que se assina o contrato. Em seguida mostram uma margem de lucratividade três vezes maior do que as conhecidas no mercado.

Uau! Abri o outro olho.

Estava eu diante de uma nova General Motors? Enquanto o monólogo seguia comecei a buscar subsídios para desmontar a retórica. Passei a mão no catálogo sobre a mesa, busquei o endereço e uma imagem da empresa. Não encontrei. Em seu lugar a foto de uma maquete.

Bingo! Peguei, como se diz no jargão policial: “A casa caiu”.

Não tive dúvidas, peço palavra e pergunto se a indústria esta aberta a visitas. Como resposta ouvi um engasgo. Algumas desculpas, dizendo que as condições não eram adequadas devido à alta produção industrial e a uma mudança da sede que fica na região metropolitana para a próxima Blumenau.

Blumenau?

Não fiquei até o final para saber do epílogo, pois para mim uma situação como esta se resume a uma palavra: Problema. Assim como na vida pessoal, no mundo empresarial também se escondem, se maquiam, se fantasiam situações. É bem melhor jogar, conviver com pessoas e empresas verdadeiras.

Mas ainda que no mundo dos negócios existe uma fábula que explica bem a relação de parceria: Dizem que a galinha propôs ao porco uma sociedade. Ela queria montar uma fabrica de omelete com bacon. O que seria muito interessante para ela, pois o fato de fornecer ovos não lhe tiraria a vida, já o porco coitado que entraria com o bacon seria sacrificado. Questionada pelo porco sobre esta situação respondeu a galinha: “No mundo empresarial, numa sociedade, sempre alguém tem que perder e alguém tem que ganhar”.

Pense nisto.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Em total comunhão com a natureza


Após o polemico texto de despedida e um feriado muito bom estamos de volta.
Ainda para coroar o “dolce far niente” dos últimos dias, chegando em casa fui ver meu time contra o poderoso Curingão. Time da globo, candidato ao titulo e com sua estrela máxima “el gordito”, Ronaldo. Nada a reclamar dos últimos dias, na praia, fazendo coisas que gosto, curtindo.
Ontem, acordei cedo, cheio de gás, me preparei e fui pra estrada, literalmente. Isto porque resolvi correr o trecho que separa nossa praia do balneário Capri. Uma estrada de chão batido bem lisa, com pouco mais do que oito quilômetros cortando região inóspita cheia de vegetação. O planejado era ir e voltar por ela.
Como faria um trecho maior do que dez quilômetros, resolvi me alimentar um pouco melhor com frutas e um bom café para despertar. Saio pela estrada do Forte, uns dois mil metros, até o acesso que da a referida estrada. Com a temperatura excelente, disposição e a motivação de estar lendo a Semente da Vitória do professor Nuno Cobra coloco um ritmo mais acelerado nas passadas. Estou em comunhão com a natureza, minha máquina cardio respiratória, posso sentir, esta redonda.
Não muito distante, já depois de percorridos um bom trecho, sinto que algo não esta de acordo, uma convulsão interna começa a se manifestar.
Concluo: Meu Deus! Esqueci de ir ao banheiro.
Longe demais para voltar e sem alternativa higienicamente correta para recorrer. Pensei vou tentar ir até onde der. Sabendo que no balneário encontraria ao menos um boteco aberto para aliviar meu sofrimento. A medida que corria o sofrimento estava pegando, pior do que a vontade propriamente dita passou a ser o psicológico. Sabia que poderia resolver meu problema orgânico a qualquer momento, simples com a imensidão de mata que margeava meu caminho, porém o problema passaria a ser outro. O da higiene propriamente dito.
Não tive alternativa. Acabei correndo pro mato mesmo. E como bom escoteiro que fui, lembrei de pegar algumas folhas umedecidas com o orvalho da noite que foram muito eficientes. Em que pese o inusitado, para um cidadão urbano, perdido no meio do nada, sem alternativas, posso dizer que foi ótimo. Segui correndo, conclui meu objetivo com a certeza de ter feito um programa muito interessante. Em total comunhão com a natureza.

Na foto nossa lareira acesa, numa noite muito agradável em São Chico.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Teiquirizi

Amigos. Esta chegando o feriadão. Devo confessar que estou ansioso por tirar estes dias de folga. Não basta apenas ir para um lugar diferente, acordar mais tarde, enfim, fazer coisas não habituais.

É preciso fazer um contrato consigo mesmo, um acordo de “no stress” com seu espírito. Não importa onde você estará nestes dias, o meu conselho é o seguinte: Relaxe.

Não adianta preocupar-se. Os bancos não abrem, os políticos não trabalham, acho que até os ladrões vão descansar. Portanto, como dizem os americanos: “Take it easy”,  traduzido nas nossas comunidades como: “Teiquirizi”, (assim falou o pai da Queli).

Quer um bom conselho. Se preferir acorde cedo para ficar mais tempo sem fazer nada. Ponha sua roupa mais velha, aquela que você adora, caminhe descalço por um dia, lamba a colher do brigadeiro, não arrume a casa, se puder solte até um pum na sala. Faça coisas não convencionais. Liberte-se das obrigações e da rotina. Deixe o terno, computador e a pasta de trabalho esquecidos em um canto e só lembre-se deles na próxima quinta feira.

Por estas simples razões este blog não será atualizado nestes dias, então não se preocupe você não estará perdendo absolutamente nada. Mesmo porque eu estarei fazendo exatamente o que escrevi acima afinal além do discurso tenho a prática.

Tenham um bom, um ótimo, um excelente feriado.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O que é ser jovem e o que é ser idoso.

Pululam pela cidade as academias para terceira idade, todas instaladas em e praças públicas. Não sei se você já teve oportunidade de parar para ver os equipamentos. Muito robustos e cientificamente projetados para mexer com todos os músculos dos usuários.
Inclusive é muito bom exercitar-se nestes espaços. Causa constrangimento porque está bem escrito na placa: Academia da Terceira Idade.
Não que algum guarda urbano venha a retirar os que ali estão e podem não ser considerados idosos pela idade cronológica.
É bem nesta questão que eu desejo chegar.
O que é ser jovem e o que é ser idoso?
Lembro, certa vez estava chegando da praia, paramos na lanchonete Karina. No mesmo instante em que chegávamos estava parando sua possante moto um casal aparentando seus sessenta anos ou mais, ambos trajados com roupas de couro e adereços. O típico casal que cumpriu sua missão como os filhos e estava curtindo a vida. Ao mesmo tempo encontro dentro da lanchonete um casal muito jovem com dois filhos nos braços, seguiam para casa levando um pacote com DVDs.
Pergunto qual dos casais era o casal jovem?
Os sessentões que passeavam de motocicleta ou os jovens enfurnados em casa assistindo A Pequena Sereia e comendo pipoca?
Portanto, o que nos faz mais jovens ou mais velhos não é a idade cronológica e sim as atitudes. Então se não se sinta constrangido em parar numa academia da terceira idade. Pare e divirta-se como uma criança. Bom feriado a todos.



Pretensão de ser poeta: Poesia para um feriadão.

Final de semana a seu lado

Magnífico, bom, gostoso.
Feriado.


Mar, sol, paz, felicidade.
Apaixonado.


Dormir tarde, acordar cedo,
Dormir à tarde outra vez.
Sonhar acordado.


Sentir a brisa do mar,
O calor do sol, areia nos pés
o gelado.
O sabor da comida,
O frescor da bebida,
Tê-la só para mim,
Amor da eterna vida.

Valha-me São Chico
Todos os santos e anjos
dirão amém
Um homem, uma mulher.
Felizes como mais ninguém.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Curitibano, povo azedo

Medalha do Circuito de Corridas SESC. Primeira Etapa de Curitiba. Interessante desta prova é que por motivos de pura grosseria dos curitibanos que odeiam eventos nos domingos pela manhã foi realizada junto com a tradicional Corrida do Facho. Isto porque a Diretran não agüenta mais receber reclamações dos estressados que saem de carro aos domingos pela manhã e tem que perder alguns minutos enquanto a prova passa. Então marcaram as provas juntas.

Foi interessante correr junto com os representantes do nosso glorioso exército, como diz o seu slogan: “Braço Forte, Mão Amiga”. Pena que não diz nada de pernas em seu lema já que pernas foram feitas para correr. Estava muito legal, foram colocados tanques de guerra de ambos os lados da Candido de Abreu e entre eles passávamos correndo. Valeu a medalha que aparece conquistada na companhia de meu xará.