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terça-feira, 30 de novembro de 2010

O mundo segundo Mike Tyson - Verão

O verão definido por Mike Tyson:

"Período do ano em que todos tiram suas roupas. Menos eu".

Cinemas de Curitiba - Cine Plaza


Começando a falar um pouco sobre os cinemas de Curitiba. Cinemas antigos é claro porque os novos estão muito bem agora dentro dos shoppings. E pensar que já houve tanto glamour com os cinemas que ficavam no centro da cidade. Soube, pelos mais velhos, que ir ao cinema na década de quarenta era uma coisa tão chique que as pessoas colocavam suas melhores roupas e nas filas que se formavam em frente às salas haviam fotógrafos que publicavam as fotos nas colunas sociais. Ir ao cinema, acredite, já foi um lazer muito importante assim como colocar roupa nova para ir a missa e tomar refrigerante no domingo.



O primeiro cinema que lembrei de fotografar é o antigo Cine Plaza, localizado na praça Osório. Nele não passavam grandes filmes, exibindo apenas filmes de produtoras menos expressivas. Detalhe interessante que na frente deste cinema havia uma área ampla com um jardim onde eram colocados os cartazes das próximas exibições.


Hoje o cine Plaza é de uma das sedes da Igreja Mundial do Poder de Deus.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

O consumidor é quem sempre sai perdendo

Estou achando muito inteligente a idéia desta retomada do poder do estado nos morros do Rio de Janeiro. Ainda existe luz nas cabeças de administradores públicos neste país. Porém, tarde da noite estava acompanhando um debate na TV da UFPr quando um dos participantes levantou as seguinte dúvida:

Alguém pensou nos consumidores das drogas?


Vejam. Ao combater o narcotráfico, as forças legais estão reduzindo drasticamente a oferta dos produtos ao seus consumidores. E sabemos que dependência química é uma coisa séria. Logo, logo vai ter muita gente “Noiado” andando pelas ruas do Rio, e na síndrome de abstinência as pessoas são capazes das coisas mais absurdas. Vamos ver.


Tem outro porém nesta história. Em marketing sabemos que escassez de qualquer produto gera procura, e consequentemente aumento do preço do estoque disponível, portanto o melhor investimento no curto prazo na cidade maravilhosa todos sabem qual é. Ou vocês acham que alguém não vai enxergar esta oportunidade?

Abrindo a semana

Passei um fim de semana muito interessante. Daqueles que você, praticamente, não sai de dentro de casa, mas faz coisas incríveis. Tudo movido pela companhia do meu filho Luciano. Que pessoa incrível. Se tem algo que não desejo nesta vida é perder o amor deste filho. Nos damos muito bem, vivemos uma vida harmoniosa a ponto de nos conhecermos pelo “Bom Dia” trocado logo cedo. Uma ligação visceral. Sei que os caminhos da vida o levarão para longe de mim, para perto de sua Mariana especificamente, porém não importa, pois ficará a certeza de seu bem querer, seu respeito, sua admiração e a reciprocidade também.


Não são poucas as vezes que toca o telefone aqui de casa, do outro lado alguém pergunta pelo “Doutor” Luciano, me soa estranho aquele menino que carreguei nos braços hoje tem a responsabilidade das vidas de seus pacientes e por conseqüência da alegria dos donos. Enfim, não importa a seriedade de suas atividades, importa que damos muitas risadas, vivemos muito bem. Certa vez nos deram um limão, dele fizemos limonada, com a casca torta de limão e ainda assim, com o bagaço, conseguimos temperar o peixe.
Esta união se fortalece a cada dia. Feliz de quem tem o amor das pessoas.


Vou dizer pra vocês. No sábado fiz um tour fotográfico pelo centro da cidade, tive uma idéia, resolvi localizar os antigos cinemas de Curitiba. Pedalando pelo centro localizei dez dos antigos cinemas da cidade e no decorrer dos próximos dias irei mostrá-los aqui, vamos lembrar alguns fatos que aconteceram e, principalmente, ver no que se transformaram estas salas cinematográficas que tantos sonhos fizeram-nos viver. Aguardem, vem aí a série “Cinemas de Curitiba”. Boa semana a todos.

Faz Milagres

Quando falo que o Photo-Shop faz milagres, sempre dou uma conotação até humorística à ferramenta como que querendo dizer que na era Photo-Shop não tem pessoa feia, pois ele opera verdadeiros milagres.
Ela ajuda muito é verdade tanto que entendo a fotografia como captura e tratamento de imagem antes da finalização. Faz parte, fotografo que não trata a imagem perde um recurso valioso de melhorar seu produto final. 
Um bom exemplo destes recursos é a imagem ao lado. Notem que a captura foi feita em cores e por auxílio do software consegui descolorir todo o conteúdo da imagem, mantendo sómente o sapatinho vermelho da Dai. Fica uma imagem interessante que cabe bem em qualquer albúm. Nada de excepcional perto da gama de recursos que a ferramenta oferece. Com ela até a Hortencia vira capa de Play Boy. Acredite.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A Dai não toma jeito

Mais uma imagem do ensaio com a noiva no curso de fotografia que estou terminando. A modelo se chama Daí e temos uma estória bem curiosa. Para você ver como o mundo é pequeno. Alias pequeno demais.



Faz duas semanas, no ultimo feriado, estava com Kátia na praia. Pinta aqui, lava ali, arruma o jardim lá. Final da tarde recebemos um convite para irmos a um aniversário em Guaratuba. E como também fomos para descansar fomos ao churrasco de aniversário da Fernanda e do Danilo, amigos que conheci através da Kátia. Na oportunidade conhecemos a Daí que é amiga dos tempos de faculdade da aniversariante. Uma figura espontânea, muito divertida, com muitas estórias engraçadas.


Então, entrando no centro de maquiagem do SENAC aonde fomos fazer nosso ensaio fotográfico dou de cara com quem?
Com a Daí.


Não poderia ter pessoa mais indicada para ser fotografada por quinze fotógrafos ao mesmo tempo. Vocês não fazem idéia do que foi divertido ter a Daí como modelo na sessão, outra pessoa em seu lugar teria se exaurido. Ela foi muito espontânea a ainda nos divertiu com suas maluquices. Valeu Daí.

Na imagem do dia um close que fiz dela no estúdio.
Amanhã, se o tempo colaborar, terei mais um ensaio para fazer.
Bom fim de semana.


quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Ensaio

Estou postando algumas imagens de um ensaio que fiz ontem. Trata-se de duas situações. Uma é a produção de um photobook para noiva. A outra é a produção do making-of, ou seja aquelas imagens capturadas antes e depois da cerimônia e da festa. Espero que gostem.

O mundo segundo Mike Tyson - Escadas

Fala Tyson: "Escadas, elemento arquitetônico de acesso à minha casa. Sem elas não teria condições de chegar até minha cama, minha comida e minha água. Com certeza, sou o bulldog que mais sobe escadas no planeta. Sacanagem. Criadores deveriam fazer uma pesquisa antes de vender seus filhotes, uma das perguntas poderia ser: Mora em casa ou apartamento?"

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

O mundo segundo Mike Tyson - Casa da Nona

Casa da Nona definida por Mike Tyson:

“Passar por esta porta e sentar-se na cozinha valem dois biscoitos”.


Brincando com o Zoom

Chegando em casa ontem depois do curso, deu uma vontade de executar uma imagem que vi em alguns livros. Trata-se de uma captura à baixa velocidade, com a máquina no tripé e no momento do disparo faz-se um movimento de zoom.
Fiz o teste tendo como objeto a igreja de Santa Terezinha. A imagem final fica desfocada, porém o resultado com as luzes que riscam o fotograma dá um aspecto eletrizante à cena.
Bom dia!

terça-feira, 23 de novembro de 2010

O mundo segundo Mike Tyson - Nova coluna


Estou inaugurando uma nova coluna neste espaço. Chama-se: “O mundo segundo Mike Tyson”.
A idéia é mostrar como supomos que um bulldog inglês entende o mundo que o cerca de uma maneira sempre bem humorada. Espero que gostem.


Nesta primeira coluna, Tyson, explica, segundo ele, qual a melhor hora para dormir.


Fala Tyson?
“Toda hora é a melhor para dormir. A próxima será melhor do que a atual e assim subsequentemente”.

Você poderá também, se tiver alguma dúvida existencial, perguntar ao Mike Tyson. Ele responderá sem maiores problemas.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Família Adesivo (merece destaque)

A série Família Adesivo já havia se esgotado como tema para este blog, porém recebi uma imagem que não tem como não publicar. Sem comentarios, só vendo mesmo. Considerando o preço do litro de leite e do quilo do arroz penso que só pode ser brincadeira. Quem fez esta captura foi Luiza, ela mesma que pretende ter quatro filhos ficou arrepiada com a família.
Coitado do cachorro com tanta criança pra puxar seu rabo.

domingo, 21 de novembro de 2010

Relação Visceral

Este fim de semana tive meu primeiro trabalho profissional com fotografia. Fui fazer uma reportagem num festival esportivo. Incrível sensação, misto de responsabilidade e ansiedade para que tudo corresse bem, como efetivamente aconteceu.



Foi muito interessante, sábado acordei cedo e fui fazer meu treino, estava precisando sentia-me um tanto angustiado por conta de meu compromisso. Corri e pedalei, me fez muito bem. Relaxei um pouco, mas as preocupações perduraram. depois de trocar o almoço por um subway parti para o compromisso com o cliente que era das duas às quatro horas. Como falei fui fazer uma reportagem tendo como tema um festival esportivo.


Interessante que em determinado momento da sessão envolvi-me tanto com o que estava fazendo que me desliguei totalmente do publico ao redor, estava mergulhado de corpo e alma no que fazia. A sensação era de que naquele ginásio enorme, ninguém falava nada, só conseguia ouvir o estalar do motor da máquina.


Usei todos os recursos que meu equipamento permitiu, cliquei pouco mais que duzentos e cincoenta vezes. Ao final estava mais suado do que quando acabei meu treino pela manhã. À medida que retornava para casa fui novamente colocando os pés no chão, saí da incorporação. Adorei.


Chegando em casa, tomei um banho, dei uma relaxada e saí. Tinha uma festa para comparecer. Chego lá, encontro muitos amigos, um jantar nota dez. Peço uma cerveja, e em que pese o agito da festa, tento dar uma relaxada. Três minutos depois ouço alguém me pedir: “Tira uma fotografia?”.
É; não tem jeito, minha relação com  imagem é visceral. Vou deixar ela tomar conta da minha vida.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Parece, mas não é


A imagem acima tem um truque.

Quer saber?
Esta curioso?


Não tem muita mágica, apenas o uso de um filtro que me seu resultado final dá esta impressão de velocidade. A imagem foi capturada da janela de casa e a sensação é que os carros estão num tremendo racha. Nada disso eles tinham acabado de sair do cruzamento da Vicente com a Francisco.


Usei um filtro para obter esta sensação, este material é da época em que se usavam filtros para este tipo de resultado, hoje os programas de manipulação de imagens fazem isto mole, mole.

Amanhã tenho trabalho, uma reportagem fotográfica de uma atividade ao ar livre, se o cliente autorizar postarei alguma imagem pra vocês. Bom fim de semana.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Vou correr o risco

Ontem quando falei para Kátinha que havia fotografado pessoas nuas no curso de fotografia que estou fazendo ela ficou espantada.



Prometi mostrar aqui no blog uma imagem. Fui atrás dos modelos para conseguir sua permissão, afinal eles serão expostos publicamente. Num primeiro momento eles não queriam nem falar sobre o assunto.
Esperei muito e não tive retorno. Sendo assim, resolvi correr o risco jurídico de publicar uma das imagens no blog.


Peço que vejam a imagem com olhos artísticos, sem a malícia que um corpo desnudo pode provocar na imaginação das pessoas.
Aos modelos minhas sinceras desculpas pelo deslize, não resisti.

Para pensar

"Se a existência é anterior à essência, então o homem é responsável pelo que ele é, toda pessoa tem posse de si mesma como ela é e toda a responsabilidade por sua existência recai somente sobre seus ombros".
Jean Paul Sartre.

Ish! Peguei pesado,mas o pensamento acima faz parte do livro que estou lendo sobre pensamento crítico. O artigo esta no capítulo que fala sobre livre arbítrio. Bom dia.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Achei ótima

Ontem, minha esposa e eu estávamos falando de viver ou morrer. Então, eu lhe disse:

-Nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo somente de uma máquina e líquidos. Se você me vir nesse estado, desligue tudo o que me mantém vivo, por favor!

Ela se levantou, desligou a televisão, o computador , o ventilador e jogou minha cerveja fora.

Melhore sua luz

Iniciei ontem um treinamento em fotografia. Foi muito encontrar gente que tem a mesma afinidade. Sempre levantando discussões de assuntos que interessam a todos. No meio das conversas notei que existem problemas inerentes a todos os fotografos. Chama-se flash.

O coordenador explicou que fotografia sem flash trata da luz refletida, já a fotografia com flash trata da luz incidente. E aí esta a grande mágica dos grandes da fotografia. Saber trabalhar com a luz artificial criada a ponto de fazê-la ser percebida como natural.
Por esta razão as cameras amadoras tem este flash que sempre "chapa" a imagem, é só prestar atenção nas sombras que aparecem atrás das pessoas. Ou também acabam por alterar o tom da pele das pessoas. Estes equipamentos (flash integrados) não possibilitam que se façam regulagens de intensidade e de rebatimento o que poderia corrigir estas distorções.
Não podendo controlar a luz da sua camera, sugiro que você diminua a intensidade do flash de sua camera amadora usando a sua mão para esconder parte da luz emitida pelo flash. Isto só vale para fotos a curta distância.
Pode fazer isto, mas para eternizar momentos importantes de sua vida não chame um primo. Chame um fotografo.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Apócrifo não.

Este negócio de blog é muito interessante.

Sinceramente, não pretendo ser unanimidade. Mesmo porque toda a unanimidade é burra. Então é normal que um ou outro leitor tenha posição diferente da minha ou queira expressar sua opinião ou até mesmo corrigir algo que o escriba aqui tenha escrito e que não corresponda a realidade com clareza. Tudo bem, o espaço esta aberto para quem quiser se manifestar.


Porém, atentem a uma coisa. O nome do blog é “Aberto ao Público”, e por assim ser preza pela clareza, integridade e responsabilidade de quem participa.
Os comentários quando realizados, vem primeiro para apreciação do gestor do blog, casualmente chamado Renato De Luca, eu mesmo. Isto para evitar que sejam publicadas mensagens inconvenientes, agressivas e que não se enquadrem com a idéia que tenho de manter este espaço.


Vocês fazem idéia do alcance que tem uma ferramenta destas?
Acompanho as estatísticas de acesso e mensalmente temos mais de dois mil acessos, visualizações de locais tão distantes como Canadá, África e Europa.
De tal forma os comentários recebidos são lidos e se estiverem de acordo com os preceitos esclarecidos acima serão publicados, em hipótese alguma serão publicados comentários apócrifos; apócrifo é o popular “remetente desconhecido”, pois creio quem tem o livre arbítrio de escrever alguma coisa que poderá ser lida por toda a rede tem que ter responsabilidade de assumir sobre o que escreve.
Fechado?


Uma boa semana a todos. Depois de um feriado maravilhoso estamos aí. Depenados, mas cacarejando.
Grande abraço.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Para pensar

"Estamos sempre nos tornando o que somos".
Rilke, poeta alemão.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Provérbio Chinês

"O sucesso tem mil pais, mas o fracasso é órfão de pai e mãe".

Meu Habitat - Universidade Federal do Paraná


Minhas homenagens à Universidade Federal do Paraná, entidade da qual tenho orgulho de ter sido seu aluno. Cursei Publicidade e Propaganda na instituição. Entre os anos de setenta e nove e oitenta e dois, apenas para referência, anos do governo Figueiredo, final do período de repressão imposta pelo governo militar, início do período da abertura política. Bom tempo para ser estudante universitário aquele. Éramos como crianças que ganhávamos a liberdade de poder fazer o que desejássemos numa idade em que questionávamos tudo. Havia um misto de medo e poder em tudo o que fazíamos.



Não estudei no prédio da foto, freqüentei o edifício Dom Pedro I, o da reitoria, oportunamente posto a foto dele e aproveito pra contar outra estória. Este prédio, o da Praça Santos Andrade, abrigava o curso de medicina, e outros da área. Ainda lembro dos amigos e professores da gloriosa Federal. E quem se esqueceria da Lucrecia, do professor Hélio, da temível Lindacir de Estatística. Só uma turma de amigos bem interessante para passar pela provação dos bancos universitários, por sinal bancos bem duros os da Federal, já eram desde estes tempos, mas que ficaram ainda mais sucateados com o passar dos anos. Turma boa, desta época tenho amigos que cultivo até hoje, Hamilton (gaúcho), João Batista, Enio, Ulisses e Plínio fazem parte de meus contatos mais freqüentes.


Recentemente convidei o Hamilton para juntos assistirmos uma partida de futebol, quem diria, não faz muito tempo dois rapazes agora nos vemos sentados dois senhores com a calva e os cabelos brancos e uma bagagem de vida imensa, sinal dos tempos. O tempo passou, porém não estamos destruídos e abandonados como a nossa velha Universidade.
Mesmo assim eu tenho orgulho do diploma que trago comigo, diploma da Universidade Federal do Paraná.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Turbina à prova de balas

Não me contive. Mulheres turbinadas, desculpem.

A matéria saiu num site de notícias policiais de nossa cidade. Trata-se de um caso em que um empresário tentou matar um traveco dentro de seu flat por conta do acerto do programa.
Vejam o que disse a “boneca” em determinado momento de sua entrevista:


Deste momento em diante, Susi disse ter desmaiado e só acordou quando a jogaram para fora do carro num matagal. “Depois de me jogar, ele deu o segundo tiro, que me acertou o lado esquerdo do peito. Era para matar”. A travesti só não morreu, porque a bala ficou alojada em sua prótese de silicone, impedindo que o projétil atingisse o coração.


É mole? Salva pela turbina. Pois bem estou até vendo uma grande oportunidade de mercado po conta do ocorrido. Prótese à prova de balas.


Imaginem a cena.
O marido pergunta à esposa: Querida quer um carro blindado?
E ela responde: Amor se esquece que minha turbina resiste a tiro de AR-15?


Para provar tem a imagem da dama de paus (sem “s” é claro) toda arrombada. Ossos do ofício.
Esta com dózinha?
Leva pra casa, leva.

A terceira dentição


Olha o Luigi aí, gente!

Sempre simpático, de sorriso fácil, um verdadeiro bonachão. Também tudo de bom e na hora certa só podem deixar a pessoa com esta cara de satisfação. Gostei muito nesta imagem do tom de pele e da suavidade obtida na iluminação.


O Luigi é filho de meu sobrinho Ronald e da minha dentista Luciana, a responsável por meu sorriso mega, hiper, ultra-bright. Que não é implante e nem chapa, a vulgar perereca. Muito pelo contrário, ainda tenho dente de leite, um remanescente da tenra idade que insistiu em ficar.
Estava a filosofar sobre a dentição humana. Sabem que temos duas dentições ao longo de nossas vidas. A chamada “de leite” e a definitiva. Pois veja, chegando aos cincoenta e preocupado com a dentição para o restante de meus dias, cheguei à conclusão que pela evolução humana já esta mais do que na hora de desenvolvermos uma terceira troca de dentes naturais já que depois dos cincoenta a terceira troca existe, porém por conta dos dentistas e suas técnicas com implantes, pivôs, dentaduras.


Isto se justifica porque estamos, cada vez mais, aumentando nosso tempo de vida e, infelizmente, a nossa dentição não esta preparada para este over time de trabalho. Imaginem chegar aos cincoenta e começar a trocar a dentição novamente, seria realmente engraçado.
Enquanto isto vamos cuidando da cremalheira, gente!

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Filhotes de Photo Shop

Logo no dia em que postei uma imagem trabalhada no photo-shop recebi um e-mail de meu compadre com imagens comparativas da Geise Arruda.

O que é, e como ficou para ser a musa da revista Sexy. Ou seria melhor dizer, o que fizeram com ela para transformá-la em capa de revista.


Eu não duvido de mais nada desde quando a revista Play Boy tornou a Hortência publicável (a rainha do basquete), porém o caso da Geise é digno de um Oscar de efeitos especiais.
No topo de meus cincoenta, ponho-me a pensar de como nós homens somos bobinhos. Engolimos fácil, fácil, falsas deusas, pretensas ícones da beleza e sensualidade. Não eximo desta crítica também as mulheres que compram seus “Adonis” turbinados por programas de computador, ou será que alguma leitora baterá o pé em dizer que Gianikini não leva uma correçãozinha de computador.


Fica esperto, povo! Verdadeiro sou eu, é você, é sua mulher que acorda descabelada e tem aquela gordurinha ociosa no quadril. Somos reais, no resto, se preferir sonha com a Geise Arruda uma deusa de estória em quadrinhos que na essência concorre com a Mônica do Mauricio de Souza, pois ambas são personagens.




Reconhecimento

Parabéns Adversários!
Vocês conseguiram.
Estou torcendo pelo tri-campeonato.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Sonhos...

Estou publicando uma imagem manipulada. Resolvi dar um título a ela. Chama-se:

“A vida pode ser em preto e branco, mas os sonhos são sempre coloridos”.
Uma Ferrari é sempre um sonho com cores fortes com que os homens sonham desde pequenos.

Pavão Misterioso


Mês passado fomos a uma festa num dos prédios do Ecoville. Junto ao salão de festas encontrei este folgado pavão fazendo pose sobre um banco do parquinho.



Curioso que ninguém no condomínio assumia o pavão. Ele deve ser habitante da região e passa de prédio em prédio conforme sua vontade. Não é a toa que o bairro se chama Ecoville e os moradores convivem harmoniosamente com a natureza. E se o bairro for ecologicamente correto começo a temer. Claro, deve existir uma cadeia alimentar estabelecida. Isto implica na existência de zebras, rinocerontes, leões e outras espécies.
Ou será a ave apenas o Pavão Misterioso?

Congestionamento...

Chegará o dia em que teremos congestionamento de gente no Parque Bariguí. Com a chegada do calor e junto o horário de verão o curitibano sai de casa, sai do trabalho ou nem vai e vai pro parque.

Eu nunca havia visto a pista de caminhada com tanta gente como ontem ao final da tarde. Culminou que na parte mais larga da pista agora é compartilhada com bicicletas, se você observar dividiram a pista ao meio com uma faixa delimitando o espaço para pedestres e bikes. Logo o espaço para quem caminha ou corre ficou mais estreito. Entope de gente.


O problema maior é que o curitibano, assim como no trânsito, comporta-se muito mal quando caminha. Deve ser algo sistêmico. As pessoas caminham na faixa contrária, ou devagar demasiadamente, certas vezes param repentinamente. E como ocorre com os veículos, para quem esta correndo, torna-se um problema frear bruscamente ou buscar um desvio. A melhor coisa que se tem a fazer em dias como ontem é correr pela grama, tem que fazer um treino off-road, claro tomando o devido cuidado com as carimbadas dos agradáveis cães curitibanos e seus donos mal educados.


Tamanha voracidade do estado em arrecadar com multas, não esta distante o dia em que teremos DIRETRAN multando o cidadão.
Já imaginou?

Ouvi esta no domingo e compartilho com vocês: “Deus não permitirá que eu morra sem realizar todos os meus sonhos”.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Clark Kent ou Super-Homem?

Bom dia!

Não foi preciso muito tempo depois de assumir minha nova opção profissional para descobrir que fiz a escolha certa. Já no sábado à tarde tive uma sessão fotográfica para um book da Ford Models. É mole?
Grande estréia. Esta pensando o quê?


Muito legal, resolvemos fazer a captura em local aberto, escolhemos um parque e lá fomos, eu, a produtora e a modelo. Alguns anos atrás diria que “Queimamos alguns filmes”, atualizando a expressão ficaria assim, “Enchemos o cartão de memória”. Muito bom trabalhar com quem conhece do assunto, fica fácil, eu só me preocupei com a qualidade das imagens que fazia, a produtora orientava a modelo fazendo com que ela se postasse de acordo, o que ela fazia muitíssimo bem.
Pena que não posso mostrar as imagens ainda pra vocês, a produtora e a agência pedem exclusividade por um tempo e elas ainda estão na fase de pós-produção. Oportunamente passarei o link para vocês.


Era isto. Esta na hora de tirar a roupa de fotografo e vestir a de representante tal qual Clark Kent fazia, ora jornalista, ora Super-Homem. Boa semana para você.

Posto mais uma imagem da 1ª Comunhão da Larissa.


sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Renato De Luca - Fotografo

Preciso contar uma novidade para vocês. Dizem que o trabalho ideal é aquele que você faz por prazer. Com meu atual ritmo de vida profissional, pessoal assim como de meus próximos, estava eu ficando com algumas lacunas de tempo a serem preenchidas. Tempo é dinheiro. Então pensei: Porque não fazer alguma coisa que me ocupe e também me de algum ganho extra?
Passei muito tempo pensando, pensando. Muitas coisas passaram pela minha mente. Fazer outra faculdade, prestar serviços comunitários, formatar algum negócio. Pensava muito, não encontrava a resposta. Incrível como nosso cérebro trabalha automaticamente. Mês passado, num determinado momento aparece a resposta. Baseada justamente no conceito de fazer o que se gosta, comecei a formatar uma maneira de trabalhar com fotografias. Estudei bem a auto-proposta, conversei com muita gente, pesquisei e formatei uma maneira de trabalho. Passando por esta fase de estudos saí a caça de equipamentos, realizei investimentos e de posse das máquinas passei um tempo praticando e me atualizando. Como sabem gerenciei
os negócios da Kodak por anos e foi fácil entrar em contato com este segmento e respirar novamente ares de fotografia.
Hoje tenho a satisfação de lançar neste espaço a minha proposta de trabalho. Estou adquirindo mais uma faceta profissional: Renato De Luca – Fotografo.
Minha proposta é trabalhar com fotografia social e institucional. Então pretendo dar atendimento a atividades sociais como festas, eventos e outras ações, e pelo lado institucional atendendo a eventos empresariais como feiras, congressos, reportagens de modo geral.
Formatei uma maneira bem interessante e diferente de trabalhar.Pratico a fotografia criativa e com enfoque no ser humano. Muito em breve meu site estará no ar: www.metaponto.com.br
Espero poder mostrar nele meu o trabalho. Por enquanto deixo a sua disposição meus telefones para contato: 041-3232-8398 ou 041-9996-7060 e conto sua lembrança e indicação.
A foto que posto é de um ensaio que realizei na festa da primeira comunhão de minha afilhada Larissa, a modelo ajuda muito o fotografo


Meu Habitat - Teatro Guaíra


O Teatro Guaíra faz parte da vida de todo curitibano. Quem de nós, pelo menos uma vez em sua existência, não adentrou ao majestoso palácio das artes e eventos?
Eu mesmo conheci o Guaíra de muito pequeno e põe tempo em que fui criança. Naquele tempo nem existia o auditório principal, as peças infantis aconteciam no auditório Glauco Flores de Sá Brito, aquele cuja entrada é pela lateral do hoje popular Guairão que se chama Bento Munhoz da Rocha Neto, o outro auditório, Salvador de Ferrante tem sua entrada pela rua XV de Novembro e é uma sala bastante interessante.
Lembro com saudades um projeto que aconteceu logo que entrei na universidade e chamava-se Projeto Universitário, acontecia sempre às segundas-feiras e trazia dois artistas famosos para apresentarem-se a preços estudantis. Num destes shows Luiz Melodia discutiu com a platéia, pois cantava com ele a jovem Marina que resolveu apresentar-se com uma túnica transparente para alegria geral dos estudantes e é claro que ninguém queria ver homem de ébano no palco.
Uma outra situação bem interessante aconteceu com a cantora Adriana Calcanhoto, que agora até de nome mudou, chama-se Adriana Partimpim. Fomos assistir a uma apresentação sua no teatro Paiol, ela ainda não era famosa e o teatro que é pequeno mal lotou, o show ficou bem intimista. Passada esta aparição, sua música “Naquela Estação” estourou na novela das oito. Deram três meses e ela retornou à Curitiba, desta feita lotou o Guairão para fazer o mesmo show. O que não faz uma novela na vida de um cantor.
Antigamente para ir ao teatro, as pessoas se produziam demais, era atividade para por a roupa de domingo, casacos de pele, ternos e outras coisas. Hoje ir ao teatro, graças a Deus, ficou muito leve e agradável. Para bem de todos o evento perdeu sua pompa, pena que ainda é um lazer caro para ser cultivado com mais freqüência, mas é assim desde quando eu era muito pequeno e põe tempo nisto.         

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Meu Habitat - Parque Bariguí


O que escrever do Parque Bariguí. Já é chamado até de praia de Curitiba, é com certeza o local publico mais procurado na cidade e eu como bom curitibano também sou fã do parque.



Lembro quando nasceu minha filha, aos sábados à tarde por alguma razão tinha que ficar com a pequena. Comprei então um walk-man, que na época vinha com fm e fita K-7 e ficava empurrando o carrinho, fazendo hora no estilo “pai modernoso”. Foi assim com o segundo filho, aos domingos pela manhã, quando o “busun” não custava um real e o parque era mais calmo, tantas foram às vezes que corri atrás das bolas chutadas em direção ao lago, ou mesmo a empinar pipas, quanto pão levei aqueles marrecos. Mais tarde com a chegada do Tyson passei a ir na condição de proprietário onde ele desfila seu corpanzil no seus passeios show.


Se conseguisse contabilizar quantas voltas já dei correndo por suas pistas e as transformasse em quilômetros tomaria um susto. Este reduto aos sábados cedo é local do pessoal da saúde, são centenas de corredores treinando o que deixa a pista com um ar saudável e estimulante a pratica do esporte. Não há nada mais agradável do que ir treinar cedinho no parque e correr com o frescor da noite que cede lugar a um dia quente que chega (Putz! Sacada romântica esta).


Tem quem prefira o lugar como extensão das baladas ou ponto de partida para um romance. Muitos mitos existem por lá além do jacaré, peixes, marrecos, ovelhas e os quero-quero. Acusam o jacaré de ter comido o poodle de uma madame, dizem que as ovelhas serviam de banquete ao antigo prefeito judeu e que à noite o guardas municipais pescam a carpas para seu jantar.
Seja o que for mito ou verdade, o parque Bariguí é com certeza o quintal de nossas casas. Lugar de esquecer os problemas, energizante, local de estar em comunhão com a natureza.


Na foto note um quero-quero cuidando de seu ninho a esquerda em baixo enquanto a vida acontece no parque.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Não será, já é

Como é duro voltar à rotina do dia a dia. Ainda mais quando o fim de semana emendado vem com um tempo maravilhoso como o que se apresentou.

Aproveitei, depois de cumprir com minhas obrigações cívicas, e debandei-me para meu pequeno mundo no litoral. Valeu a pena, em que pese o trabalho que tenho tido para arrumar meu aconchego, voltei a ter a mesma paixão pelo cantinho que sonhei em ter um dia.


Vejam como são os mecanismos psicológicos que desenvolvemos. Certa vez, no passado, o sonho da casa na praia foi vivido a dois, pensando na família, na qualidade de vida dos filhos e na futura aposentadoria. Não deu certo. Precisei então destruir na minha lembrança e deixar com que a casinha (como dizia o extinto Mané) ficasse a deriva, abandonada.


Porém amigos, a vida é maravilhosa, e se reinventa a cada dia, se renasce a todo instante. Eis que eu ressurgindo na vida, como todos que temos o direito à felicidade, reencontro o prazer de viver novamente naquele lugar. Com pessoas verdadeiras a meu lado, este não será mais um sonho, já é uma realidade. Dá trabalho, não é fácil, exige muito suor e dores pelo corpo, porém vale a pena. Esta tudo quase pronto, muito bonito e de bom gosto, logo poderemos receber os verdadeiros amigos no nosso cantinho frente pro mar. E assim vai ressurgindo a casinha, como eu, como você às vezes é preciso se destruir para poder se reinventar. Boa semana quebradinha para você.

Dedico esta coluna à Kátia, responsável pelo meu renascimento.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Meu Habitat - Hospital Geral do Exército


O Hospital Geral do Exército guarda o privilégio de ser umas das raras áreas próximas ao centro da cidade que ainda não foram urbanizadas. Deve valer um dinheirão. Aguardo o dia em que se transforme num gigantesco empreendimento imobiliário e creio que não esta longe.

O glorioso Exercito Brasileiro (“Braço forte, mão amiga”) subutiliza a unidade, mesmo porque não recrutam mais o mesmo número de soldados para o serviço militar fato que justificava a utilização do HGE- 5ª Região como é conhecido. Hoje é muito usado como serviço ambulatorial para seus aposentados, esta cheio de general de pijamas pelas redondezas, e alguma cirurgias não muito grandes ainda são realizadas ali.


Falando em cirurgia, pelos idos de 1974, moravam aqui no prédio dois oficiais médicos. Eu, que já era um hominho, precisava fazer uma cirurgia. Como direi, num local íntimo, precisava fazer a circuncisão, ta é melhor assim, mas eu não sou judeu (que pena). Minha mãe como boa negociante trocou a operação por aluguéis. E lá fui eu ser operado no HGE. Feito o procedimento, no dia seguinte deveria ir fazer um curativo com determinada enfermeira. E eu fui. Só que a singela enfermeira era profissional do exercito, amigos. Imaginem a delicadeza com que fui tratado. Fiz um só curativo e ela deve estar me esperando até hoje para tirar os pontos. Este bravo civil fez tudo em casa, com carinho, a enfermeira não levava em consideração o lema da instituição: “Braço forte, mão amiga”, ao contrário o braço era forte e a mão mais forte ainda.
Em toda esta vida que moro em frente ao HGE posso dizer que só foi disparado um tiro apenas. Certa vez um vigia do posto de guarda atirou em seus colegas que voltavam da festa pulando o muro lateral.


O hospital tem traços de seus comandantes em sua administração, havia um que adorava exercícios matinais, então era possível ver todos os subalternos cedinho correndo pelas ruas internas. Outro descobriu como explorar espaço comercial na esquina onde hoje tem uma placa publicitária que de certo remete lucros para o Ministério do Exército (sic!). O atual comandante adora fazer costela de chão, pelo menos uma vez ao mês seus subordinados atracam-se em luta mortífera com as peças do poderoso ruminante despedaçado e espetado sobre a lenha que queima derramando seu cheiro em todos os bairros próximos como um ataque de gás químico a enlouquecer os inimigos.