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domingo, 21 de novembro de 2010

Relação Visceral

Este fim de semana tive meu primeiro trabalho profissional com fotografia. Fui fazer uma reportagem num festival esportivo. Incrível sensação, misto de responsabilidade e ansiedade para que tudo corresse bem, como efetivamente aconteceu.



Foi muito interessante, sábado acordei cedo e fui fazer meu treino, estava precisando sentia-me um tanto angustiado por conta de meu compromisso. Corri e pedalei, me fez muito bem. Relaxei um pouco, mas as preocupações perduraram. depois de trocar o almoço por um subway parti para o compromisso com o cliente que era das duas às quatro horas. Como falei fui fazer uma reportagem tendo como tema um festival esportivo.


Interessante que em determinado momento da sessão envolvi-me tanto com o que estava fazendo que me desliguei totalmente do publico ao redor, estava mergulhado de corpo e alma no que fazia. A sensação era de que naquele ginásio enorme, ninguém falava nada, só conseguia ouvir o estalar do motor da máquina.


Usei todos os recursos que meu equipamento permitiu, cliquei pouco mais que duzentos e cincoenta vezes. Ao final estava mais suado do que quando acabei meu treino pela manhã. À medida que retornava para casa fui novamente colocando os pés no chão, saí da incorporação. Adorei.


Chegando em casa, tomei um banho, dei uma relaxada e saí. Tinha uma festa para comparecer. Chego lá, encontro muitos amigos, um jantar nota dez. Peço uma cerveja, e em que pese o agito da festa, tento dar uma relaxada. Três minutos depois ouço alguém me pedir: “Tira uma fotografia?”.
É; não tem jeito, minha relação com  imagem é visceral. Vou deixar ela tomar conta da minha vida.

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