Aproveitei, depois de cumprir com minhas obrigações cívicas, e debandei-me para meu pequeno mundo no litoral. Valeu a pena, em que pese o trabalho que tenho tido para arrumar meu aconchego, voltei a ter a mesma paixão pelo cantinho que sonhei em ter um dia.
Vejam como são os mecanismos psicológicos que desenvolvemos. Certa vez, no passado, o sonho da casa na praia foi vivido a dois, pensando na família, na qualidade de vida dos filhos e na futura aposentadoria. Não deu certo. Precisei então destruir na minha lembrança e deixar com que a casinha (como dizia o extinto Mané) ficasse a deriva, abandonada.
Porém amigos, a vida é maravilhosa, e se reinventa a cada dia, se renasce a todo instante. Eis que eu ressurgindo na vida, como todos que temos o direito à felicidade, reencontro o prazer de viver novamente naquele lugar. Com pessoas verdadeiras a meu lado, este não será mais um sonho, já é uma realidade. Dá trabalho, não é fácil, exige muito suor e dores pelo corpo, porém vale a pena. Esta tudo quase pronto, muito bonito e de bom gosto, logo poderemos receber os verdadeiros amigos no nosso cantinho frente pro mar. E assim vai ressurgindo a casinha, como eu, como você às vezes é preciso se destruir para poder se reinventar. Boa semana quebradinha para você.
Dedico esta coluna à Kátia, responsável pelo meu renascimento.
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