Dia das Mães

Então, vamos homenagear as mães?



Tudo e de tantas formas já foi dito. Desta feita quero homenagear as mães falando da sorte que tive de ter uma mãe como a minha.
Sinceramente não sei dizer o que teria sido da minha existência se o destino tivesse me subtraído a mãe quando tinha oito anos de idade. Mãe é mãe. Os homens tentaram impor por muito tempo que a condição de vida humana estava baseada numa sociedade patriarcal. Ledo engano. Vivemos num mundo matriarcal, onde a mulher tem inúmeros requisitos que as distinguem dos limitados homens.


Conheço inúmeras mulheres que fazem das tripas o coração para manterem suas famílias. Mulheres que batalham em um, dois e três turnos de trabalho. Mulheres que se arriscam nas estradas perigosas para poder dar aos seus filhos condição e conforto. Mulheres que se desdobram no papel de mãe e de pai, papéis que jamais um homem fará com tanta assertividade. Estas são as mães que desejo homenagear neste dia.


São mães como Pina, Kátia, Rosana, Nadir, Maristela, Sueli, Cláudia e como tantas mães que conheço, das mais simples, daquelas que diariamente vemos sacolejando nos ônibus urbanos das nossas cidades atrás do melhor para suas famílias às mais abastadas pela sorte. Tenham certeza ambas tem o mesmo afã. Ao contrário das mães que nos últimos dias estão na mídia pilhadas abandonando seus filhos em latões de lixo. Mães de verdade não abandonam seus filhos, nem os rebentos, nem os adultos. Destas o que podemos dizer: Não são mães, nem nunca serão.


Mãe designação divina para aquela que dá a vida e dá amor incondicional. A vocês, mães de verdade, abençoadas por Deus não só pelo poder da geração da vida, mas também pelo amor que nos legaram. Desejo muitas felicidades.

Nota: Na imagem a minha mãe. É ou não é TDB?