Ontem fui almoçar na casa dos pais da Kátia. Uma lasanha e uma maionese dos Deuses. Cardápio a parte, os pais dela como fazem os mais antigos guardam algumas relíquias. E ontem resolveram dar uma mexida no baú de antiguidades.
Eis que de lá saíram varias coisas interessantes, de raquete de tênis usada pelas então crianças da família a radinho de pilha transistorizado. Porém o que mais me impressionou e acabou sendo o sucesso de nosso encontro foi à vitrola Philips que aparece aí na imagem. Em perfeito estado ela animou nosso “encontro gurmetíceo” (gurmetíceo é um termo de Odorico Paraguassú) tocando alguns LPs do Bube.
Sentimental que sou confesso que fiquei emocionado porque lembrei da minha infância marcada por discos e fitas cassetes. E pensar que as pessoas pegavam suas vitrolas e iam alegres para os pic-nics dominicais em algum local da cidade. Faz mais de anos que não compro um CD sequer. Você baixa a música da internet e perde a relação com o artista, não vê a cara dele estampada na capa, não tem a letra da música num encarte, enfim perde a magia. Do jeito que as coisas vão estamos ficando mais práticos, mais frios, a ponto de uma vitrolinha da Philips me emocionar.
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