Lembrei que quando era criança havia um programa na TV chamado: O Homem do Sapato Branco. Tinha lá um apresentador que nem me lembro mais o que fazia que para dar um ar de respeito usava sapatos brancos. Pois bem, coloquei meu calçado a saí pro trabalho parecendo mais um aposentado em férias (Quer visual mais relax do que este?).
Lá pelas tantas do dia precisei ir comprar uma luminária para minha mãe, entrei na nova loja dos Abage, um show de loja especializada em materiais elétricos como faz há anos. No setor de luminárias em busca da minha simplória luminária encantei-me com uma que estava à mostra pendurada na escadaria da loja. Logo veio a idéia de fotografá-la para mostrar aqui no blog. Tirei o celular e enquanto fazia alvo na luminária um vendedor se aproximou. Não tenho a menor idéia da razão do porque este ser acreditou que eu poderia o cliente para a majestosa peça. E desandou a falar das condições, do material, da procedência, enfim tudo o que poderia dizer a respeito da obra de arte exposta. Diante da minha negativa, até seu cartão ele me deu.
Eu, que não perco uma oportunidade, dei muita corda a ele, saí com aquele argumento clássico de que era uma decisão muito séria comprar a luminária sem consultar a “patroa” e fiquei de retornar para darmos prosseguimento à aquisição. Fui embora, por hora, levando uma luminariazinha que custará míseros vinte e cinco reais.
Por quê? Porque o vendedor pensou que pudesse ser eu o comprador da imponente luminária? Fui embora rindo e pensando. Por quê?
Só encontrei uma explicação: Os meus sapatos brancos. Este vendedor assistiu o programa, fez a associação. Virei o homem dos sapatos brancos, pelo menos para ele.
Nota do autor – dedico esta coluna ao Luiz Eduardo, o bom vendedor que me atendeu. Luiz desculpe dei muita corda, porém não serei eu o cliente que pagará a bagatela de treze mil reais pela linda luminária, imagem dela embaixo.
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