O poder do...

Se você olhar o mapa da Europa verá que a Suíça está bem ao centro e faz fronteira com a Alemanha. No entanto na segunda guerra mundial a Alemanha, que invadiu todos os seus vizinhos e também alguns não vizinhos, não invadiu a Suíça.

A pergunta é por quê?

Porque a Suíça como sabemos é um país bancário, e assim sendo guardava muito dinheiro dos alemães. Logo, se entrassem em conflito surgiria uma outra pergunta, desta vez importante para os alemães que era:
Aonde guardar nossas riquezas, principalmente as conquistadas durante a guerra?

Conclusão: Até na guerra, onde afloram os sentimentos mais animalescos dos homens, o dinheiro e as riquezas se sobrepõe.

Salvo pela tecnologia

Convenhamos. A tecnologia é uma coisa maravilhosa. Vou contar para vocês o que aconteceu comigo estes dias e nem tinha me tocado do tempo espetacular em que estamos vivendo.

Sou neófilo com a Alexa. Alexa é a assistente virtual da Amazon que ganhei no natal e está fazendo sucesso no mundo. Mesmo tendo um amigo super fã de automação residencial que meu deu boas dicas de como conviver com a minha, a curva de aprendizado com qualquer coisa nova em nossas vidas é um pouco complexa. 

Pois bem. Havia programado um despertador para meu horário habitual de despertar, 06:45. Fui fazer um de meus trabalhos e precisei ir até a Ilha do Mel atender um grupo que veio de São Paulo. Me esqueci de desabilitar o despertador e parti. No horário programado o despertador começou tocar. Ocorre que eu não estando em casa para dar o comando de parar a tarefa, o sistema entendeu que eu não estava acordando e sua ação foi continuar tocando cada vez mais alto o alarme programado.

Oito horas da manhã eu estava no barco que leva até a ilha quando minha filha e um vizinho me mandam mensagem avisando do incomodo. Uma voz gritando no meu apartamento sem parar. Não fosse a tecnologia eu não conseguiria desligar a trapizonga, coisa que fiz pelo celular, e o barraco estaria formado até o meu retorno. Ainda bem que vivemos num mundo conectado. Salvou a minha pele.

obs.: Sou fã da Alexa

Passeio de busão

Já tenho várias boas estórias para contar provenientes de meu trabalho com turismo. Sábado aconteceu mais uma que ficará para contar nas rodas de amigos.

Lá no TAJ com os turistas equatorianos, médicos e médicas dermatologistas, lá pelas tantas um deles vem até e mim com o cardápio na mão e pergunta o que era saquê. 
Então expliquei que era uma bebida alcoólica consumida no Japão e que no Brasil é consumida como uma caipirinha com kiwi ou morango conhecida com saqueirinha.
Interessados começaram a beber saqueirinha. Gostaram e a bebida passou a fazer sucesso entre os membros do grupo.

Na hora de irmos embora todos embarcaram no ônibus e começamos a fazer as entregas pelos hotéis da cidade. O primeiro hotel a desembarcar foi um hotel na praça do Japão e o ultimo no centro. Quando chegamos ao ultimo hotel, prestes a liberar o motorista para levar o ônibus para garagem, fui realizar uma vistoria rápida para ver se não haviam esquecido nada dentro do carro. 
Qual foi minha surpresa ao encontrar nas ultimas poltronas três médicas dormindo profundamente. Acordei-as e perguntei se iriam descer. Adivinhem que elas deveriam ter descido no primeiro hotel que havíamos parado. Todas rindo muito e se desculpando pelo incômodo foram entregues com segurança no seu hotel. E eu passeando de "busão" na madrugada curitibana.  

Frases e pensamentos

Na verdade não é uma frase, é um verso que extraí de uma música de Chico César chamada Deus Me Proteja.
Espero que seja nosso mantra para a semana que começa. Diz assim: 

"Deus me proteja de mim
E da maldade de gente boa
Da bondade da pessoa ruim
Deus me governe e guarde
Ilumine e zele assim..."

Uma ótima semana protegida por Deus a todos.

Excesso de zelo

Fui contratado para recepcionar um grupo de estrangeiros que vieram para uma convenção. Organizar a parte lúdica das atividades deles.

A operadora lá de São Paulo me pediu para contratar ônibus, pega-los no hotel e leva-los a uma churrascaria específica. Ok! Seria tudo perfeito se a churrascaria não ficasse no lado oposto da quadra do hotel.

Avisei; mas mesmo assim exigiram o transporte. Para não ficar muito ridículo, pedi ao motorista que desse uma circulada pelo bairro, uma espécie de mini city tour. Terminado o jantar, vim com os turistas caminhando pela calçada. Uma maneira deles digerirem as carnes que comeram no jantar e claro deram muita risada.

Curitibanices

Saiu um anúncio de prêmio para a comida típica curitibana. Dentre os pratos a serem votados estão a Carne de Onça e o bolo Marta Rocha. 
Mais do que gostar de ambos os pratos me sinto lisonjeado. Sou um autêntico curitibano. Amo os dois pratos citados na chamada.

Para mim o bolo Marta Rocha, aliás o único que gosto, não sou muito ligado em doce, é o melhor que existe. Aos sábados eu a patroa, compramos um pedaço na Jauense e fazemos aquela gordice no café da tarde.

Já a Carne de Onça, perdoem-me a modéstia, sou o autor da melhor que já comi. Não à toa sou convocado por familiares e amigos para fazer o prato com certa frequência. Acho que eles devem gostar do meu prato também.
E vocês! Quais são seus pratos curitibanos favoritos?

Sincericídio

Cometendo sincericídio. Segue o diálogo...

A pessoa - "Nossa… quanto tempo… você lembra de mim?"
Eu - "Infelizmente!"

Adiando...

Comprei todos os ingredientes para fazer um jantar que estou com vontade. Um talharim a carbonara. Vai bacon, cebola, alho, ovos, manteiga...

A ideia era fazer para o jantar na terça, depois do jogo do meu time. Ocorre que meu filho me convidou para assistir o jogo com ele na Arena. Como aprendi a não recusar convites, aceitei e assim o meu prato ficou pra quarta feira. Um dia a mais de espera. Sem problemas.

Ontem, após o dia em que a diarista esteve por aqui, programei fazer o meu talharim no jantar. No meio tarde, pelo Whats, sempre por ele, recebi um convite. Dizia assim quase que ordenando: "Aqui em casa hoje a noite vamos tomar um vinho. Venha!"
Valendo a regra que minha amada me ensinou: "Nunca recuse um convite, pois quando te convidam é porque as pessoas querem a sua presença".
Lá fui eu tomar uns vinhos na casa dos amigos.

E o meu talharim aguardando na geladeira. O bacon, os ovos, a massa fresca, a manteiga. Enfim, será que hoje sai meu talharim ou você vai me convidar para alguma coisa?

Complementando...

Complementando o post anterior. Hoje uma conhecida perdeu seu filho ainda jovem. Inverteu-se a trajetória normal da história. E como comportar-se nesta situação? 
Podemos até nos confortar com a perda de nossos pais. Mas como suportar a perda de nossos sucessores?

Confesso que ainda não encontrei nada que possa acalmar a dor de uma perda dessas.
Creio que só Deus mesmo.

Reflexões necessárias

A diarista chega cedo e sempre tomamos café juntos quando ela está aqui. Durante o café colocamos os assuntos em dia já que ela vem a cada quinze dias.

Eu gosto de conversar e nossos assuntos sempre me dão uma ideia da vida das pessoas, seus hábitos e seus sonhos. Hoje a conversa foi triste, pois contou que sua mãe teve uma queda e em decorrência teve uma fratura de fêmur. Está internada aguardando cirurgia.

No meio da conversa fiz a ela um questionamento que faço para as pessoas que tem seus pais em avançada idade.
"Você está preparada para perder seus entes queridos?"
Está aí uma questão que as pessoas ou não querem pensar por uma questão de defesa ou realmente não imaginam esta possibilidade.

Como filhos temos a visão de nossos pais como seres indestrutíveis. Creio que seja a ideia normal que adquirimos deles pelas circunstâncias normais da vida. Só que as coisas não são bem assim, e a finitude está reservada a todos. Então, porquê não refletir sobre isso?
Faço isso com as pessoas como forma de alertá-los e induzir a uma reflexão que lá na frente irá amenizar as dores das perdas que obrigatoriamente teremos que passar. Digo isso por já ter passado por esses momentos dolorosos.

E você! Diga aí?
Está preparado para perder seus entes queridos? 

Mudança de hábito

Observando as cenas do seriado que estou revisitando, "As noivas de Copacabana", por ter sido gravado na década de oitenta, portanto no século passado, notei um detalhe que realmente mudou na nossa sociedade.

O consumo de cigarro. Incrível como naquela época era comum os atores aparecerem fumando nas cenas. No ônibus, no trabalho, na mesa após uma refeição. Cenas que hoje são incabíveis tanto em público como em família.

Isso prova a eficiência das leis antitabagistas que tivemos no decorrer desses últimos anos. Realmente, o fumante passou a ser visto como um transgressor, o poluidor da atmosfera, aquele que incomoda a sociedade. Eu que detesto cigarro como não fumante, aplaudo.
Guarde isso como exemplo de evolução da sociedade. 

Santa ingenuidade

No cenário mundial nosso presidente viu uma grande oportunidade: Ser o agente da paz e acabar com a guerra entre Rússia e Ucrânia. 

Deve ter alguma pretensão megalomaníaca, crer que pode despontar no cenário mundial logo em cima de um conflito armado que transcende a história dos dois países. Digo aqui que não sou extremista, nem de esquerda e nem de direita. Nenhum dos dois que apareceram por aí nas últimas eleições me representa. Aqui vai apenas uma constatação.

A ideia central para resolver o conflito, segundo ele, era convocar as partes para um happy hour e dizer a sua maneira depois de tomar uma dúzia de chopes para deixarem as animosidades de lado. Simples assim só na cabeça dele. SQN!

Interessante que se queimou logo no primeiro argumento. Tentando argumentar que os dois lados são culpados pelo conflito, não agradou nem a um nem a outro. Isso não é neutralidade, isso é ingenuidade.

Notícia boa e notícia ruim

Sete horas da manhã de sábado, eu no aeroporto pra resgatar a mulher que retornava do nordeste onde foi a trabalho por quinze dias.

Toda sorridente, chega com o tradicional beijinho. Se ajeita no banco para repousar um pouco afinal viajou a noite toda enquanto trago o carro para casa. Entretanto, me faz a seguinte indagação: "Notícia boa e notícia ruim. Qual você quer primeiro?"

Pedi primeiro a ruim.
Ela: "Segunda cedo volto para Juazeiro".
Assim impactado pedi a notícia boa.
E ela: "Era para ficar lá, mas voltei para passarmos o fim de semana juntos".
Dito de uma maneira tão doce; não tem coração que não fique feliz mesmo com a perspectiva de ficar longe dela mais uma semana. Esta é minha companheira.

Eu no metaverso

Creio que hoje tive um dia bem diferente. Como se tivesse vivido na realidade virtual, no metaverso. Esta a analise que faço diariamente quando relaxo.

Passei o dia todo sem ter contato pessoal físico com nenhum ser humano, só conversas digitalizadas. Pode parecer simples, mas isto me incomoda bastante. Sou um ser humanista. Isso quer dizer gosto do contato humano. Eu gosto de gente.

Seria capaz de contar quantas palavras fui capaz de pronunciar direcionadas a outra pessoa. Bom dia, débito, obrigado e suco. Creio que foram estas que pronunciei. No mais apenas escrevi, formalmente, sobre assuntos cotidianos. Espero que amanhã seja diferente.

Mico aéreo

Para o meu retorno de São Luiz, Kátia baixou no aplicativo da Globoplay quatro episódios do seriado "As noivas de Copacabana", gravado na década de oitenta e reapresentado agora.

Durante o vôo liguei o celular e pus-me a assistir os vídeos. O que não contava é que durante a apresentação apareceriam cenas de sexo quase explícito protagonizadas pelo Falabella e a Patrícia Pilar. Eu entretido na trama esqueci que atrás de mim sentavam-se algumas senhoras que viajavam juntas.

Foi um momento de muita vergonha quando me toquei, virei para trás e notei o espanto e os risos das senhoras. Me ajeitei, posicionei o celular para que elas não enxergassem mais a tela e prossegui assistindo, afinal sexo é bom, mesmo durante o vôo e pagando mico. 

Escândalo e paixão no futebol

Eu sempre tive uma visão um pouco diferente de futebol, embora seja um torcedor apaixonado.
Sempre defini futebol como se estivesse vendo o campo de jogo de cima, observando a linha que divide a torcida que está fora dos profissionais que estão dentro do campo.

Quem está fora do gramado, no caso a torcida, sempre perde. Até mesmo quando o time ganha.
Já os profissionais que estão do lado de dentro campo sempre ganham. Até mesmo quando o time perde.

Querem um exemplo melhor do que está mostrando essa operação policial que prende jogadores envolvidos com a máfia dos sites de apostas?
Mesmo assim não consigo deixar de amar futebol.

Sobre Rita

Triste com a a notícia da morte da Rita Lee. Sobre ela, além das músicas, tenho alguma boas recordações. Vamos a elas...

• Um amigo da Kodak tinha os filhos na mesma escola que ela, no Morumbi em São Paulo. Dizia ele que quando podia ela era a responsável por levar e pegar as crianças na escola, no estilo mãe mais normal do mundo. Assim como fazem a mães aqui na nossa cidade. Pára o carro na frente da escola, recebe as crianças e zarpa pra casa. Inimaginável que essa mãe chegasse em casa pegaria uma guitarra e detonaria um rock cheio de mensagens pesadas.
• Sabia que ela compôs uma música para Curitiba? Pois é chama-se "Normal em Curitiba". E como muitas de suas letras é um deboche. Fez a letra provavelmente em uma de suas vindas à nossa cidade e notou que o curitibano é todo certinho, a cidade é toda arrumada. Recomendo ouvir, está em qualquer tocador de música.

A letra:

Saudades da terra
Daquela vidinha boa
Entre um milagre e uma guerra
Quando Deus era brasileiro
E ria-se à toa
Lá no sul do Cruzeiro
Destino desejo
Santo pandemônio
Saudades do Ozônio
Da minha infância querida


Quero o essencial da vida
Quero ser normal em Curitiba
Saudades da terra daquele planeta azulzinho
Entre Vênus e Marte quando arte era puro dinheiro
E o estranho no ninho
Vinha lá do estrangeiro
New York, Paris
É impossível ser feliz
Saudades da Elis
Da minha infância querida
Quero o essencial da vida
Quero ser normal em Curitiba
Renascer de parto natural
Mamar numa doce muxiba
Crescer num país tropical
Supermercado em Carapicuíba
Manter o ciclo menstrual
Noivar, casar com o Giba
Viver de aumento salarial
Campeã de buraco e biriba
Quero o essencial da vida
Quero ser normal em Curitiba

Viaje leve

Arrumando as malas para mais uma viagem estava pensando na praticidade que se deve ter ao viajar, e olhe que já vi e escutei coisas muito loucas.

Tipo meu falecido cunhado que mesmo em viagens pela Europa não levava quase nada na bagagem pois gostava de ir comprando pelo caminho assim como se desfazia das roupas sujas pelos hotéis por onde passava. Literalmente saia com um armário e voltava com outro.

Tem uma foto minha no aeroporto comparando as malas, minha e da digníssima, a diferença de tamanhos diz muito sobre a diferença de personalidades ao programar uma estada fora de casa.

Falando bem a verdade numa viagem de turismo, como esta que farei, o ideal é levar três peças de cada roupa. Uma para o uso no dia, outra para lavar e uma de suporte. 
Pronto! Dá pra se virar com isso daí.
Recomendo ainda um traje mais adequado para um jantar diferenciado. Calça e camisa. Calçados apenas dois. Um para bater no dia e outro mais ajeitadinho, sendo que ambos podem ser tênis. E se for pro litoral um chinelo havaianas mesmo.
Estão vendo como é fácil e prático! 
Me sigam para mais dicas.

Educação é tudo

Falam muito de quem frequenta o clube do qual somos sócios, dentre os adjetivos já ouvi, metido, riquinho dentre outros termos.
Fato é que desde que por conta do título reconquistado pela esposa, ganhei o direito de frequentar os espaços do clube na qualidade de "dependente". Sou mesmo, fazer o quê?

Falem o que quiser, o lugar é realmente muito bom. Como costumo brincar. Desdentados por lá nem pensar. E em se tratando de educação é o paraíso. 

Sabe um local no qual você se sente como numa cidade do interior? 

Pois é, assim como numa cidadezinha interiorana todo mundo se cumprimenta e se despede quando, por exemplo, dividem um elevador. Além de sociedade é um local aonde as pessoas se reconhecem como sendo pertencentes, e a educação faz parte do relacionamento interpessoal como deveria ser habitualmente em todos os lugares.

Educação é tudo.

Acertei! Foi sem querer, mas acertei.

E ontem recebi várias recomendações para assistir o Globo Repórter que falaria sobra Austrália. Claro que foi de minha esposa, já que minha enteada mora no país e fomos para lá ano passado, nada como assistir o programa e matar um pouco da saudades dela e de nossa viagem.

Tanta recomendação ainda brinquei falando: "Vou assistir só pra ver se a Lu aparece".
Já na cama vejam só o que aparece na TV...
"Boca de caçapa".
Acertei! Não é que ela apareceu na reportagem. A matéria completa está na Globo Play para quem quiser ver.

https://globoplay.globo.com/v/11595354

Pensando alto - É Camila deu certo...

Veja o caso da Camila. Mais velha, menos bonita, nada glamurosa como Diana. Foi amante, não teve filhos, traiu o ex-marido e hoje recebe a coroa de rainha da Inglaterra.

Não desista nunca. Às vezes até as coisas erradas também dão certo.

Orbitando

Você deve saber. A terra, nosso planeta, tem dois movimentos, o de rotação em torno de seu próprio eixo que marca os dias e as noites e o de translação ao redor do sol que marca as estações do ano.
Assim como aterra orbita o sol existem outros satélites naturais que orbitam os planetas. É ocaso da lua nosso único e famoso satélite. Marte tem outros tantos. 

E por que estou falando disso aqui no blog. Porque quero fazer uma analogia a estes fenômenos de como devemos levar nossas vidas.
Aí lhe pergunto. Qual seria o movimento mais importante se fossemos nós os planetas?

A meu ver o movimento mais importante se fossemos os planetas é o de rotação, ou seja, aquele que damos ao redor de nós mesmos, sem orbitar ninguém, sem depender de outro para sobreviver. Tanto o movimento de translação como o de orbitar ao redor de outra pessoa é danoso para nossa felicidade. Isso tem a ver com a frase: "Não deposite sua felicidade nas mãos de ninguém". 
Você é o centro do universo.

Sobre pelotão de fuzilamnento

Sempre gostei muito de filmes da segunda guerra. Com o Youtube então eu me delicio. Sigo vários canais que tratam do assunto. Um deles me deu uma visão diferente da que sempre tive a respeito de fuzilamentos militares.

Sempre soube que num pelotão de fuzilamento composto de doze soldados apenas um tinha na arma a bala real. O que significa dizer que de doze homens apenas um seria letal. Isso para que os soldados tivessem o benefício da dúvida de ser o matador e com isso não adquirissem riscos psicológicos.

Hoje num dos canais que sigo, aprendi que a a composição é bem diferente do que sabia. Na real, sendo doze atiradores, apenas um tem bala de festim (não real). Assim são onze balas reais e uma falsa, isso para que os soldados continuem tendo o benefício da dúvida que de sua arma saiu uma bala falsa e não tenham traumas pela sua atividade.

Claro que sendo apenas uma bala real a chance de provocar sofrimento ao executado é maior do que se forem onze reais. Mas aí entramos na seara do sofrer ou não sofrer do ser executado que denota uma longa discussão.

Dona Maria e o Sabor Secreto

Passagens marcantes do final de semana com as sessenta passageiras que me mandaram lá de São Paulo:

• Na Ilha do Mel. Para subir no morro do farol das sessenta apenas nove estavam dispostas a enfrentar  1 Km de caminhada na trilha mais uma subida de 150 degraus. Fui a frente conduzindo e motivando as que vinham comigo para que ninguém ficasse pelo caminho. Quando cheguei no topo todas estavam lá, inclusive dona Maria Cecília com 76 anos, sobrepeso e detalhe, de chinelo de dedo.  Não me aguentei, no retorno fiz uma homenagem para ela, pincipalmente para motivar as que arregaram. Daí pra frente foi fácil. Qualquer atividade eu começava estimulando: "Dona Maria! Coloca seu chinelinho e vamombora". Não ficou mais ninguém parado. Ficaram todas envergonhadas.
• Em Morretes. Quando chegamos lá para agendar os passeios, os restaurantes querem nos dar o paraíso. Ficam assediando os agentes como se fossemos bois a serem laçados. Na verdade, até dinheiro eles nos oferecem para que levemos nossos grupos em seus estabelecimentos, o que é anti ético aceitar. Estava eu fazendo este trabalho quando num local me deu vontade de fazer xixi. Quando estava indo ao banheiro um garçom me impediu dizendo que precisaria pagar uma taxa de dois reais. Hahaha! Chamei o proprietário, tirei a lista com o nome das sessenta passageiras e falei assim: "Está vendo essa lista? Ninguém dessas pessoas vai colocar os pés aqui." Saí dali e fui fazer xixi em outro lugar.

Coisas que acontecem no turismo que só quem vive aprende. Se quiserem saber qual o restaurante eu fui almoçar, posso dizer. Muito bom, com atendimento ótimo e preço justo: Sabor Secreto.