Confesso que desde quando assisti pela primeira vez um clip de Amy Winehouse fiquei impressionado. Impressionado porque num mundo musical de tantos artistas fabricadinhos, frutos de esquemas de marketing estava diante de uma mulher fragilmente original. Tal impressão também causada pelo seu visual, extremamente agressivo, como que dizendo: Não olhem para mim, ouçam-me apenas.
Para várias pessoas com quem falei comentava da expectativa de vida que ela teria. Sabíamos que, mais cedo ou mais tarde, a notícia derradeira chegaria. Pois bem, foi-se Amy. Foi para a galeria dos artistas que marcaram além de seus dons magníficos pela exposição publica de seus problemas com drogas e álcool.
Todo compulsivo é uma pessoa pedindo socorro, é uma pessoa que não se encontra em seu tempo, esta ou no passado ou no futuro e preenche o presente com alguma coisa. Em algum lugar do firmamento haverá um encontro magnífico, Janis Joplin, Amy Winehouse acompanhadas pela guitarra de Jimi Hendrix. Pena que a MTV não poderá gravar o inédito encontro.
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