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sábado, 11 de maio de 2024

A carne

Hoje, na firma, teremos uma comemoração e o almoço será uma suculenta costela. Isso me faz refletir sobre minha relação com carne vermelha, especificamente com o churrasco.

Poucos sabem, faz um tempo, fiz cirurgia bariátrica. Estava à beira de morrer pelos efeitos colaterais causados pelos 143 Kg que trazia no corpo. O procedimento me fez perder 63 Kg e receber uma nova chance de vida que agarrei e, devo confessar, mudou a minha vida para muito melhor.

A bariátrica sempre traz uma surpresa aos pacientes que se submetem a ela. Algum alimento que antes tinha aceitação passara a não ser bem aceito pelo operado. Isto é quase uma regra. No meu caso foi o churrasco.

Para quem comia numa sentada quase um quilo de carne assada a limitação do estômago permite apenas trezentos gramas. Começa por aí. Sem contar que a digestão da carne é extremamente difícil tronando-se um processo complicado. No meu caso vai um pouco além. Eu peguei uma repulsa pelo churrasco. Evito a qualquer custo. Chego ao extremo de ter repulsa pelo cheiro da carne assando na brasa. São oito horas da manhã, o cheiro da costela esta permeando o escritório e eu já estou satisfeito.



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