Não faz muito tempo quando o tabagismo não era tão combatido os fabricantes de “canudinhos de tuberculose” faziam a festa na mídia. O cigarro foi associado pela publicidade a estilo de vida livre, saudável e poder. A própria Fórmula Um vivia dos patrocínios de poderosas marcas em seus carros. Tanto que com o cerco ao tabagismo aqui no ocidente a categoria do automobilismo mundial esta mudando para países orientais aonde as leis antitabagistas ainda não existem, pobres dos jovens de lá.
Tudo bem. Vai embora a tabaco e vem o que? Sim, alguma coisa teria que ocupar o espaço do cigarro. Pois é amigos estamos convivendo com outra porcaria que estraga a vida de nossos jovens, também associada ao esporte e ao estilo livre de viver. Pior ainda, pois trata-se de um produto que por si só é inofensivo, mas o seu uso esta intimamente associado ao álcool o que leva a outro vício destruidor.
Você deve estar curioso para saber do que estou falando.
Estou falando dos energéticos.
Alguém já presenciou algum consumidor tomando um energético sem estar associado a uma bebida alcoólica?
A idéia que o marketing passa em suas mensagens é de um complemento esportivo, porém o produto é amplamente divulgado nas baladas, uma espécie de rebite branco dos nossos jovens. Uma pena. Preste atenção nisto que estou escrevendo e depois me diz se não tenho razão. Cuidado, se na mochila de seu filho encontrar um Red Bull não fique orgulhoso de que ele esteja praticando algum esporte radical ou se na bolsa da sua filha estiver um inofensivo TNT, não quer dizer necessariamente que ela esteja levantando ferro na academia. Pode ser o alcoolismo entrando na vida deles.
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