Este é um espaço de expor idéias, desenvolver projetos, discutir, relembrar, entreter-se, rir, chorar, pensar. Aqui você encontrará de assuntos sérios aos mais banais, tratados com bom humor e simplicidade sob a minha ótica, o que necessariamente não quer dizer que sejam verdades absolutas. Divirtam-se.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Bruna Surfistinha
E como diria Odorico Paraguaçu: “Resolvido meus problemas sofáticeos”, no sábado fui assistir o filme que conta a estória da Bruna Surfistinha.
Para definir o que senti, diria que é um daqueles filmes que ao terminar você sai do cinema sem querer olhar para as outras pessoas. Chocante. Fiquei impressionado com a veracidade que o filme passa.
Às vezes triste, às vezes repugnante e pretenso em humor a película te leva a uma reflexão sobre a condição da mulher que entra neste tipo de vida, e porque não pensar também sobre os homens que procuram este tipo de mulher. Confesso, eu que nunca me vali deste tipo de serviço, fiquei com vergonha. Vale à pena assistir, é pesado mas veja sob a ótica de um sociólogo que você consegue.
Sábado pensei ter visto fantasmas rondando minha casa. Estranha sensação. Que besteira, fantasmas não existem e ainda mais logo ao meio dia. Xô!
sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Definição de Multimídia
"Uma pessoa multimídia é aquela capaz de postar no twitter e ao mesmo tempo fazer palavras cruzadas".
Casual Day
Acordo cedo, sexta-feira é "casual day", termo usado na Kodak para liberar os funcionários do traje social. Lembro sempre deste detalhe pois toda sexta-feira os engravatados sentiam-se mais à vontade ao trabalhar de jeans e camisa polo. Dava um clima mais leve à companhia.
Eu é que sou feliz, sou casual every day, com este pensamento vou ao armário e escolho a vestimenta. Calça Lee, camisa esporte e calço meu All Star. Sinto-me na década de oitenta. Visto a roupa símbolo da minha geração que por sinal nunca sai de moda.
Seja casual, seja mais leve.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Napoli é
Já tive oportunidade de escrever sobre o dialeto napolitano. Napolitano que passa ao seu linguajar um pouco do seu espírito de malandro, gaiato. Se não sabem o povo napolitano faz um carioca sentir-se ingênuo.
Lembram, em italiano a palavra “trabalho” escreve-se “lavoro”, porém em napolitano é “fadiga” que tem o mesmo significado de cansaço. O mesmo ocorre com a palavra “torcida” traduz-se como “tifo” de febre tifóide, doença.
Pois bem, ontem caiu no meu pendrive uma canção napolitana chamada “Napoli é”, entre seus versos chorosos chamou a minha atenção a maneira como os napolitanos falam a palavra “criança” que em bom italiano é “bambino”, porém o napolitano expressa como “creature”. “Creature” que vem de criatura ou criação, termo que alias usamos quando nos referimos a animais de criação, digo porco, galinha, vaca e outros. O que faz concluir que os napolitanos não estão errados ao buscar esta definição para crianças já que elas tem que ser criadas mesmo, algumas menos e outras bem mais.
Fica o registro de Napoli, cidade tão particular que nem parece que se esta na Europa. É o caos. O sul da Itália foi dominado por quatrocentos anos pelos mouros, árabes, que deram aos napolitanos estas características todas especiais seja no dialeto, nos costumes e nos traços de seu povo. De quem vocês acham que herdei este narizinho arrebitado?
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
O "Fucón" da Nona
Passa logo cedo na TV uma matéria sobre pessoas idosas que dirigem. Eu me lembrei da estória da minha mãe. Se bem recordo ela tirou a carteira de habilitação quando tinha perto de cincoenta e quatro anos. Foi um feito.
Depois de alguns exames no DETRAN foi até a extinta Voupar comprar seu carro, saiu de lá com um fusca 1500 o que mais tarde e segundo ela passou a chamar-se “Fucón”, assim mesmo com sotaque italiano.
Foi este mesmo o meu primeiro carro, ou seja, aquele que “emprestava” sem ela saber nas escapadas de sábado à noite, (emprestava é um recurso redacional para não dizer que eu furtava o carro de minha mãe), coisas de adolescente.
Minha mãe tinha por alguma razão um problema crônico com as dimensões do Fucón, logo e segundo me lembre, quase que semanalmente havia um para lama amassado. Foram tantos que na revenda dona Pina passou a ser reconhecida como a mulher dos para lamas.
Como todo carro este teve muita estória, seja para ela como para mim. Ele carregou muita batata para o restaurante que tínhamos, quase foi roubado em frente à Santa Casa não fosse a intervenção agressiva da dona Pina e tantas outras situações. Mais tarde quando tirei carteira passei a usá-lo legalmente, foi o carro que mais ensebei na vida e, contudo nunca deixei de andar num fusca.
Saudades do Fucón, do tempo que o ESTAR era um disco de cartão que ajustávamos e colocávamos no painel. Faz muito tempo.
Depois de alguns exames no DETRAN foi até a extinta Voupar comprar seu carro, saiu de lá com um fusca 1500 o que mais tarde e segundo ela passou a chamar-se “Fucón”, assim mesmo com sotaque italiano.
Foi este mesmo o meu primeiro carro, ou seja, aquele que “emprestava” sem ela saber nas escapadas de sábado à noite, (emprestava é um recurso redacional para não dizer que eu furtava o carro de minha mãe), coisas de adolescente.
Minha mãe tinha por alguma razão um problema crônico com as dimensões do Fucón, logo e segundo me lembre, quase que semanalmente havia um para lama amassado. Foram tantos que na revenda dona Pina passou a ser reconhecida como a mulher dos para lamas.
Como todo carro este teve muita estória, seja para ela como para mim. Ele carregou muita batata para o restaurante que tínhamos, quase foi roubado em frente à Santa Casa não fosse a intervenção agressiva da dona Pina e tantas outras situações. Mais tarde quando tirei carteira passei a usá-lo legalmente, foi o carro que mais ensebei na vida e, contudo nunca deixei de andar num fusca.
Saudades do Fucón, do tempo que o ESTAR era um disco de cartão que ajustávamos e colocávamos no painel. Faz muito tempo.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
Verdade Histórica
Extraí o texto de um livro de história do Brasil que estou lendo. Trata da definição de uma cidade do Brasil Colônia, diz assim:
“povoado no qual a boa fortuna é mãe da inveja e a má fortuna, do desprezo. Lugar em que para ser grande é preciso tiranizar os pequenos, e para ter com que passar é necessário andar, buscar, correr e lidar”.
Pergunto: Você acha que do século XVIII até hoje mudou alguma coisa?
Corporativismo
Com toda certeza se a sede da CBF fosse em Brasília como ocorre com outras sedes do poder o Brasiliense seria penta campeão brasileiro. É incrível a politicagem que fazem com os times do Rio de Janeiro.
É obvio que isto ocorre afinal os dirigentes da entidade que em sua maioria são cariocas torcem por times da cidade maravilhosa. Hoje deram um título a mais para o Flamengo, no passado criaram uma fórmula mandraque para tirar o Fluminense da terceirona, decisão inédita em que o campeão da terceira divisão subiu para a primeira. Virada de mesa.
Esta é uma das razões porque tenho uma certa aversão às coisas de certos centros. Não que eu seja necessariamente um regionalista a ponto de propor um novo país, mas é por um critério muito simples: Justiça. Apenas isto.
É que nosso estado, o Paraná, em termos de defesa de seus direitos, é um estado “bundão”. Pisa nos pés dos gaúchos pra ver o que acontece, ou dos mineiros e olha até mesmo os baianos tem mais amor próprio do que nós.
Nas mãos dos cariocas da CBF até os paulistas dançam miúdo. Prova esta na briga entre São Paulo e Flamengo pelo título em questão, e olha que os paulistas são corporativistas a ponto de defender seus interesses declaradamente, atitude que também não ocorre por estas bandas, aqui é cada um por si mesmo, pode crer.
Hoje vai ter festa no Rio, irão comemorar um título conquistado no tapetão, coisa mais sem graça. Provavelmente por lá será feriado.
É obvio que isto ocorre afinal os dirigentes da entidade que em sua maioria são cariocas torcem por times da cidade maravilhosa. Hoje deram um título a mais para o Flamengo, no passado criaram uma fórmula mandraque para tirar o Fluminense da terceirona, decisão inédita em que o campeão da terceira divisão subiu para a primeira. Virada de mesa.
Esta é uma das razões porque tenho uma certa aversão às coisas de certos centros. Não que eu seja necessariamente um regionalista a ponto de propor um novo país, mas é por um critério muito simples: Justiça. Apenas isto.
É que nosso estado, o Paraná, em termos de defesa de seus direitos, é um estado “bundão”. Pisa nos pés dos gaúchos pra ver o que acontece, ou dos mineiros e olha até mesmo os baianos tem mais amor próprio do que nós.
Nas mãos dos cariocas da CBF até os paulistas dançam miúdo. Prova esta na briga entre São Paulo e Flamengo pelo título em questão, e olha que os paulistas são corporativistas a ponto de defender seus interesses declaradamente, atitude que também não ocorre por estas bandas, aqui é cada um por si mesmo, pode crer.
Hoje vai ter festa no Rio, irão comemorar um título conquistado no tapetão, coisa mais sem graça. Provavelmente por lá será feriado.
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Boa definição
"A pessoa compulsiva esta ausente do presente. Ela esta ou no passado, ou no futuro e por isto enche o presente com sua compulsão." Achei ótima a definição, vou incluí-la em minhas palestras, não sei quem é o autor.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Rotina de pai
Estava indo almoçar com Kátia. No meio do trânsito encontro com meu compadre Perci. Breve aceno e seguimos nossos destinos. Almoço, e no retorno atrás de mim nos reencontramos novamente. Desta feita compadre trazia os filhos para a escola.
Meu amigo saíra de seu ofício foi até sua casa, almoçou, pegou os filhos e zarpou em menos de uma hora. Que toada. Coloquei-me a lembrar dos tempos em que os meus eram pequenos e fazia parte de minha rotina este vai e vem paterno escolar.
Um pouco de saudades, mas também um grande alívio por eles já estarem grandes e não necessitarem deste suporte. Entrada e saída de escola sempre foi um sufoco diário, imagino o que deve ser nos dias de hoje com o crescimento desproporcional da cidade.
Compadre, boa sorte. Logo esta fase passa e o que há de ficar serão apenas recordações.
Meu amigo saíra de seu ofício foi até sua casa, almoçou, pegou os filhos e zarpou em menos de uma hora. Que toada. Coloquei-me a lembrar dos tempos em que os meus eram pequenos e fazia parte de minha rotina este vai e vem paterno escolar.
Um pouco de saudades, mas também um grande alívio por eles já estarem grandes e não necessitarem deste suporte. Entrada e saída de escola sempre foi um sufoco diário, imagino o que deve ser nos dias de hoje com o crescimento desproporcional da cidade.
Compadre, boa sorte. Logo esta fase passa e o que há de ficar serão apenas recordações.
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
Prepare-se. Vem aí um feriado.
Carnaval vem aí. Com certeza as estradas estarão entupidas novamente, e cada vez mais, pode acreditar. Tenho uma teoria para explicar o caos que se instala nas nossas estradas nestas datas.
Considere que os carros deixaram de ser no cenário econômico um bem de investimento e passou a ocupar sua real situação, um bem de consumo. E como tal é tratado pelos agentes financeiros com linhas de financiamento bastante generosas em termos de taxas e prazos. O que aconteceu?
Ocorre que o brasileiro, apaixonado por carros, deixou de analisar o custo final do veículo e passou a ver o valor da parcela ser paga. Coube no orçamento. Comprou.
Chegamos ao absurdo que estamos hoje, com milhares de carros novos circulando pelas nossas ruas, segundo informações a proporção em Curitiba é de sessenta e cinco veículos para cada cem habitantes. Considere que cada carro leva cinco passageiros, logo estes sessenta e cinco carros transportariam trezentos vinte e cinco curitibanos. De outra maneira significa dizer que cada carro em nossa cidade leva apenas um e meio (1,5) habitante do total da população se é que existe meia pessoa. Quero dizer, é carro pra...
A situação se agrava quando temos que por todo este contingente numa via só. Dentro da cidade para ir do Batel à Vila Hauer existem várias opções de caminhos, porém para ir de Curitiba à Pontal do Paraná existe apenas uma, esta feita a confusão. Portanto, amigo leitor, se esta pensando em viajar no feriado prepare-se, cuide bem do fígado e da gastrite porque o bicho vai pegar.
Considere que os carros deixaram de ser no cenário econômico um bem de investimento e passou a ocupar sua real situação, um bem de consumo. E como tal é tratado pelos agentes financeiros com linhas de financiamento bastante generosas em termos de taxas e prazos. O que aconteceu?
Ocorre que o brasileiro, apaixonado por carros, deixou de analisar o custo final do veículo e passou a ver o valor da parcela ser paga. Coube no orçamento. Comprou.
Chegamos ao absurdo que estamos hoje, com milhares de carros novos circulando pelas nossas ruas, segundo informações a proporção em Curitiba é de sessenta e cinco veículos para cada cem habitantes. Considere que cada carro leva cinco passageiros, logo estes sessenta e cinco carros transportariam trezentos vinte e cinco curitibanos. De outra maneira significa dizer que cada carro em nossa cidade leva apenas um e meio (1,5) habitante do total da população se é que existe meia pessoa. Quero dizer, é carro pra...
A situação se agrava quando temos que por todo este contingente numa via só. Dentro da cidade para ir do Batel à Vila Hauer existem várias opções de caminhos, porém para ir de Curitiba à Pontal do Paraná existe apenas uma, esta feita a confusão. Portanto, amigo leitor, se esta pensando em viajar no feriado prepare-se, cuide bem do fígado e da gastrite porque o bicho vai pegar.
terça-feira, 15 de fevereiro de 2011
Mestre Gonzaguinha
A música nada mais é do que uma poesia cantada em seus ouvidos. Tem gente que gosta dos poetas do funk, outros dos imortais baianos e suas combinações vogais, como bem definiu Lulu Santos: “O que seria da música baiana se não fossem as vogais”. Não sei se nestes casos a afirmação que inicia o texto é válida, mas gosto é gosto e cultura se mede em vários níveis.
Ontem ouvia no pendrive, é agora não se escuta mais música no cd no carro, um cd que baixei do Gonzaguinha. O autor e cantor que morreu num acidente automobilístico próximo a Pato Branco, eu estava na cidade quando aconteceu a desgraça, tive a oportunidade de ver os destroços do carro em que viajava, compôs várias canções de cunho poético e romântico, era filho adotivo de Luiz Gonzaga, o rei do baião, e marcou a vida de quem foi estudante entre os anos oitenta justo no período da abertura política.
Transcrevo aqui a letra da musica “Eu apenas queria que você soubesse” que ao escutar provocou profunda reflexão
Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também
E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé
Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida
Salve saudoso Gonzaguinha!
Ontem ouvia no pendrive, é agora não se escuta mais música no cd no carro, um cd que baixei do Gonzaguinha. O autor e cantor que morreu num acidente automobilístico próximo a Pato Branco, eu estava na cidade quando aconteceu a desgraça, tive a oportunidade de ver os destroços do carro em que viajava, compôs várias canções de cunho poético e romântico, era filho adotivo de Luiz Gonzaga, o rei do baião, e marcou a vida de quem foi estudante entre os anos oitenta justo no período da abertura política.
Transcrevo aqui a letra da musica “Eu apenas queria que você soubesse” que ao escutar provocou profunda reflexão
Eu apenas queria que você soubesse
Que aquela alegria ainda está comigo
E que a minha ternura não ficou na estrada
Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse
Que esta menina hoje é uma mulher
E que esta mulher é uma menina
Que colheu seu fruto flor do seu carinho
Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta
Que hoje eu me gosto muito mais
Porque me entendo muito mais também
E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora
É se respeitar na sua força e fé
E se olhar bem fundo até o dedão do pé
Eu apenas queira que você soubesse
Que essa criança brinca nesta roda
E não teme o corte de novas feridas
Pois tem a saúde que aprendeu com a vida
Salve saudoso Gonzaguinha!
Ronaldo morreu uma vez.
Se bem disse Falcão: “O jogador de futebol morre duas vezes. Uma delas quando para de jogar”. Ontem Ronaldo morreu pela primeira vez.
Deixarei à parte o lado emocional da despedida do “Fenômeno”, bem designado mesmo e vou falar da enrascada em que ele se meteu.
Não poderia ter sido assim. Por tudo o que o craque fez para o futebol seu fim foi melancólico. Pelo seu valor e ao ser preterido pelos super times europeus estava obvio que Ronaldo estava no fim de carreira. Ou seja, para os padrões competitivos europeus estaria aposentado.
E o que fez Ronaldo? Veio ganhar mais alguns caraminguás na terrinha, jogando apenas com seu nome e pondo em risco seu prestigio. Claro que não deu certo. O torcedor do Corinthians esperava muito mais.
Magoado, ameaçado, frustrado e com o corpo em frangalhos nada mais lhe restou do que jogar a toalha. O mundo parou mais uma vez para ver Ronaldo, desta forma para uma triste notícia; sua aposentadoria. Não se iludam que ele saiu agradecido a seu ultimo clube, saiu destruído cheio de rancor, com torcida e com a mídia. Tentou posicionar-se de vítima com a justificativa para seus quilos a mais dizendo que tem hipertiroidismo, nem ele sentia-se bem na posição de gordo, imaginem eu então o que sofri por anos e como agravante de não ganhar o que ele ganha.
Ronaldo nos últimos anos viveu de sua fama. Tive oportunidade de vê-lo atuar por duas vezes nestes últimos tempos. Vocês não acreditam o qual é o aparato que se dispunha no estádio para acompanhá-lo. Chegando ao ponto de dedicarem uma câmera exclusiva a ele, deixando os outros vinte e um jogadores dividirem uma única.
Vai Ronaldo. Você ficará gravado na minha lembrança como um jogador diferenciado, daqueles que não nascem todos os dias e que pela postura dentro e fora dos gramados podem ser intitulados como verdadeiros ídolos.
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Vou não ou vou sim?
Vejam como são as coisas nos dias de sucesso instantâneo.
Dias atrás na praia de Maria Farinha, próximo a Recife, um grupo de rapazes divertia-se bebendo. Segundo eles, lá pela vigésima quarta garrafa, resolveram gravar um clipe no celular. Mas gravar o que?
No som vespeiro do carro colocaram uma música e começaram a dançar. Pronto estava feito o mais recente fenômeno mediático. Apareceu para o mundo a música “Minha mulher não deixa não” que esta tomando as baladas. Tive a pachorra de procurar a letra do hit que é até divertido perto de outras ecas que surgiram no mercado. Em bom “nordestinês” a sonoridade da letra esta na forma de expressão característica que é a supressão do sujeito da oração e a colocação do verbo antes da interjeição negativa. Ficou assim o refrão da musiquinha:
“Vou não, quero não, posso não, minha mulher, não deixa
Não,
Não vou, não quero não.
Vou não, quero não, posso não, minha mulher, não deixa
Não,
Não vou, não quero não. “
Além do balanço, da sonoridade e do humor a música virou resposta clichê pra muito marmanjo casado que tem a patroa nervosa em casa. Se você não esta enquadrado nos versos da canção não se preocupe, o autor esta lançando a outra opção que se chama “Vou sim, quero sim, posso sim”, cujo refrão diz o seguinte:
“Vou sim, quero sim, posso sim,
minha mulher não manda em mim,
eu vou sim,quero sim...
Vou sim, quero sim, posso sim,
porque ninguém manda em mim,
eu vou sim,quero sim..”
Escolha a sua resposta mais a adequada
Dias atrás na praia de Maria Farinha, próximo a Recife, um grupo de rapazes divertia-se bebendo. Segundo eles, lá pela vigésima quarta garrafa, resolveram gravar um clipe no celular. Mas gravar o que?
No som vespeiro do carro colocaram uma música e começaram a dançar. Pronto estava feito o mais recente fenômeno mediático. Apareceu para o mundo a música “Minha mulher não deixa não” que esta tomando as baladas. Tive a pachorra de procurar a letra do hit que é até divertido perto de outras ecas que surgiram no mercado. Em bom “nordestinês” a sonoridade da letra esta na forma de expressão característica que é a supressão do sujeito da oração e a colocação do verbo antes da interjeição negativa. Ficou assim o refrão da musiquinha:
“Vou não, quero não, posso não, minha mulher, não deixa
Não,
Não vou, não quero não.
Vou não, quero não, posso não, minha mulher, não deixa
Não,
Não vou, não quero não. “
Além do balanço, da sonoridade e do humor a música virou resposta clichê pra muito marmanjo casado que tem a patroa nervosa em casa. Se você não esta enquadrado nos versos da canção não se preocupe, o autor esta lançando a outra opção que se chama “Vou sim, quero sim, posso sim”, cujo refrão diz o seguinte:
“Vou sim, quero sim, posso sim,
minha mulher não manda em mim,
eu vou sim,quero sim...
Vou sim, quero sim, posso sim,
porque ninguém manda em mim,
eu vou sim,quero sim..”
Escolha a sua resposta mais a adequada
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Trocando o ele pelo erre
Uma pequena porem hilária estória.
Assistindo ao jogo do Atlético na televisão, Bube chega e não esconde seu comentário: “Eu gosto muito deste jogador, o Creiton”.
De súbito alguém lhe corrige: “É Clayton, Bube”.
Ao que conserta Bube: “Isto mesmo. Eu gosto muito deste jogador, o Craiton”.
Fim de jogo. Bom que o “Atrético” ganhou.
Grande abraço e boa semana, leitor.
Assistindo ao jogo do Atlético na televisão, Bube chega e não esconde seu comentário: “Eu gosto muito deste jogador, o Creiton”.
De súbito alguém lhe corrige: “É Clayton, Bube”.
Ao que conserta Bube: “Isto mesmo. Eu gosto muito deste jogador, o Craiton”.
Fim de jogo. Bom que o “Atrético” ganhou.
Grande abraço e boa semana, leitor.
sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011
Ser ou não ser um LALI
Sob muita chuva, e põe chuva nisto, ontem fui assistir ao jogo da minha paixão antiga, paixão verdadeira. Sem filho em casa, estava eu curtindo minha intrínseca liberdade. E como é bom.
Daí lembrei de um modismo americano sobre o que li faz alguns anos. Diz respeito a estilo de vida. Lá eles chama de “LALI” que é a abreviatura de: “live alone and love it”, que na tradução direta quer dizer: “Viver sozinho e amam isto”, é um estilo de vida de pessoas que por várias condições e opções vivem sós.
Em verdade eu não gosto de viver só, muito pelo contrário, quero é gente perto de mim, porem ter momentos de tranqüilidade faz um bem danado, ajuda você a exercitar a convivência consigo mesmo. E se você não se aturar é porque algo de errado esta acontecendo. É um sinal de que algo precisa mudar.
Momento “LALI” passado, hoje é sexta-feira, dia de ver a namorada, sair tomar aquele chopp e curtir a vida com alguém especial do ladinho, pois bem já dizia o poeta: “È impossível ser feliz sozinho”.
Daí lembrei de um modismo americano sobre o que li faz alguns anos. Diz respeito a estilo de vida. Lá eles chama de “LALI” que é a abreviatura de: “live alone and love it”, que na tradução direta quer dizer: “Viver sozinho e amam isto”, é um estilo de vida de pessoas que por várias condições e opções vivem sós.
Em verdade eu não gosto de viver só, muito pelo contrário, quero é gente perto de mim, porem ter momentos de tranqüilidade faz um bem danado, ajuda você a exercitar a convivência consigo mesmo. E se você não se aturar é porque algo de errado esta acontecendo. É um sinal de que algo precisa mudar.
Momento “LALI” passado, hoje é sexta-feira, dia de ver a namorada, sair tomar aquele chopp e curtir a vida com alguém especial do ladinho, pois bem já dizia o poeta: “È impossível ser feliz sozinho”.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011
A crueldade do futebol
Tenho acompanhado atentamente a derrocada do Paraná Clube. Não sei se como torcedor adversário me dá prazer ver o circo pegando fogo ou se é uma defesa psicológica daquelas vou viver a desgraça alheia como medo que ela se repita com o meu time.
Sempre achei que nossa cidade pelo seu porte tem time de futebol demais. Façam uma comparação com capitais de igual porte à nossa como Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador que possuem apenas dois times de expressão. Baseado neste raciocínio nada mais resta do que aceitar esta condição de time alternativo, mais ou menos como o papel da Portuguesa na capital paulista.
O tricolor das araucárias entrou numa espiral negativa e quanto mais tenta respirar mais falta-lhe ar para encher os pulmões. É triste. Nestas horas que você entende como futebol é cruel, um misto de interesse financeiro com paixão. Uma combinação explosiva. Tenho uma teoria que explica bem o que é futebol.
Penso que futebol se define olhando para um estádio de cima. Do alambrado para dentro do campo todos que ali estão ganham mesmo quando o time perde. Já do alambrado para fora do campo todos que ali estão perdem mesmo quando time ganha. Este segundo espaço é justamente aonde ficam os torcedores. Tá explicado.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
O primeiro beijo a gente nunca esquece
O que é o “ficar” que os jovens fazem atualmente?
Pelo que concluí observando o comportamento de filhos de conhecidos, o “ficar” nada mais é do que a banalização do beijo. Beija-se, beija-se e beija-se. Pena que seja assim, o beijo estando banalizado qual será o próximo gesto a ser desvalorizado pela próxima geração? Não se surpreenda.
Lembro que uma das primeiras festas que fui aconteceu num apartamento aqui na Vicente Machado, aonde hoje tem o Tribunal de Trabalho. Eu era muito novo, quem sabe com dez anos então, não ambientado na festa que era de uma pessoal mais velho fui comer uns brigadeiros escondido no corredor do prédio. No local presenciei um casal que trocava um beijo ardente. Eu nunca mais esqueci daquela cena. Foi a primeira sensação de excitação que tenho lembrança. Saí desta festa pensando em quando teria a oportunidade de beijar uma moça daquela forma. Não era usual ver casais beijando-se daquela forma em público.
Demorou uns quatro anos até que eu conseguisse realizar meu sonho. Foi com uma namoradinha que consegui, vizinha de meu tio, morava lá na Santa Cândida, longe pra cacete, mas afinal o que não se faz um beijo?
Chamava-se Regina, lembro de seu sobrenome, mas não cometerei a sandice de torná-lo público, vai que o maridão dela lê o blog. Talvez não tenham sido os melhores beijos que recebi e muito menos os que dei, mas por serem os primeiros foram inesquecíveis, havia um ritual de proteção para conseguir a façanha, tinha que ser escondidinho e rápido para que primos, amigas e amigos não desconfiassem. E assim os primeiros beijos tiveram a mesma importância que outros gestos que acontecem numa relação.
Será que continua assim? A medida que as pessoas fazem competições para saber quem beija mais numa única noite, que importância tem o beijo?
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Décade de 70 - Lembranças I
Ao escrever o ultimo texto sobre o fim de semana coloquei-me a pensar de como os costumes mudam, principalmente os de consumo. Quem tem lá seus cincoenta anos entenderá melhor do que estou falando.
Quero lembrar um pouco de como eram os finais de semana no final da década de setenta inicio dos anos oitenta. Sábado era dia da feirinha hippie que acontecia na Praça Zacarias, era o sonho de todo jovem vender alguma coisa na feirinha pra levantar uma grana, eu mesmo fiz muita pulseira de fio de cobre com miçangas.
Domingo à tarde era bom ir passear na Batel, passar em frente à Maria Pia, confeitaria que ficava quase em frente ao castelinho do Batel, as meninas mais bonitas da cidade estavam lá, a estratégia era a seguinte: pegava o fusca, reclinava o banco concha, segurava bem a direção formula um, colocava uma fita no TKR que jogava seu som nos twitters da marca Selenium, se considerar com o som automotivo moderno aquilo mais se parecia com um vespeiro.
Quem tinha namoradinha ia dar uns amassos lá no estacionamento do Hamburgão ou do Ilha.
Voltando um pouco mais no túnel do tempo o pessoal que gostava de fazer racha encontrava-se em frente à lanchonete Tipiti Dog, que ficava na esquina da Comendador Araujo com a Brigradeiro Franco e dali largavam com seus Fuscas, Chevetes, Brasílias, Corcéis num trajeto circular que descia a Vicente Machado e retornava pela Comendador. Quem chegasse primeiro ganhava um x-salada.
Os bacanas da época iam ao Jackie-O, discoteca que marcou este período, quem não tinha pro ingresso ia a festa mesmo, que aconteciam nas casas, e toda semana tentava-se entrar em alguma, convidado ou não (o que era muito mais interessante). Sábado à noite nos reuníamos sempre em frente ao prédio onde morava meu amigo Camilo, ali na Frei Caneca, centro. Dali campeávamos algum evento para freqüentar. Era sempre assim, um era o convidado e acabava levando cinco não convidados, os populares perus de festa.
Lembro numa destas em que um dos perus era este ser que escreve acabei tirando uma moça muito bonita pra dançar, tocava uma daquelas seleções de músicas lentas em que aproveitávamos para dar um amassos. Enquanto dançava notei que todos estavam nos olhando. Eu achei que estava abafando com a moça mais bonita da festa. Triste final; determinado momento ela interrompeu a dança falando ao meu ouvido algo assim: ”Podemos parar agora? A patroa esta me chamando pra servir os docinhos.”
Dito isto a um adolescente não preciso dizer que paguei o mico o restante da noite. Estórias que a gente nunca esquece. Até hoje tenho certeza que a moça com quem dancei era mais bonita do que a dona da festa.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
Alegrias
E daí, tudo bem?
Sábado fui assistir a peça “O Chifre” mais uma comédia do amigo e professor João Luis Fiani lá no teatro Lala. Como costumeiramente acontece a peça começou à meia noite, horariozinho quase pro titio ir pra cama.
A peça é baseada na síntese que já foi apresentada no quadro Casos e Causos do programa Revista RPC muito mais elaborada e divertida pois o teatro permite ir mais além do que a TV.
Chama a atenção a performance do ator Joel Vieira no papel do Euclides, incrível como temos bons humoristas em nossa cidade.
Quase duas da madrugada, terminado o espetáculo deu aquela sensação de vazio no meu grande estomago, volto pra casa e ataco aquela batata assada com creme de bacon. Light, light. Tyson ronca na sala e nem se digna a me receber com seu tradicional balanço de rabo. Tombo na cama e apago, amanhã domingo tem mais.
E teve. Atlético, paixão mais antiga, não foi jogo, foi baile. Uhu! Pena que não serve como parâmetro, ainda temos que melhorar muito.
Sábado fui assistir a peça “O Chifre” mais uma comédia do amigo e professor João Luis Fiani lá no teatro Lala. Como costumeiramente acontece a peça começou à meia noite, horariozinho quase pro titio ir pra cama.
A peça é baseada na síntese que já foi apresentada no quadro Casos e Causos do programa Revista RPC muito mais elaborada e divertida pois o teatro permite ir mais além do que a TV.
Chama a atenção a performance do ator Joel Vieira no papel do Euclides, incrível como temos bons humoristas em nossa cidade.
Quase duas da madrugada, terminado o espetáculo deu aquela sensação de vazio no meu grande estomago, volto pra casa e ataco aquela batata assada com creme de bacon. Light, light. Tyson ronca na sala e nem se digna a me receber com seu tradicional balanço de rabo. Tombo na cama e apago, amanhã domingo tem mais.
E teve. Atlético, paixão mais antiga, não foi jogo, foi baile. Uhu! Pena que não serve como parâmetro, ainda temos que melhorar muito.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
Em defesa da Sociedade União Juventus
Recebo alguns comentários sobre os textos que publico neste espaço. Porem alguns em especial chamam atenção. Neste caso especificamente são algumas mensagens sobre a Sociedade União Juventus.
Nossa! Nunca tive como objetivo fazer política por meio de meus textos, logo não tomo partido em defender este o aquele grupo. Só sei que enquanto fui sócio do glorioso Juventus presenciei muita coisa, inclusive sua derrocada. Fui sócio do clube ostentando o número 3051 desde os seis anos de idade, depois assumi o titulo de meus pais e fiquei por mais um bom tempo, pelo menos enquanto podia-se freqüentar aquele espaço sem passar raiva.
Fico feliz que o clube esteja se reerguendo provavelmente a custa do trabalho de gente honesta e bem intencionada e que se disponham a ler este despretensioso espaço e ainda assim comentá-lo. Desejo toda sorte a vocês. Me desperta um sentido de curiosidade. Como estará o novo “Moleque do Batel”, agora deve ser chamado o “Moleque do Ecoville”? Quem sabe venha um convite de algum obstinado dirigente para uma visita às novas dependências do clube e eu possa expor aqui um belo texto e imagens do local. O recado esta dado.
Nossa! Nunca tive como objetivo fazer política por meio de meus textos, logo não tomo partido em defender este o aquele grupo. Só sei que enquanto fui sócio do glorioso Juventus presenciei muita coisa, inclusive sua derrocada. Fui sócio do clube ostentando o número 3051 desde os seis anos de idade, depois assumi o titulo de meus pais e fiquei por mais um bom tempo, pelo menos enquanto podia-se freqüentar aquele espaço sem passar raiva.
Fico feliz que o clube esteja se reerguendo provavelmente a custa do trabalho de gente honesta e bem intencionada e que se disponham a ler este despretensioso espaço e ainda assim comentá-lo. Desejo toda sorte a vocês. Me desperta um sentido de curiosidade. Como estará o novo “Moleque do Batel”, agora deve ser chamado o “Moleque do Ecoville”? Quem sabe venha um convite de algum obstinado dirigente para uma visita às novas dependências do clube e eu possa expor aqui um belo texto e imagens do local. O recado esta dado.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Nomes estranhos (2)
Quando penso que já vi, ouvi tudo em matéria de nomes diferentes eis que o Angeloni brinda-me com mais uma raridade no assunto. Outro dia escrevi aqui sobre a atendente que foi batizada como nome de Queli. Creio que o departamento de recursos humanos deles contrata pelo nome dos candidatos utilizando-se do critério quanto mais estranho mais chance de ser contratado.
Ontem estive novamente lá e fui surpreendido no caixa por uma atendente que falava metodicamente, como se fosse um programa de computador, não me contive e perguntei se ela havia trabalhado com telemarketing, qual foi minha surpresa quando ela respondeu que sim, ficou viciada em gerundismo após dois anos de profissão.
Não bastasse o hilário achado prestei atenção no crachá da moça. Li, reli e quase caí para traz. Eis que o nome da vivente escrevia-se assim: Indy Hanara.
No primeiro momento pensei que seu pai era louco pela categoria de corrida Fórmula Indy, depois vi que ele quis diferenciar o nome de origem indígena Indianara mais comum.
Ainda sobre o mesmo assunto, outra noite assistia a TV Bandeirantes, seu mais novo comentarista esportivo é o ex-jogador e malabarista da bola Denilson. Parei para analisar o seu nome. Veja que interessante: Denilson foneticamente em inglês quer dizer “The new son”, que traduzindo significa “O filho novo”.
Será que tem algum fundamento?
Valei-me Deus, assim não agüento.
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Sobre duas rodas
Hoje estive numa revenda de motocicletas, a observar os modelos fiquei pensando o quão inteligente é o transporte sobre duas rodas. Menos poluente, mais econômico, mais prático do que outro veículo é sem dúvida a grande opção para os grandes centros urbanos.
Eu mesmo, alimento minha apreciação por motos já faz muito tempo, e durante toda minha vida sempre tive uma como opção de transporte. Atualmente com um modelo Honda na garagem não deixo de dar minhas voltas de quando em vez.
Pais e mães dirão que moto é um veículo perigoso, e com toda razão, pois o problema não esta só no equipamento que não oferece proteção ao piloto assim como no piloto propriamente que excede os limites de segurança.
Li certa vez que existem fases a serem vividas para que um piloto de moto chegue a um nível de segurança satisfatório que são:
1ª_ O piloto não conhece os limites do equipamento e respeita-o, por isto mesmo não tem muito perigo nesta fase.
2ª_ A mais perigosa das fases, pois o piloto pensa que conhece os limites do equipamento e domina e acaba por descobrir que não é bem assim a custa de uma queda ou algum susto.
3ª_ Depois de passar por um risco ou situação perigosa o condutor passa a respeitar os limites oferecidos pelo equipamento, a partir deste período os acidentes são mais restritos já que temos um piloto experiente.
Eu tenho uma pratica que sugiro a quem queira andar de moto, toda vez que coloco a chave na ignição eu me alerto de que estou subindo numa motocicleta é como um plug-in que faz com que me mantenha sempre esperto porque no transito não basta cuidar de você tem que se cuidar pelos outros também. Pena que o tempo em nossa cidade não contribua o ano inteiro para que se possa motocicleta o ano inteiro.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Vida boa.
Ontem estive em Paranaguá para uma reunião. Resolvi ir de carona, pois para atender apenas um cliente e da forma rápida como imaginei que seria não compensava ir de carro e nem pagar o extorsivo pedágio, sempre lembrarei outorgado pelo então senhor Jaime Lerner, em que eu jamais darei meu voto e espero que você se lembre disto também.
O compromisso atrasou um pouco e acabei por ficar um pouco mais na maviosa cidade litorânea, lá onde o estado começou. Creio que já escrevi aqui sobre o estado de abandono que encontro Paranaguá sempre que por lá passo. Ontem, porém, devido aos horários reajustado andei por seus bairros e observei que morar em cidade menor é uma maneira bucólica de viver. Famílias reúnem-se ao final da tarde para juntas tomar um bom café e falar sobre sue dia, devem ouvir mais uns aos outros, dar atenção aos mais velhos, enfim deve ser mais humano morar num lugar em que o transito não te consome e a neura da violência não invada sua vida. Fiquei imaginando aquela mesa posta com um café, leite, pão das antigas, o pão de água verdadeiro envolto na farinha de fubá uma manteiga e por fim uma torta gostosa como sobremesa. Quer coisa melhor?
O clima abafado da região faz com que você deixe sua casa mais aberta e se puder até sente-se numa confortável cadeira para ver a vida passar na calçada. Sabe, é como se você fosse mais leve, como se pudesse viver sem alarmes nem travas em casa, imagine a vida sem estas preocupações. Vida de cidade menor, vida de cidade melhor. Mais saborosa. Fiquei com inveja daquele povo, até chegar a hora de pegar o ônibus e voltar pra casa, para minha realidade.
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