Este é um espaço de expor idéias, desenvolver projetos, discutir, relembrar, entreter-se, rir, chorar, pensar. Aqui você encontrará de assuntos sérios aos mais banais, tratados com bom humor e simplicidade sob a minha ótica, o que necessariamente não quer dizer que sejam verdades absolutas. Divirtam-se.
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
Vida boa.
Ontem estive em Paranaguá para uma reunião. Resolvi ir de carona, pois para atender apenas um cliente e da forma rápida como imaginei que seria não compensava ir de carro e nem pagar o extorsivo pedágio, sempre lembrarei outorgado pelo então senhor Jaime Lerner, em que eu jamais darei meu voto e espero que você se lembre disto também.
O compromisso atrasou um pouco e acabei por ficar um pouco mais na maviosa cidade litorânea, lá onde o estado começou. Creio que já escrevi aqui sobre o estado de abandono que encontro Paranaguá sempre que por lá passo. Ontem, porém, devido aos horários reajustado andei por seus bairros e observei que morar em cidade menor é uma maneira bucólica de viver. Famílias reúnem-se ao final da tarde para juntas tomar um bom café e falar sobre sue dia, devem ouvir mais uns aos outros, dar atenção aos mais velhos, enfim deve ser mais humano morar num lugar em que o transito não te consome e a neura da violência não invada sua vida. Fiquei imaginando aquela mesa posta com um café, leite, pão das antigas, o pão de água verdadeiro envolto na farinha de fubá uma manteiga e por fim uma torta gostosa como sobremesa. Quer coisa melhor?
O clima abafado da região faz com que você deixe sua casa mais aberta e se puder até sente-se numa confortável cadeira para ver a vida passar na calçada. Sabe, é como se você fosse mais leve, como se pudesse viver sem alarmes nem travas em casa, imagine a vida sem estas preocupações. Vida de cidade menor, vida de cidade melhor. Mais saborosa. Fiquei com inveja daquele povo, até chegar a hora de pegar o ônibus e voltar pra casa, para minha realidade.
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