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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Ronaldo morreu uma vez.


Se bem disse Falcão: “O jogador de futebol morre duas vezes. Uma delas quando para de jogar”. Ontem Ronaldo morreu pela primeira vez.

Deixarei à parte o lado emocional da despedida do “Fenômeno”, bem designado mesmo e vou falar da enrascada em que ele se meteu.


Não poderia ter sido assim. Por tudo o que o craque fez para o futebol seu fim foi melancólico. Pelo seu valor e ao ser preterido pelos super times europeus estava obvio que Ronaldo estava no fim de carreira. Ou seja, para os padrões competitivos europeus estaria aposentado.
E o que fez Ronaldo? Veio ganhar mais alguns caraminguás na terrinha, jogando apenas com seu nome e pondo em risco seu prestigio. Claro que não deu certo. O torcedor do Corinthians esperava muito mais.


Magoado, ameaçado, frustrado e com o corpo em frangalhos nada mais lhe restou do que jogar a toalha. O mundo parou mais uma vez para ver Ronaldo, desta forma para uma triste notícia; sua aposentadoria. Não se iludam que ele saiu agradecido a seu ultimo clube, saiu destruído cheio de rancor, com torcida e com a mídia. Tentou posicionar-se de vítima com a justificativa para seus quilos a mais dizendo que tem hipertiroidismo, nem ele sentia-se bem na posição de gordo, imaginem eu então o que sofri por anos e como agravante de não ganhar o que ele ganha.


Ronaldo nos últimos anos viveu de sua fama. Tive oportunidade de vê-lo atuar por duas vezes nestes últimos tempos. Vocês não acreditam o qual é o aparato que se dispunha no estádio para acompanhá-lo. Chegando ao ponto de dedicarem uma câmera exclusiva a ele, deixando os outros vinte e um jogadores dividirem uma única.
Vai Ronaldo. Você ficará gravado na minha lembrança como um jogador diferenciado, daqueles que não nascem todos os dias e que pela postura dentro e fora dos gramados podem ser intitulados como verdadeiros ídolos.

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