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quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

A crueldade do futebol

Tenho acompanhado atentamente a derrocada do Paraná Clube. Não sei se como torcedor adversário me dá prazer ver o circo pegando fogo ou se é uma defesa psicológica daquelas vou viver a desgraça alheia como medo que ela se repita com o meu time.


Sempre achei que nossa cidade pelo seu porte tem time de futebol demais. Façam uma comparação com capitais de igual porte à nossa como Porto Alegre, Belo Horizonte e Salvador que possuem apenas dois times de expressão. Baseado neste raciocínio nada mais resta do que aceitar esta condição de time alternativo, mais ou menos como o papel da Portuguesa na capital paulista.

O tricolor das araucárias entrou numa espiral negativa e quanto mais tenta respirar mais falta-lhe ar para encher os pulmões. É triste. Nestas horas que você entende como futebol é cruel, um misto de interesse financeiro com paixão. Uma combinação explosiva. Tenho uma teoria que explica bem o que é futebol.

Penso que futebol se define olhando para um estádio de cima. Do alambrado para dentro do campo todos que ali estão ganham mesmo quando o time perde. Já do alambrado para fora do campo todos que ali estão perdem mesmo quando time ganha. Este segundo espaço é justamente aonde ficam os torcedores. Tá explicado.

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