Este é um espaço de expor idéias, desenvolver projetos, discutir, relembrar, entreter-se, rir, chorar, pensar. Aqui você encontrará de assuntos sérios aos mais banais, tratados com bom humor e simplicidade sob a minha ótica, o que necessariamente não quer dizer que sejam verdades absolutas. Divirtam-se.
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Napoli é
Já tive oportunidade de escrever sobre o dialeto napolitano. Napolitano que passa ao seu linguajar um pouco do seu espírito de malandro, gaiato. Se não sabem o povo napolitano faz um carioca sentir-se ingênuo.
Lembram, em italiano a palavra “trabalho” escreve-se “lavoro”, porém em napolitano é “fadiga” que tem o mesmo significado de cansaço. O mesmo ocorre com a palavra “torcida” traduz-se como “tifo” de febre tifóide, doença.
Pois bem, ontem caiu no meu pendrive uma canção napolitana chamada “Napoli é”, entre seus versos chorosos chamou a minha atenção a maneira como os napolitanos falam a palavra “criança” que em bom italiano é “bambino”, porém o napolitano expressa como “creature”. “Creature” que vem de criatura ou criação, termo que alias usamos quando nos referimos a animais de criação, digo porco, galinha, vaca e outros. O que faz concluir que os napolitanos não estão errados ao buscar esta definição para crianças já que elas tem que ser criadas mesmo, algumas menos e outras bem mais.
Fica o registro de Napoli, cidade tão particular que nem parece que se esta na Europa. É o caos. O sul da Itália foi dominado por quatrocentos anos pelos mouros, árabes, que deram aos napolitanos estas características todas especiais seja no dialeto, nos costumes e nos traços de seu povo. De quem vocês acham que herdei este narizinho arrebitado?
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