Páginas

quinta-feira, 31 de março de 2011

A casa caiu

Certa vez li uma definição que louco é aquele que perde a relação entre causa e efeito. Explicando: Todos sabem que se sair correndo e bater com a cabeça na parede poderá causar sérios danos. Pois bem, o louco vai e bate porque desconhece a conseqüência de seus atos.


Lendo os noticiários policiais a respeito de alguns crimes chego à conclusão que alguns homicidas pensam como loucos. Senão vejam o caso do assassinato da moça lá de Guaratuba e desaparecimento de seu neném. Uma vizinha atrai a moça, mata e apodera-se da criança para algum fim que não vem ao caso. O que espanta é a singularidade do raciocínio da assassina, ela concluiu em sua mente que poderia matar uma pessoa, assumir seu filho sem que ninguém, absolutamente ninguém, fosse reclamar a existências de ambos.


Menos mal que os julgadores não pensam como eu, senão os hospícios estariam muito mais lotados do que os presídios. O mais ardiloso homicida não sabe que por mais planejado que tenha sido o crime, após executado o controle não esta mais em suas mãos, é aí que a polícia chega e diz o clássico: “A casa caiu”. Não há crime perfeito, uma verdade absoluta, pena que alguns ousem duvidar disto.

terça-feira, 29 de março de 2011

O homem que enganou a morte

Morreu José Alencar. Soa-me estranha a notícia, logo tratando de um personagem que tanto lutou pela própria vida. Alencar não morreu, deu um cansaço na morte, zombou dela, e quando ela menos esperava partiu.



Admiro pessoas que como ele lutam de cabeça erguida e com serenidade contra os males mais terríveis, inclusive aqueles que ceifam a própria vida, tem algo com minha maneira otimista de ver a vida. Entendam a cabeça deste homem, transcrevo uma frase sua dita recentemente numa de suas idas e vindas do hospital:
“Se Deus quiser que eu morra, ele não precisa de câncer para isso. Se ele não quiser que eu vá agora, não há câncer que me leve”.


Alencar, descansa que o sossego é merecido. Você venceu.

Tocando em Frente (Paula Fernandes ou Roberta Miranda?)

Estive escutando as músicas da cantora Paula Fernandes em especial a da novela das seis, Tocando em Frente, clássico de Almir Sater, cuja letra coloco abaixo. Incrível como a voz e o estilo de cantar da Paula lembra a veterana Roberta Miranda. Ouçam e tirem suas conclusões:

Tocando em Frente (Almir Sater e Renato Teixeira)

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe
Eu só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei
Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs
É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder sorrir
É preciso a chuva para florir
Sinto que seguir a vida
Seja simplesmente
Conhecer a marcha
E ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou


Bom dia amigo leitor!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Frases e Pensamentos

"Na escuridão foram os dias que passei sem ti. Exatos dezessete mil quinhentos e vinte dias."

Autor: eu mesmo

domingo, 27 de março de 2011

Fomos pro Kanavial com "K" mesmo

Sexta à noite, como costumeiramente fazemos, fomos fazer um “frugal” aperitivo pelos bares da cidade, (Putz! Frugal tirei não sei de onde). Encaminhávamos, eu e Kátia, para o boteco tradicional, aquele que quando entramos o garçom corre pra cozinha, faz o pedido e nos dá boa noite com a cerveja na mão. No meio do caminho um estalo, resolvemos trair nosso boteco. Paramos no Kanavial. O lugar esta mais para lanchonete de bairro do que boteco. Cheio de gente.



Enquanto aguardávamos mesa olhei nas mesas ao redor o que as pessoas comiam. Todo mundo comendo sanduíche (iche). Pois bem, estávamos lá e por lá ficamos mesmo sem ter os aperitivos que esperávamos encontrar. Seguindo a tendência e a orientação do atendente pedimos uma baguete. Os nomes são estranhos a que veio à mesa era intitulado Caminhoneiro, tem Caipira, Sertanejo e outros interessantes. Um espetáculo! Valeu a curiosidade. Recheado com mignon, queijo tomate seco e outras coisas, o sanduba tinha pouco mais de vinte centímetros e estava muito bom. Com duas cervejas gastamos vinte reais. O lugar é digno de ser conhecido, fica na esquina da Don Pedro I com a Rua Castro. Este leva lugar o selo "3 erres" pela qualidade e relação custo benefício.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Dona Lurdes e o pote de...

Passei em frente ao laboratório Frischmann Aisengart agora à tarde e lembrei-me de uma estória bem interessante. Noves fora que minha mãe adora ir lá por conta dos “biscoitinos” que ela leva na bolsa para casa depois de cada exame, coisas da nona Pina.

Quando nasci meus pais trabalhavam duro no restaurante da família. O velho na cozinha e minha mãe auxiliando tanto no atendimento do balcão como cozinhando. Por conta desta situação não podiam deixar este rebento desmamado. Contrataram uma babá para cuidar de mim. Dona Lurdes, na época uma solteirona que passava suas horas a zelar pelo meu bem estar enquanto meus pais davam duro danado.


O tempo foi passando e dona Lurdes ficando conosco não tinha parentes próximos por aqui, e assim sendo dávamos uma assistência a ela. Idosa, certa vez precisou fazer exames. Pela manhã cedo colheu material (xixi, coco) e fomos ao laboratório entregá-los assim como fazer a coleta de sangue.


Nos potes para coleta existe um espaço para identificação. O que ela não preencheu. No que chegamos à recepção do Frischmann Aisengart, feitas as solicitações, a atendente pediu a dona Lurdes para colocar o nome nos potes. Foi o que fez entregando os potes para a recepcionista em seguida. No que recebeu os potes a moça desandou a rir.
Preocupados com o que acontecia fomos ver o assunto. Às gargalhadas ela nos mostrou um dos potes. Estava escrito assim: “Bosta”.


Dona Lurdes que na sua singularidade ou pela idade avançada entendeu que era para escrever o que continha cada pote quando precisava escrever apenas o seu nome. Deu nisto. Estória gostosa de relembrar, além desta passagem guardo muito do carinho com que minha mãe preta cuidou de mim. Que Deus a tenha em bom lugar.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Nunca fale mal de seu cavalo (Fábula caipira)

Achei ótima e vou colocá-la em meus treinamentos de vendas:

'Mineirinho cansado de seu cavalo vivia reclamando pra esposa dele;

- 'Muié' essa praga de cavalo estragou nossa plantação de milho, pisou na nossa horta , deu um coice na nossa vaquinha leitera e , ainda 'purcima' cagou na porta de casa. Só dá 'prejú muié'. Esse cavalo não atende as nossas necessidades.'Quié' que faço com ele? Paguei um dinheirão.

- Se acalma, homem, que o cumpadre tá chegando, respondeu a mulher.
Depois daquela tradicional conversa sem assunto o compadre diz:
- Bonita casa, mas o que eu mais gostei foi do seu cavalo, que belezura.
Depois de um pulo na cadeira, o mineirinho diz: "O que cumpadre? Ocê gostou do Faz Tudo? Tá pondo olho-gordo no pobrezinho? Ói que eu me ofendo, hein!!!"
- Não cumpadre. Com todo respeito, só achei o bicho aprumado.
-'Ah bão', disse o mineiro.Pois saiba o senhor que esse cavalo é como um filho pra mim, nunca deu trabalho, num imagina do que ele é capaz. Veja só: de manhã , antes de nos acorda, o bichinho já traz um balde d'água bem na porta de casa, eu assobio e ele já se prepara pra ''trabaia'' na roça, puxa o arado que é uma beleza, 'num precisa nem de guiá', vai sozinho até a cachoeira e 'vorta' limpinho. Eh belezura de animal, cumpadre.
A visita já com os olhos arregalados pergunta:
- Quanto? Isso mesmo que o cumpadre tá pensando. Pode ''punha preço'' que eu pago.
- Nem pensar. É meu, e eu não vendo.
- O cumpadre tá fazendo pouco caso da minha pessoa. Pois dou dez mil.

- Não, nem pensar!Ta de ofensa...
-Quinze... vinte... vinte cinco e mais dois bezerrinhos e uma malhada.
- Tá bem cumpadre, mas só vou fechar o negócio em nome da nossa amizade, afinal ela tem que valer mais que um cavalo, né? Paga em dinheiro e manda entregar o resto da oferta aqui, enquanto eu mando o cavalinho lá pra tua roça, tá? Muíé traz café que o cumpadre merece.

Duas semanas depois o cumpradre do mineirinho volta pra ter uma prosa com ele, fulo da vida ele descarrega;
- Esse cavalo é uma b*****, só dá preju, já perdi minha safrinha e...
- O cumpadre, diz o mineiro. Se você fica falando mal do teu cavalinho, você num arruma um trouxa pra passar ele pra frente.
Moral da história:
'Nunca fale mal dos seu cavalo, se não você não se livra dele'.

Buylling na Austrália - Parte III

Estive indo mais fundo na notícia da reação ao buylling na Austrália. Assisti a uma longa entrevista que o canal de TV australiano fez com o menino agredido e sua família.

Fiquei impressionado com a cultura que as duas famílias parecem ter. O pai do menino que sofria as agressões disse ter chorado quando viu as imagens e ficou feliz porque constatou que seu filho sabe se defender, porém não aprovou o ocorrido.
A família do provocador não aparece na matéria, porém a mãe declarou que seu filho pedirá desculpas ao outro pelo ocorrido. (Quer humilhação maior?)
Fosse em outras terras não sei se isto aconteceria. Um dos comentários no You Tube é bastante interessante, escreve o autor que agora não deveremos cometer o erro de transformar o agressor, que também é uma criança, numa nova vítima do mesmo mal. No que está correto. Devem ser tratados agressor e agredido. Convence.

Complementando

Complementando o texto de hoje estou postando o link do You Tube com a matéria completa:
http://www.youtube.com/watch?v=WK_da6TaEc8

Contra o bullying o ideal é porrada


Sei que educadoras e educadores vão me recriminar por estar postando isto. Ontem no jornal apareceu um vídeo gravado na Austrália em que um menino gordinho que sofria agressões de um pirralho na escola perde a cabeça e atira o colega (se é que se pode chamar de colega) no chão como um saco de batatas atirado de um caminhão.

Querem saber? Adorei o que o gorducho fez com o dentuço. Adorei porque fui uma criança gorda, apesar de não me lembrar se sofri discriminação, sofri muito e sei o quanto é difícil conviver com os outros sendo motivo de chacotas e brincadeiras.


Vou contar a vocês o que aconteceu com minha filha Giusy e também deu certo, resolvido com a minha psicologia de estádio de futebol aplicada. Não me lembro bem em que série ela estava, aconteceu que ela começou a voltar para casa chorando. Reclamava que um grupo de amigas lideradas por uma japonesinha fazia constantes ameaças de bater nela. Giu que na época era gordinha, tal qual o pai fora, tinha este incomodo todos os dias quando tive uma idéia.
Lembro bem, eu e Luciano começamos ensinar Giu a bater, dar porrada mesmo como fazem os meninos. Foram alguns dias em que ficávamos no quarto ensinando-a a dar socos como deve ser e não como costumeiramente as meninas fazem. Enquanto isto as ameaças prosseguiam. Até que um dia quando vi que ela já estava bem treinadinha dei a ordem.
A ordem era a seguinte: Quando a “japoronguinha” vier te ameaçar dizendo que vão te pegar ao final das aulas você diga que não será preciso esperar o fim das aulas e desse o cacete nela sem dó que com a diretoria da escola me entenderia eu.


Foi o que aconteceu, lá foi a nossa Giu toda confiante para a escola, e como a situação se repetia diariamente, foi o que ela fez. Deu um pau na menina, a nipônica ameaçadora pelo inesperado da reação nada fez sendo socorrida pelas amiguinhas.
Já sabem o que aconteceu, não é? Dia seguinte veio aquele bilhetinho da escola e lá fui eu cheio de razão contar o que tinha acontecido para o coordenador e para a mãe da ameaçadora oriental. Fui convincente e nada sobrou para Giu, nem uma anotação no livro de ocorrências além do que ela ficou tida como poderosa no meio das amiguinhas, conquistando um monte de amiguinhas novas (e alguém estava a fim de apanhar?)


Creio que fiz o correto, ao que me consta minha filha Giusy  hoje adulta não resolve seus problemas na porrada. Por mais que as pessoas defendam o entendimento, o diálogo e a compreensão existem situações que o uso da força faz-se necessário. É como se justificam os investimentos em armas pelos mais poderosos exércitos: “É preciso estar preparado para a guerra para garantir a paz”.

terça-feira, 22 de março de 2011

Quem canta seus males espanta.

Neste ultimo final de semana redescobri o prazer de cantar. Se não sabem, sou pretenso cantor. Pop star de videokê. Na verdade a música entrou em minha vida desde quando era pequeno. No restaurante de meu pai era comum alguns clientes pedirem para que ele cantasse à mesa. O velho era tenor, dono de uma voz poderosa, fazia as janelas tremerem quando entoava canções italianas como O Sole Mio. Creio que isto permeou minha alma, e eu mesmo que não tendo o vozeirão de meu pai me propus a cantar.



Eu canto coisas mais amenas, quem já teve o desprazer de meu ouvir conhece meu repertório. E se quiser saber até concurso de Karaokê já ganhei, quando era karaokê mesmo, na base da fita K-7. Os mais novos não saberão o que é isto. Ganhei um concurso no antigo Escotilha Karaokê, ficava ali na Batel, e voltei pra casa com alguns prêmios, dentre eles um troféu que jaz na garagem, um walk-man e uma mesa de escritório que consegui colocar dentro de um fusca.


Cantar é muito bom. Principalmente quando você passa a dominar a situação de estar ali exposto ao público. Sim, exposto, porque todo mundo quer ver se você erra, desafina pra pagar um mico depois. O mais bacana é quando você canta alguma música e alguém sai para dançar porque a música que você escolheu representa algo para o casal. Dá um gás. Cantar me ajudou muito na minha vida, eloqüente que sou com a pratica passei a ficar mais “cara de pau”, digamos o que muito me auxilia nas apresentações e palestras que faço.


Eu recomendo. Se você puder cometa esta loucura. Suba num palco e solte a voz, com certeza vai fazer alguma coisa boa pra você, afinal de contas: “Quem canta seus males espanta”.


Nota: O mural acima é uma brincadeira que os amigos me proporcionaram. É de mentirinha tá.

Frases e pensamentos

"Soca que cabe mais. Soca que cabe mais."
Dito por um cliente ao atendende que preparava seu cachorro quente. Valido para o transporte urbano de Curitba.

sábado, 19 de março de 2011

Welcome América

Eu, que sou filho da ditadura militar deste país, pensei que jamais assistiria às cenas que vi no sábado pela TV. O simpático Mr. Obama representando os interesses do povo que mais no sub-julgou economicamente descendo com sua comitiva (e põe comitiva nisto, até amiga da sogra veio junto) para reatar acordos e programar novos negócios entre os países.



Sinceramente, se fosse do cerimonial do planalto daria a Mr. Obama e família bonecos do Zé Carioca, que é como os americanos nos representaram por anos a fio, aquele papagaio gaiato e molambento avesso ao trabalho. É que agora nos temos “Power”, a nossa moeda vale my brother. Temos a perspectiva do pré-sal, de lá tiraremos o combustível que poderá alimentar os carrões dos mórbidos americanos. Deixamos de tê-los como nossos principais parceiros fazem dois anos porque resolvemos peitar as decisões protecionistas que sempre tomaram a seu favor.
Desenvolvemos fortes laços com países europeus e asiáticos, embarcamos no trem do desenvolvimento mundial do qual eles acreditavam que nunca desembarcariam e quase foram colocados pra fora. Formamos um bloco poderoso chamado de “BRIC”, somos os emergentes Brasil, Rússia, Índia e China, e quem quiser que corra atrás. Chegou a nossa vez e eu pensei que não fosse presenciar tudo isto.

Não sou preconceituoso, nem racista, sou brasilianista, porém gostaria de usar um termo chulo para terminar este texto. Muito dito em campos de futebol. Por favor, não me entendam mal. Lá vai:
“Chupa que é de uva negão!”

sexta-feira, 18 de março de 2011

"Pensamento Lateral"

O assunto é Pensamento Lateral. Toda manhã ouço o programa da Maria Rafart na rádio 92 Rock. O programa se chama “92 Minutos”, e todo dia tem um especialista para tratar de algum assunto de maneira descontraída.

Ontem num papo cabeça surgiu o assunto “Pensamento Lateral”. Já sabem como me interesso por este tipo de assunto fui atrás na internet. Pensamento Lateral esta correlacionado a uma maneira de pensar e entender o mundo diferente do que o pensamento padrão que desenvolvemos instintivamente oferece. Entenderam? Não? Eu explico.


O processo mental usual que o mundo nos impinge (este impinge tirei do baú) nos faz pensar em regra de maneira sistematizada, o que os especialistas chamam de Pensamento Vertical, este modo de pensar às vezes não nos permite entender as coisas sob ângulos previsíveis. É aí que se sugere o desenvolvimento do pensamento lateral, que nada mais é do que experimentar outros ângulos de visão e de entendimento sobre os assuntos. O desenvolvimento desta habilidade estimula a criatividade e nos propõe uma nova maneira de enfrentarmos os problemas do dia a dia.


Tem uma estória corporativa que ilustra bem o conceito:


Dizem que quando começaram o programa espacial, havia muita dificuldade em escrever no espaço. Devido à falta de gravidade as canetas esferográficas não funcionavam adequadamente. De tal forma que a NASA investiu muito dinheiro desenvolvendo um equipamento que resolvesse o problema. Chegaram a uma geringonça caríssima com compressor e outras tecnologias que faziam as canetas escreverem na ausência de gravidade o que inviabilizava a aplicação desta solução. Então, um engenheiro teve um clic mental fantástico. E sabem qual foi à solução que ele sugeriu?
Não iriam mais levar canetas nas espaçonaves, levariam lápis, pois lápis escreve sem gravidade. Valor da solução quem sabe um mísero dólar.


Este engenheiro tinha pensamento lateral, pois quando todo mundo estava focado no problema das canetas ele estava pensando em soluções de como escrever no espaço. Uma maneira de analisar problemas sob ângulos diferentes.
Achei fantástico o assunto, mesmo porque já o conhecia de outro nome e pratico em minha vida já há algum tempo. O link de um texto que encontrei na web é o seguinte: http://www.gaussconsulting.com.br/imagens/Pensamento_lateral.pdf


Esta aí uma boa sugestão de leitura para o fim de semana.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Disney de macho

As fotos do mural ao lado foram tiradas em 2004. Eu, Luciano e meu compadre fomos fazer um final de semana em São Paulo. Programa de macho, Salão do Automóvel, partida de futebol e domingo GP de Fórmula Um.



Recorrendo a algumas fotos, montei o mural que esta aí. Ele basicamente tem fotos que tiramos no salão do automóvel.
Quem for dotado de bom senso observador notará algo nas imagens. Tudo depois de tanto carro que vimos virou brincadeira. É claro que usamos Luciano como nosso modelo, ele era o único que não teria a quem se justificar na época. Na verdade estes eventos direcionados fortemente ao publico masculino são apelativos. Ou vocês acham que se vende Ferrari usando a Hebe como modelo?


A idéia é uma sacanagem contra o universo feminino. Porque supõe que mulher é tudo Maria gasolina, quando na verdade sabemos que as mulheres pouco estão dando bola para carrões.
Discussões político-filosóficas à parte o que vale é o resgate de momentos tão agradáveis de nossas vidas. Teve muita coisa boa acontecendo nestas nossas escapadas que serão motivos de outros textos. Ainda vou criar coragem pra contar, mi compadre!

quarta-feira, 16 de março de 2011

"Nosso Lar"

Luciano chegou tarde de suas consultas com uma coca-cola embaixo do braço. Tomei dois copos, já eram mais de dez horas e foram suficientes para atrapalhar meu justo e merecido sono.
Na imensidão do meu queen size, sim minha cama não é king size, é queen. Eu lá sou homem de dormir com rei, durmo mesmo na maciez e conforto com minha rainha.


Pois bem, voltemos ao assunto. Rola pra lá, rola pra cá, lembrei que ontem o mesmo Luciano comprou alguns DVDs. Fui atrás e escolhi o título “Nosso Lar” para assistir. Filme nacional, pensei que o filme narrava a historia do médium Chico Xavier. Engano; ele conta a história de André Luiz, o espírito que Chico recebia. O filme também não fala dos trabalhos, das curas que André e Chico promoveram, mas sim a trajetória etérica de André.


Portanto o filme assume característica religiosa porque meche com os preceitos da seita espírita. Outro detalhe que por ambientar-se nos locais espirituais o filme tem muita computação gráfica made in Brasil, o que cansa um pouco, mas não chega a ser ruim.
Quem conhece um pouco do espiritismo não terá dificuldade de entender a trajetória de André Luiz. Ah! E se quiser saber faz-se uma única referência a Chico Xavier que só é citado no instante final da trilha.


Depois consegui dormir.

terça-feira, 15 de março de 2011

Dilema de fotógrafo

Tenho lido e trabalhado com imagens ultimamente. Existe uma discussão muito grande entre aficionados sobre o que é mais importante. A discussão viaja entre duas correntes. Uma delas defende a imagem pura, ou seja, a imagem sem pós-tratamento. A outra defende as qualidades de um bom tratamento de imagens após a captura.



Eu estou entre a cruz e a espada. Gosto muito de imagens verdadeiras, cheia de expressão, mas não dispenso e adoro fazer um bom tratamento nas imagens que capturo. Quer ver o resultado é só dar uma passada no blog que mantenho sobre fotografia, o link esta ao lado na página.


A fotografia tratada deixa de ser uma foto de expressão para se tornar o que chamam de fine-art (arte fina) e também tem seu valor, até mesmo como obra de arte.


Os trabalhos que entrego sempre procuro dar uma boa atenção aos detalhes, por mais que as imagens estejam perfeitas, isto baseado em alguns preceitos como, por exemplo; mulheres de idade não gostam de suas rugas, nem manchas e nem excesso de pele. Todos adoram um brilho no olhar, principalmente se for foto de casal. Dentes brancos deixam a imagem muito mais atrativa. Estas correções precisam de bom senso, ou seja, não podem transformar o sujeito fotografado. Senão a mulher remoçada fica com cara de plasticada, os olhos que brilham se brilharem demais parece olhos de extraterrestre, e dentes super brancos como bem diz minha dentista (Dra. Luciana) ficam com aspecto de corretivo de papelaria.


Tudo o que notamos no excesso do mundo real no mundo do photo shop também aparece. Bom mesmo é ter bom senso tanto na vida real como no virtual.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Eles estão chegando

E vem Barak Obama fazer uma média no Brasil. Vai falar em público no Rio de Janeiro. Tenho uma dúvida seu pronunciamento será na qualidade de celebridade, portanto com agente de uma ação de marketing, ou será na posição de presidente do mundo que é como nossos amigos yankes se notam?


Certa vez conversando com uma cidadã americana sobre a questão do Iraque ela deixou escapar que os americanos são os guardiões da democracia do mundo. Que pretensão? Talvez isto explique os tantos conflitos em que se metem. É como se tivessem recebido outorga de Clístenes o pai da democracia grega para cuidar dela para o todo sempre.
Quer apostar que Obama vem falar da Amazônia? Eles estão querendo tomar conta de nossos créditos de carbono. Fica esperto.


Americano, sob a ótica de um brasileiro, é um povo bem engraçado. São extremamente metódicos, adoram ferramentas e coisas poderosas. Tudo para eles tem o estilo hiper, mega, fucker, power. Basta você assistir algum canal de TV a cabo que logo descobre isto. Diria que tudo lá é tratado com ponto e virgula no lugar certo. Certa vez vi um vídeo de um instalador de vidros.
Faça o teste, contrate um aqui no Brasil. Você certamente receberá em casa um cidadão com o vidro preso no sovaco e um pacotinho com silicone ou massa na mão. Lá o trocador de vidros tem diploma na escola técnica, chega com carro especial, uniformizado com bandeirinha da America bordada no braço, põe cone na frente da janela, coloca luvas, capacete e óculos de proteção. O vidro vem num suporte especial e para posicioná-lo é usada uma ventosa modernosa. Tudo de acordo como manual. E aí do instalador se quebrar alguma fase do processo de instalação do bendito vidro. Dá uma auditoria.
Como é bom ser brasileiro.

Eclético é elogio

No meu pendrive tenho quase oito gigas em arquivos de música. Tem de tudo, claro que seleciono o que jogo lá dentro. Músicas que marcaram minha vida, sucessos, particularidades e outras critérios filtram minha seleção.

Para ter idéia da miscelânea no meu pendrive tem de Gretchen à Pavarotti, de Sidney Magal à Metálica.
Considerando que tem muita gente colecionando músicas por aí gostaria de saber qual estilo de música você tem no seu pendrive ou MP3 Player?

domingo, 13 de março de 2011

Guerra do Sal

Lendo alguns livros de história nos últimos tempos notei que o “sal” teve participação em varias fases do desenvolvimento humano, seja na história mundial como na história do Brasil até guerras houveram por sua posse.


Preocupo-me com este detalhe histórico porque gostaria de entender o que levou homens a matar e morrer pelo básico tempero que se colocado a mais na comida estraga. Imagino o guerreiro dando o cinematográfico beijo na testa da mulher e partindo para o campo de batalhas por sal. Que coisa mais sem sentido. Mesmo porque excesso do sal na comida faz um mal danado. Mata até. Se alguém souber das razões, por favor, informe.


Fim de semana eu e Kátia fomos a um aniversário show. Show porque tudo estava perfeito. Nos salões do Country, tocaram na festa um DJ, uma banda de blues chamada Double Blues, fantástica, com um detalhe a menina que toca gaita é simplesmente fenomenal, um show à parte (Refiro-me à suas habilidades como instrumentista, gaiteira). Eles tocam na noite curitibana, quem tiver interesse de buscá-los nos bares de blues vale à pena. Depois tocou uma banda chamada Guiné Bissau, estes tocam samba rock. Samba rock é o estilo que consagrou Jorge Bem (atual Jorge Bem Jor por superstição) um balanço para levar a noite até o clarear do dia. Detalhe a aniversariante completava quarenta e oito anos, então, imagine que o público era basicamente de cincoentões ou quase isto, a animação rolou solta.

Servido comida minimalista chamada finger food (comida de dedo), tudo em porções pequenas e de extremo bom gosto. Num canto do salão dois rapazes mandavam caipirinhas de várias frutas botando lenha na fornalha. Um espetáculo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Japonês, povo organizado e determinado


Impressionou-me os ocorridos no Japão nesta sexta-feira. Fiquei muito impressionado não só pela dimensão do ocorrido como pela organização e tenacidade do povo do país sol nascente.



Preste atenção nos vídeos que agora nos chegam e veja o que é organização e determinação. Vi em alguns vídeos caseiros postados na web que crianças pequenas aos primeiros sinais do ocorrido colocaram suas máscaras e posicionaram-se embaixo das mesas, seguindo a risca as orientações de segurança que naquele país se aprende desde pequeno.


Consternado fui ver os canais de TV na WEB. No canal NHK, canal de televisão japonês, além do noticiário no back ground ouvia-se avisos em vários idiomas contendo orientações de segurança inclusive em português. Lês realmente estavam preparados para o pior. Pena que aconteceu. Até o final deste texto eram trezentas mortes aproximadas, pouco se considerarmos a dimensão do evento.


Fico imaginando um ocorrido nesta dimensão ocontecendo em outro lugar, como por exemplo, aqui no Brasil. Os danos humanos seriam muito maiores.
Definitivamente, Deus é brasileiro.
Buda, salve o povo japonês.

Karatê Kid no Super Mercado

Eu e minha predileção pelos mais velhos. No super mercado Condor que abriu recentemente na Avenida Água Verde, para fazer valer sua política de emprego para jovens, idosos e portadores de necessidades especiais admitiram um senhor que faz a recepção dos veículos no estacionamento que é uma simpatia.


Um japonês que tem próximo de oitenta anos. Recebe a todos com um sorriso espontâneo e uma frase fabricada que lhe ensinaram e que gentilmente ele repete para todos os clientes: “Bom dia senhor! Seja bem vindo. Estamos muito felizes que veio”.
Não precisa pensar muito para concluir que já parei para conversar com o nipônico septuagenário. Trabalhou no Japão por dezoito anos e retornou para próximo de sua família. Agora esta prestando sua simpatia a todos que vão aquele super mercado. Não se surpreenda se logo outra rede de super mercados vier lhe roubar do comando da família Zonta.


Por convenção resolvi chamá-lo de Sr. Ono, tal qual o mestre do filme Karate Kid. Não sei precisamente os horários que nosso amigo trabalha, e se você quiser constatar dá uma passada por lá, mesmo que não seja para comprar nada, vale a pena, se tiver um pouco desorte enquanto aguarda a entrada de algum carro você poderá surpreende-lo fazendo ginástica laboral japonesa. Uma figura.


Prometo tirar uma foto dele assim que puder e publicar aqui no blog.

Frases e Pensamentos

"Começou aquele período chato do ano que vai do carnaval ao ano novo".

quarta-feira, 9 de março de 2011

Carnaval


Ah é! Acabou o carnaval?

Então o ano começou, mas lembre-se daqui a quarenta dias tem a Páscoa. Festa!


Retorno da praia após mais este reinado de Momo. Depois de tomar um porre de escolas de samba e congêneres subo a serra e retorno a meus afazeres. Eu fiquei estupefato com o volume de álcool que consumiram os jovens, ao menos os que tive contato neste carnaval, umas das casas em que estavam próximo de catorze rapazes foram consumidas perto de 750 (SETECENTOS E CINCOENTA) latas de cerveja. O que dá uma média de quase cincoenta e quatro latas per capita em quatro dias. É muita coisa.


Indiscutivelmente a indústria de bebidas alcoólicas domina a cabeça dos jovens. Isto é preocupante porque sinaliza uma geração de alcoólatras e portadores de todos os seus péssimos dividendos. Haja fígado.


Que não seja entendido como o pensamento de um velho, mas me preocupa muito ver nossos jovens, meninos e meninas, entregando-se à tão perigoso vício. Futuros pais e mães de nossa nação. Temo que não seja uma simples campanha publicitária que corrigirá um grave problema social. Já temos em nossa historia exemplos do que o descaso e o descontrole são capazes de proporcionar. Enquanto isto, nossa prefeitura corta pela metade seus programas e atividades esportivas.

Bruna Surfistinha. Impacto.

Repercute o filme da Bruna Surfistinha. Cada qual que assiste tem sua opinião sobre o tema central do filme de acordo com seu papel, seja pai, mãe, de homem ou mulher. Recebi o interessante texto que publico abaixo da seguidora deste blog, professora Edna. Leiam o que escreve:

IMPACTO



Fui hoje assistir BRUNA SURFISTINHA


Estou impactada.


O silêncio que se fez em mim é indescritível, atemporal...


Impactada pelas maldades que as pessoas tão próximas “ditas da família” causam voluntariamente aos seus próximos.


Impactada pelas dores que fazem você tomar uma decisão pra se conhecer, não importa qual seja o caminho a trilhar.


Surpresa para aqueles homens que entraram no cinema a fim de ver cenas de nudez e sexo explícito.


Nada disso acontece... Caíram do cavalo.


Na verdade o que menos se vê é a nudez da atriz frente às cenas degradantes do “sexo pago”.


Assim mesmo, lá estava o amor, provando ser simplesmente o “encontro das águas”. Oferecendo uma oportunidade embora nada exigindo em troca.


Final feliz para BRUNA/RAQUEL : casou-se com um cliente e deve levar a vida “normal” conceituada e rotulada pelos que dizem viver nos padrões de normalidade.


Sugestão: que todos pais, mães e responsáveis assistam, sua filha pode ser uma BRUNA SURFISTINHA e seu filho um GAROTO DE PROGRAMA.


Concluo fui e sou uma boa mãe, faria tudo de novo outra vez do mesmo jeito. Ai que bom!

Edna            03/03/2011

quinta-feira, 3 de março de 2011

Frases e Pensamentos

"Quanto mais envelheço, menos me levo a sério".

Falando de Carnaval

E falando em carnaval, talvez você não saiba, mas um grande autor contemporâneo de marchinhas de carnaval é o apresentador e empresário Silvio Santos. Ele já por diversas vezes expressou sua predileção pelo tipo de música. Títulos como “Bota Camisinha”, “Ai, A,i Ai, Ui, Ui, Ui” e “Ala La O” são de sua autoria.



A marchinha de carnaval sempre tem um toque de bom humor e malícia em seus versos. Lembro que na época de meus melhores carnavais (e bota tempo nisto) havia algumas marchinhas com versos bem sacanas. Se bem me lembro de algumas estrofes, tem uma marchinha mais ou menos assim:


Este carnaval vou sair fantasiado de diabo
Os homens dão o chifre
As mulheres dão o rabo
Me dá o rabo, meu bem, me dá o rabo
Os homens dão o chifre e as mulheres dão o rabo


O carnaval mudou muito, sua animação também. Hoje você tem o samba que representa o tradicional e tem o trio elétrico e toda sua baianitude que fortalecem o carnaval de agito, onde o importante não é mais dançar e sim pegar. Pessoas vão ao carnaval para beber e beijar. Como dizem é a maior pegação, e pior é geral; geral quer dizer não importa quem. Alguns anos atrás uma desgraça presumível seria voltar de um carnaval com um filho na barriga, hoje se voltar com um filho será um alívio. Poderia ser uma AIDS.
Divirta-se com juízo.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Pizzas


Ontem à noite minha mãe me chama e pede para que vá comprar uma pizza. Porém, deveria ser a pizza não da tradicional pizzaria que compramos fazem pelo menos quarenta anos. Deveria ser de uma nova pizzaria que abriu na Batel, a Domino´s Pizza.


Como Nona Pina segue as orientações e os gostos de minha irmã resolveu que queria uma pizza do novo fornecedor, muito mais pela promoção do que pela pizza em si. Na terça-feira você paga uma e leva duas pizzas.


Lá fui eu atrás da pizza na Batel, dentro do posto 2001 fica a pizzaria. Conforme as orientações que me foram passadas, comprei uma meia portuguesa, meia calabresa e a outra margherita.


Estou contando isto porque sou fã da Pizza Hut, mas convenhamos os preços deles não são nada convidativos. A Domino´s também é uma rede americana de fast food e a pizza portuguesa deles é igualzinha à pizza Super Suprema da Hut, aquela de massa alta e fofinha, com a vantagem de custar a metade do preço. Aprovada.

terça-feira, 1 de março de 2011

Corrida Noturna Unimed - Eu não vou.

Incrível o que faz o olho gordo dos empresários. Quero falar um pouco das corridas de rua. Faz alguns anos quando comecei a participar de provas de corridas de rua a grande maioria delas tinha caráter beneficente. Corria-se pagando como inscrição uma lata de leite, um cobertor ou até mesmo uma doação que dificilmente ultrapassava dez reais.


Ocorre que o numero de participantes foi crescendo assustadoramente. À medida que a prática da corrida de rua esta sendo disseminada largamente pelos meios de comunicação o que aconteceu?

Apareceram os empresários de plantão. Oportunistas e vorazes. Começaram a cobrar pelas nossas agradáveis e descontraídas corridas. Como exemplo cito a tradicional prova noturna patrocinada pela Unimed, até o ano passado uma prova em que a inscrição custava uma lata de leite em pó aparece com um valor de inscrição absurdo. Quarenta reais.
Ora, para correr uma hora, tomar três copinhos de água mineralizada, ganhar uma medalha e uma camiseta fartamente patrocinada quarenta reais é muito dinheiro, grana para pagar uma boa peça de teatro com direito a pipoca e refrigerante.


Muito estranho uma entidade como a Unimed Curitiba associar seu nome a uma ação tão desastrosa. Será que alguém lá sabe o que representa quarenta reais no salário da maioria dos brasileiros?
Vai que este texto chega aos diretores da entidade vou contar mais uma coisa: Dentro do círculo de corredores classificam-se as corridas que são consideradas caras como “Corrida de Babacas”.


Então. Parabéns senhores, acabam de inscrever seu evento outrora tão simpático no rol das corridas mal faladas. Quero ver se por quarentão terão os dois e quinhentos participantes do ano passado.
Por achar um absurdo, eu não vou.