Certa vez li uma definição que louco é aquele que perde a relação entre causa e efeito. Explicando: Todos sabem que se sair correndo e bater com a cabeça na parede poderá causar sérios danos. Pois bem, o louco vai e bate porque desconhece a conseqüência de seus atos.
Lendo os noticiários policiais a respeito de alguns crimes chego à conclusão que alguns homicidas pensam como loucos. Senão vejam o caso do assassinato da moça lá de Guaratuba e desaparecimento de seu neném. Uma vizinha atrai a moça, mata e apodera-se da criança para algum fim que não vem ao caso. O que espanta é a singularidade do raciocínio da assassina, ela concluiu em sua mente que poderia matar uma pessoa, assumir seu filho sem que ninguém, absolutamente ninguém, fosse reclamar a existências de ambos.
Menos mal que os julgadores não pensam como eu, senão os hospícios estariam muito mais lotados do que os presídios. O mais ardiloso homicida não sabe que por mais planejado que tenha sido o crime, após executado o controle não esta mais em suas mãos, é aí que a polícia chega e diz o clássico: “A casa caiu”. Não há crime perfeito, uma verdade absoluta, pena que alguns ousem duvidar disto.
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