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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Bom fim de semana

A Fábula do Porco-espinho.
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.

Moral da História O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e admirar suas qualidades.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Frases e Pensamentos

'Todo mundo tem cliente. Só traficante e analista de sistemas é que tem
usuário'
(Bill Gates)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Paz sem voz é medo (pode acreditar)


Estou achando muito boa a iniciativa da RPC no desenvolvimento da campanha contra violência. A começar pelo nome título: “Paz sem voz é medo”. Na minha ótica induz a sociedade a repensar detalhes sobre violência e segurança urbana. Isto porque achar que esta seguro porque não sofreu nenhum ato violento é um erro muito grande.
Sábado quando voltava da casa da Kátia, enquanto guardava o carro, fui questionado por um casal de jovens que pretendiam chegar no Largo da Ordem. O melhor caminho seria descer a Augusto Stelfeld, caminho que praticamente terminaria no destino pretendido. Como se tratava de dois adolescentes aparentemente de boa situação social recomendei que fossem pela Vicente Machado mesmo, pois como sabemos lá próximo a catedral a Rua Augusto Stelfeld é infestada de bares de punks e outras tribos.
Vejam como são as coisas, eu que nunca fui vítima de um ato violento estava sendo vitima do medo que a violência gera em todos nós. De tal forma que estou aderindo à campanha da RPC. Pense nisto.

Se a imagem falasse

Alfredooooo! Se ferrou no cartão este mês.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Tristeza na música brasileira

Foi encontrada VIVA em seu apartamento, hoje pela manhã
a cantora Joelma da Banda Calypso. 

Cachorro vereador

Saio cedo com Tyson por conta de meus compromissos agendados. Logo que deixamos o portão, enquanto aguardamos para atravessar a rua ouço uma voz de criança que me chama: “Moço, moço”.
Era um menino que estava indo para a escola com sua mãe, e pede para que eu pare, pois queria ver o “Gordo”. Eu paro e ele também pede para fazer um agrado. Ele retira sua luvinha e dá uma alisada no pelo de Tyson com muito carinho. Sua mãe explica que ele é louco pro animais, não os teme e sempre que pode pede para agradá-los. Confesso que em certos momentos dá uma inveja do Tyson, logo cedo receber um afago de uma criança é algo que enobrece o resto do dia.
Aproveitando o assunto “animalístico” vou comentar a eleição do cachorro do ano que esta correndo por conta da Gazeta do Povo. Saíram os resultados da primeira fase e qual foi minha surpresa tem cachorro com vinte e oito mil votos. Uau! (Ou seria Au Au).
Os que acompanham política sabem que é voto capaz de eleger um vereador, quem sabe até deputado.
O que faz a vaidade. Seus donos fazem uma campanha sobre humana para ter a satisfação de eleger seus cães.

Patientia Nostra

Falei do aeroporto ontem e hoje tenho um compromisso remarcado por conta dele. "Patientia" se diria na Roma antiga.
Isto não é uma mensagem do twitter postada errada, é apenas um desabafo. Bom dia.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Velhas notícias novamente


Abro o jornal, quero dizer, abro o site do jornal e vejo velhas notícias de novo.
“Afonso Pena é o aeroporto que mais fecha com neblina”.
Nossa! Como pude viver tanto tempo sem saber desta característica do aeroporto que atende a cidade em que nasci?
Alô Gazeta, alô jornais. Alguma coisa tem que ser feita. É todo ano a mesma coisa, as mesmas notícias. Será difícil encontrar um assunto interessante a ser publicado? Imaginem o dia em que forem instalados os equipamentos necessários para manter o Afonso Pena operando com qualquer tempo o que acontecerá. Os jornais fecharão por falta de pauta.
Quero fazer uma aposta com você leitor. Aposto que no dia de finados vão falar do túmulo de Maria Bueno. E que no natal os noticiários falarão das pessoas que vão às compras e não deixam de comprar uma lembrancinha pra tia Cocoroquinha.
Que saco! E depois reclamam que as pessoas cada vez mais estão lendo menos. Mas ler o que se todos já sabemos o que é dito. Eu mesmo leio sobre esta porcaria de aeroporto fazem pelo menos quarenta e três anos (aprendi a ler cedinho) e a única coisa que muda é a data do jornal.
Peço encarecidamente aos jornalistas, editores, pauteiros, revisores, diagramadores: “Vamos sair deste marasmo. Criatividade não vale só para publicitários”.

Caso você nunca tenha lido sobre o assunto o link d notícia esta aqui:

domingo, 24 de julho de 2011

Amy Winehouse

Confesso que desde quando assisti pela primeira vez um clip de Amy Winehouse fiquei impressionado. Impressionado porque num mundo musical de tantos artistas fabricadinhos, frutos de esquemas de marketing estava diante de uma mulher fragilmente original. Tal impressão também causada pelo seu visual, extremamente agressivo, como que dizendo: Não olhem para mim, ouçam-me apenas.
Para várias pessoas com quem falei comentava da expectativa de vida que ela teria. Sabíamos que, mais cedo ou mais tarde, a notícia derradeira chegaria. Pois bem, foi-se Amy. Foi para a galeria dos artistas que marcaram além de seus dons magníficos pela exposição publica de seus problemas com drogas e álcool.
Todo compulsivo é uma pessoa pedindo socorro, é uma pessoa que não se encontra em seu tempo, esta ou no passado ou no futuro e preenche o presente com alguma coisa. Em algum lugar do firmamento haverá um encontro magnífico, Janis Joplin, Amy Winehouse acompanhadas pela guitarra de Jimi Hendrix. Pena que a MTV não poderá gravar o inédito encontro. 

sábado, 23 de julho de 2011

Vai deixar saudades. Amy Winehouse.

Aos 27 anos: Kurt Cobain, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison e Amy Winehouse, ainda faltam 9 anos para Justin Bieber...

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Uniforme de Velho


Ouvindo uma destas rádios que tem estes programas de entrevistas pela manhã (Existe maneira mais lacônica de iniciar um texto?) ouvi o jornalista José Wille contar algumas de suas passagens com o comentarista Mazza da CBN.
Em determinado momento ele falou que o comentarista, pela idade, usa uma bengala ao que ele carinhosamente denomina de “Uniforme de Velho”. Pensando bem existem outras peças da indumentária que caracterizam o “Uniforme de Velho”. Chapéu, por exemplo. Blusa de gola olímpica. Não podemos falar do cachecol que voltou à moda segundo ultimas tendências.
Eu, particularmente, não gosto de training, aquele agasalho que alguns homens usam principalmente aos domingos para ir comprar carne assada na padaria. Deprimente, ainda mais se estiverem usando um reluzente tênis branco. Tenho uma certa repulsa ao training, tudo porque certa viagem que fiz para a Itália, pensando em meu conforto no vôo, vesti um. Chegando em Roma, até o deslocamento para o hotel notei que as únicas pessoas que usavam training naquela cidade eram estrangeiros ilegais como sérvios, indianos e africanos. Larguei o meu no hotel. Italiano que é italiano veste roupa tradicional mesmo que seja jeans e camiseta até nos finais de semana.
Outra roupa que caracterizo como “Uniforme da Terceira Idade”, são aqueles trainings usados pelas mulheres, aqueles de moletom adornados com desenhos bordados e lantejoulas e que normalmente tem cor de cortina de biblioteca ou algo parecido.
E você tem alguma roupa que possa enquadrada na categoria?  

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Patrimônio de artista


Tudo bem que eu não gosto do programa, não gosto do apresentador, porém é inevitável que ao passar em frente à televisão certas vezes sejamos obrigados a assistir algumas coisas. Foi assim no domingo, o programa é aquele que todo mundo odeia; Domingão do Faustão (dá arrepios até de escrever).
Naquele momento inoportuno ele apresentou Fábio Jr., que na minha opinião já deveria estar em casa de chinelos salvo se tivesse uma nova música por apresentar. Não era para tanto, estavam levando o mais novo lançamento da família Junior. Sua filha Tainá, filha de sua mulher número trinta e oito.
Aparece também o factóide Fiuk, menos mal que nesta imensidão de filhos alguém haveria de ter talento, e não que é a Tainá canta direitinho. Melhor do que o pai e o irmão.
Tem sido uma constante na música brasileira, tal como o Manoel dono da padaria da esquina trabalha e espera um dia que seu filho Joaquim assuma o negócio, Fábio e outros artistas tentam deixar para seus filhos seu patrimônio artístico, ou seja, o seu público. E por conta disto temos que agüentar as Vanessa, Sandy e outros rebentos que por sinal nossos artistas fazem aos montes.
Ano passado fui a um show do cantor. Deprimente. Eu fico esperando por alguma nova canção que seja tão boa quanto aquelas que já fez. Filhos, não me interessam, tenho os meus que por sinal são dois grandes artistas da vida.
  

Se a imagem falasse

Lançado por montadora veículo ideal para o trânsito de Curitiba. O carro vem preparado para uso em dias de chuva próximo às escolas.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

A minha cara e semelhança

É normal que aos cincoenta anos alguns nós de meu autoconhecimento já tenham sido desatados. Um deles que me acompanhou por longo período foi com relação à minha semelhança. Explico.
Como meu pai faleceu enquanto era muito pequeno restaram-me dele algumas poucas fotos, ficou a minha mãe, porém nunca consegui identificar algo de semelhança com minha mãe nem com seus familiares. Sempre identifiquei em mim traços de meu pai, mas nunca com muita convicção e estas referências foram ficando limitadas às poucas fotos que temos dele.
Por muito tempo cheguei a me identificar muito mais em semelhança com minha irmã do que com meus pais. Fato que não foge a verdade, pois ambos, eu e ela, temos traços de meu pai.
Inevitável olhar-me no espelho pelo menos uma vez ao dia, esta dúvida sempre me acompanhou.
Existiu alguém na cadeia familiar a quem poderia usar como referencial?
Este é um daqueles questionamentos que levarei comigo sem conseguir responde-lo em vida. Este nó também desatei, mesmo porque parecer-se com alguém não é a coisa mais primordial desta vida, o importante é ser alguém e sobre isto eu respondo com muita segurança:
Sou Renato e tenho a cara de mim mesmo.   

Nomes estranhos

Prenderam em Curitiba um cidadão acusado de atear fogo em dois ônibus. 
O nome da criatura:  Robinsonm.
Não fosse bandido poderia ir trabalhar no Angeloni (o local aonde só contratam gente com nomes estranhos). 

Se a imagem falasse

terça-feira, 19 de julho de 2011

Xuxa. A gaúcha que virou carioca.

Fico imaginando como deve ser difícil para a Xuxa ser Xuxa. Não estou me referindo à sua condição de figura pública que nem sequer pode ir a um simples shopping, o que não causa problemas pois ela pode ter o shopping em sua casa sem ter que se esconder de fãs alucinados.
Tenho dó pela transformação que ela precisou absorver para ser a Xuxa do sucesso. Maria da Graça Meneghel nasceu no interior do Rio Grande do Sul (Santa Rosa), e já grandinha foi fazer sucesso no Rio de Janeiro. Imaginem que dificuldade teve ou tem para deixar de falar um “Bah”, ou um “Tchê” do gauchês para falar o carioquês arrastado que ela trás no seu linguajar.
Deve ser muito duro acordar gaúcha e viver carioca, além disto causa-me profunda irritação, vejo ou ouço como uma falsidade sem medidas. Fosse eu seu conterrâneo teria advertido a moça. Uma “baita” oportunidade de divulgar o gauchês à níveis internacionais a ter que ouvir o festival de esses e chiados arrastados ao final das frases.
Diria um amigo gaúcho: “Mais falsa do que nota de cinco dólares e meio vermelha”. 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Tomou no vaso

Final de semana na praia. Mexe em coisa, arruma coisa, encontrei uma revista das antigas. Um exemplar de Aventura na História, edição de abril de 2006.
Entre uma comidinha especial e uma soneca na rede achei um artigo bastante interessante. Falando sobre relatos antigos de transas sexuais e amorosas dos padres.
Curioso, por tratar-se de português arcaico, os termos usados no relatório de condenação do tribunal do Santo Ofício. Estamos no ano de 1576  o acusado e depois condenado chamava-se Frutuoso Alvarez (que nominho?) e o ocorrido deu-se na Bahia.
Diz o relatório: “Cometeu tocamentos desonestos com algumas quarenta pessoas”. As vitimas eram homens, na maior parte com menos de dezoito anos. O documento descreve o que ele fazia com os meninos: “cometimentos, alguns no vaso traseiro, (...) alguns sendo ele o agente, e consentindo que eles o cometessem a ele no seu vaso traseiro, sendo ele  o paciente”.
Numa rara punição, o padre Frutuoso teve suas ordens eclesiásticas suspensas. Tomou no vaso.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Dia Internacional dos Homens

Uhu!!! Hoje é o dia internacional dos homens.
Sabia?
Pois é, nem eu. Fui tomar ciência no jornal do meio dia. Nós homens estamos tão depreciados no mundo que não nos damos conta de que temos um dia especial para nosso gênero.
É mais ou menos como dia das mães e dia dos pais. Dias das mães tem festa na escola, almoço em Santa Felicidade, homenagens nos jornais. Dias dos pais tem um espeto esperando na churrasqueira pro pai fazer aquela costela para a família. E sair, coitado, com o cheiro da fumaça e da gordura pro resto da semana.
Bom, a esperança é ultima que padece, estou esperando pelas homenagens. Quem se habilita?
Estou indo pro meu cantinho lá na praia. Tempo promete.
Fui! Volto na segunda ou como quiser na “sebunda”.
Bom final de semana.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Frases e Pensamentos

"Ter problemas na vida é inevitável. Ser derrotado por eles é opcional".
Mais ou menos como a máxima da aviação que é assim:
"Decolar é uma opção, aterrizar é uma obrigação".

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Frases e Pensamentos

"A luz viaja mais rápido que o som. Por isto algumas pessoas parecem brilhantes até que abram a boca."

Pipoca e mais pipoca

Se em qualquer esporte o Brasil neste final de semana tivesse entrado em disputa perderia. Não me lembro de um domingo tão cinzento para o esporte nacional. Derrota no futebol feminino nos momentos derradeiros, perda de título no vôlei, empate vexatório no futebol masculino, fórmula um o de sempre. Só uma palavra define tudo isto: Uruca.
Tivesse disputa mundial de jogo de palitos. Com toda certeza perderíamos. Considerando tudo o que assisti na televisão posso dizer que tudo valeu apenas pela pipoca que comemos. Aliás, sou dono de uma receita maravilhosa de pipoca doce que esta fazendo o maior sucesso. Depois da carne de onça, do amendoim de micro ondas estou emplacando mais este sucesso culinário.
Consegui reproduzir em casa a receita dos melhores pipoqueiros da cidade.
Qualquer dia destes faço uma panela e posto aqui no blog. Boa semana para todos.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Pai, começa o começo! (Texto obtido na WEB)

Quando eu era criança e pegava uma tangerina para descascar, corria para meu PAI e pedia: – “pai, começa o começo!”. O que eu queria era que ele fizesse o primeiro rasgo na casca, o mais difícil e resistente para as minhas pequenas mãos. Depois, sorridente, ele sempre acabava descascando toda a fruta para mim. Mas, outras vezes, eu mesmo tirava o restante da casca a partir daquele primeiro rasgo providencial que ele havia feito.

Meu pai faleceu há muito tempo e há anos, muitos aliás, não sou mais criança. Mesmo assim, sinto grande desejo de tê-lo ainda ao meu lado para, pelo menos, “começar o começo” de tantas cascas duras que encontro pelo caminho.

Hoje, minhas “tangerinas” são outras. Preciso “descascar” as dificuldades do trabalho, os obstáculos dos relacionamentos com amigos, os problemas no núcleo familiar, o esforço diário que é a construção do casamento, os retoques e pinceladas de sabedoria na imensa arte de viabilizar filhos realizados e felizes, ou então, o enfrentamento sempre tão difícil de doenças, perdas, traumas, separações, mortes, dificuldades financeiras e até mesmo as dúvidas e conflitos que nos afligem diante de decisões e desafios.

Em certas ocasiões, minhas tangerinas transformam-se em enormes abacaxis.…

Lembro-me então, que a segurança de ser atendido pelo pai quando lhe pedia para “começar o começo” era o que me dava a certeza que conseguiria chegar até ao último pedacinho da casca e saborear a fruta. O carinho e a atenção que eu recebia do meu pai me levaram a pedir ajuda a Deus, meu PAI, que nunca morre e sempre está ao meu lado.

Quando a vida parecer muito grossa e difícil, como a casca de uma tangerina para as mãos frágeis de uma criança, lembre-se de pedir a Deus:

“Pai, começa o começo!”. Ele não só “começará o começo”, mas resolverá toda a situação para você.

Não sei que tipo de dificuldade eu e você encontraremos pela frente. Sei apenas que vou me garantir no Amor Eterno de Deus para pedir, sempre que for preciso: “Pai, começa o começo!”

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Ações em queda



Ontem cedo minha recebeu uma ligação estranha. Do outro lado alguém dizia ter me seqüestrado. Ao fundo alguém, fazendo-se passar por mim, dizia coisas como: “Mãe me ajuda”. Era um golpe. Estavam pedindo dez mil reais. Esta valendo bem o quilo desta carne, se considerarmos meus oitenta quilos dá, mais ou menos, cento vinte e cinco reais o quilo. Logo eu que ando meio em baixa, assim valorizado e nem sabia, que privilégio.
Em que pese seus quase noventa anos, e com relação à lucidez não podemos nos queixar de mamãe, ela fez a coisa certa. Desligou o telefone e tratou de me localizar. Rapidamente conversamos e ela ficou sem dúvidas a respeito da minha situação.
Tornaram a ligar. Ela atendeu aos meliantes, desta feita já não pretendiam os dez mil reais, estavam a fim de trocar-me por alguns míseros créditos de celular. Que decepção. Minhas ações estavam em queda acentuada no mercado. Minha mãe, negociadora sagaz, encerrou a negociação.
Sentenciou: “Mata ele e me manda a orelha”.
Minha mãe, aquela que me deu a vida, se contentaria com a minha orelhinha?
Provavelmente, em posse de minha orelha, diria: “Filho! Quantas vezes eu falei para usar cotonete?”
Brincadeiras à parte, o fato realmente aconteceu. Ficaram alguns ensinamentos.
Primeiro: Não publique seu nome em listas telefônicas, elas são obsoletas e só servem para quem esta nos presídios, ainda mais se você tiver um nome parecido com Giuseppina que lembra uma pessoa de idade.
Segundo: Não atenda ligações a cobrar, a menos que tenha combinado com alguém sobre isto.
Terceiro: Diriam os americanos, “Don´t panic” (não entre em pânico). Procure entrar em contato com a pessoa em questão, fale com outras pessoas sobre o ocorrido. Hoje em dia é fácil, todo mundo tem um celular, inclusive os bandidos no presídio.
Quarto: Negocie. Não pague dez mil reais por alguém que não vale mais do que uma orelha.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

A carta

Revirando velhos papéis encontrei algumas raridades. Um convite da festa de meu quinto aniversário. Boletins escolares dos filhos, diplomas de conclusão de alguns cursos e uma carta muito especial.
A carta, talvez a única e ultima que meu pai escreveu para mim. No ano de sessenta e oito eu e minha mãe fomos para Itália visitar familiares, quando voltamos já não encontramos mais meu pai vivo, um infarto fulminante o matou.
Na carta uma expressão de carinho destinada ao “pequeno Renato”, carinhosamente chamado de “Renatinho”, algumas coisas doces que um pai poderia dizer para um filho eu puxão de orelhas. Estava eu aprontando algumas para minha mãe lá do outro lado do mundo.
A morte de meu pai foi a primeira e maior experiência de perda que tive na vida, sinceramente em auto analise não consegui até hoje definir qual o impacto deste fato na minha formação. Fato que estamos aí “normalzinho”, pelo menos assim penso.
Pode parecer uma carta bobinha, mas esta carta tem o peso de um documento histórico para mim, como se fosse o original da bíblia, se possível fosse resgatá-la. Leio e releio o documento e cada vez encontro algo diferente nela, alguma coisa que me fortalece, faz me encontrar comigo mesmo.
Meu velho era italiano, escrevia português com certa dificuldade, não podemos considerar a gramática em suas linhas, porém eu que o conheci, pouco é verdade, mas marcante, consigo lendo a carta, ouvir sua voz e sentir seu sotaque característico. Inesquecível.
Digitalizei o documento e publico abaixo, uma forma de perpetuar ainda mais a importância que este simples pedaço de papel tem para mim. 

terça-feira, 5 de julho de 2011

O livrinho da vida


Todo dia quando acordamos, no exato momento em que abrimos os olhos, começamos a escrever uma nova página do livro de nossas vidas. Assim ocorre quando vamos dormir, deixamos para trás nossas experiências. De uma maneira vejo o livro das pessoas mais velhas, vamos pensar na minha mãe beirando os noventa anos, seu livro deve ter bem umas (32.850) trinta e duas mil, oitocentos e cincoenta páginas. Uau! Como não dar ouvidos aos conselhos de uma pessoa que já viveu tantas experiências nesta vida?
Eu mesmo já escrevi quase dezoito mil e seiscentas páginas. É considerável este livrinho chamado Renato.
Pois é, o quero dizer não diz só respeito a esta analogia, quero falar sobre “tocar o livro da vida”. Sabe, tem gente que se delicia relendo o que escreveu, ou pior, tentando rasgar páginas escritas. Não tem como, se fizer isto sua história vai perder lá na frente. Faltará um pedaço. Eu não destruo meu passado escrito com belas e não tão belas passagens. Também não tenho o apego para ficar vivendo do passado, mesmo porque daquilo que fui protagonista não vejo necessidade de ficar relembrando. Sei de meus acertos e de meus erros muito bem.
Como o amanhã é uma página em branco, me preocupo mesmo é com a página que estou escrevendo hoje, esta linha, mais precisamente esta letra. Ela é que fará com que ao final do dia, ao repousar a cabeça sobre o travesseiro eu possa dizer: Valeu à pena.  

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Frases e Pensamentos

"Quando você precisa tomar uma decisão e não toma, está tomando a decisão de não fazer nada".

O cachorro do ano

Votem no Tyson para cachorro do ano. Entra no site (http://www.gazetadopovo.com.br/cachorrodoano/votacao.phtml) e escreva "Mike Tyson" no campo de busca. Tyson agradece "Aubrigado".

Coca Cola retro


Minha filha Giusy, certa vez me falou da tendência “retro”. No seu design ser retro era buscar inspiração em gerações passadas. Tem o estilo anos cincoenta, anos sessenta e por aí vai.
Este posicionamento repete-se também para os produtos. 
E como se manifestaria este processo para um fabricante de refrigerantes?
Pois bem a Coca Cola deu a resposta. Não tendo como mudar o sabor, a cor ou outra característica do produto sob risco de perder alguns milhões de dólares em pontos de mercado para sua concorrente, relançou o conceito de vasilhame retornável. É aquele esquema de levar a garrafa vazia e entrega-la para poder comprar outro refrigerante. Lembra?
As pessoas iam à padaria ou ao mercado levando seus vasilhames (Que saco!), nos supermercados haviam setores especializados em receber e distribuir garrafas vazias e se sua garrafa tinha um lascadinho era reprovada para troca. Se alguém em casa tomasse cerveja, tinha que ter uma "grade" atrapalhando na garagem.
Sinceramente creio que esta operação é pura jogada de marketing temporária, não vejo a menor possibilidade de lucro no retorno deste procedimento uma vez que os custos atingidos pelas embalagens descartáveis e toda a cadeia da indústria de reciclagem envolvida são muito mais interessantes para o fabricante. Além do que reciclabilidade dá emprego para as camadas mais humildes deste país.
Por enquanto fica só o romantismo, para aqueles que preferem ter o trabalho de levar suas garrafinhas pra passear na padaria e ter uns míseros centavos a mais no bolso. Na minha opinião não dura três meses este negócio. 

sexta-feira, 1 de julho de 2011

A minha Alma (Paz que eu não quero) Maria Rita

A minha alma
Está armada e apontada
Para a cara do sossego
Pois paz sem voz
Paz sem voz
Não é paz, é medo
Às vezes eu falo com a vida
Às vezes é ela quem diz
Qual a paz que eu não quero conservar
Pra tentar ser feliz
As grades do condomínio
São pra trazer proteção
Mas também trazem a dúvida
Se é você que está nessa prisão
Me abrace e me dê um beijo
Faça um filho comigo
Mas não me deixe
Sentar na poltrona
No dia de domingo
Procurando novas drogas de aluguel, nesse 
vídeo coagido, é pela paz que eu não quero seguir admitindo

Sorrindo na WEB


Já tiveram a pachorra de observar o informatiquês?Idioma informal utilizado no meio digital. Ele é muito praticado pelos jovens, pois por ser informal não tem regras e se permite qualquer coisa. Ideal para quem não sabe as regras gramaticais.
Eu, para ser bem franco, fico de saco cheio quando me deparo com esta modalidade de escrita. Acompanhando a minha página no Facebook tenho observado através de alguns amigos a evolução da expressão de sorriso quando tem que ser escrita em mensagens e comentários.
Outro dia alguém expressou graça escrevendo “KKK”, do outro lado um comentário, “KKK” é expressão de riso ultrapassada, ou seja, usada pelos mais velhos.
Anteriormente usava-se a expressão “Hahaha”, creio que para os antenados moderninhos esta expressão seja tão arcaica como é farmácia com “ph”.
Passei a observar como os jovens estão expressando risada na web. Agora eles estão escrevendo da seguinte forma: “UASHUASHUASH”, ou algo parecido, o que me leva a crer tratar-se de um sorriso maroto, daqueles que não emite som, apenas a ventilação de saída do ar entre os dentes.
São os modismos.
Já sabe né?
Quer rir na moda?
Escreva “UASHUASHUASH”
To morrendo de rir (Hahaha)