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sexta-feira, 29 de abril de 2011

Casamento real (Impressões)

Refestelo-me assistindo ao casamento real. Ainda bem que William não me convidou. Eu iria morrer de rir. A primeira impressão foi que aquela igreja era uma mistura do filme “Uma noite no museu” com desfile de escolas de samba.

A nobreza toda vestida em cores de cortina de biblioteca, tantas medalhinhas em cada peito, de campeonato de ping-pong a guerra da Prússia. Já o público convidado ostentando seus chapéus. Dizem que em Londres, hoje, as galinhas estão peladas enquanto as peruas usam chapéus.


Determinado momento cantaram o hino inglês: “God save the Queen”; talvez seja por isto que Elizabeth II esteja viva até hoje impedindo a sucessão no reinado. Não seria melhor cantar um “God kill the Queen”, dando uma esperança a Charles e agora William?
Triste mesmo é ser irmão de primogênito real. Vejam o caso do William, esquecido, com remotas chances de ascender ao trono quando se casar poderá no máximo ter um jantar no Madalosso e uma nota na coluna do Bessa.


Paro por aqui, pois agora é hora do beijo real. Valha-me Deus.
Hoje é sexta-feira e já sabe: “God save the beer”.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Camera Indiscreta - Gran Finale

Nossa que polícia eficiente nós temos!

E você ainda acha que eles são inoperantes. Resolveram o caso do tarado que filmava por de baixo das saias das moças e senhoras curitibanas em super mercados e shoppings.
Rápido e fácil. Policia “The Flash”. Tiraram o link do ar.


Técnica da avestruz, quando tem um grande problema a sua frente enfie sua cabeça num buraco escuro e o problema desaparecerá.
Tudo bem, hoje tiraram o link do taradinho do You Tube do ar, mas quantos virão atrás dele? Crime sem castigo estimula a repetição.


Mulheres continuem atentas, o meliante continua por aí, só esta mudando o meio de divulgar sua arte.
Matéria completa: http://www.parana-online.com.br/editoria/policia/news

Sub-reptíceo

O termo é “sub-reptíceo”. Claro que não existe, mas serve para designar pessoas com comportamento abaixo do nível da cobra.

Achei ótimo.
Você conhece algum ser sub-reptíceo?
Assim como tem o termo “Ninja” que designa pessoa corajosa, louca. São os neologismos que vem para abrilhantar nosso idioma. Outra noite estava vendo televisão despretensiosamente, canal aberto mesmo, coisa rara. Em dois programas ouvi dois novos termos interessantes.


O primeiro deles é “gratinar”, usado agora para designar uma cantada, exemplo: “Ele esta dando uma cantada na moça”. Ficaria assim: Ele esta gratinando a moça”.
O outro é um termo onomatopaico para designar vontade de transar com alguém representado pelo som de: “Uhhhhh”, meio assoprado no final. Podemos exemplificar assim: “Fulano esta a fim de dar um Uhhhh com cicrana”.


Fica esperto porque do jeito que as coisas andam qualquer dia destes você sai de casa para ir até a padaria e poderá se sentir em outro país.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Camera Indiscreta

Só faltava esta! Motivado por uma matéria que li no Paraná On Line fui ver o resultado do novo golpe anunciado no site. Entrei no You Tube e fui na página de um cidadão intitulado “Theoportunista1”.

Acontece aqui em Curitiba, em super mercados, escadas rolantes de shoppings, pontos de ônibus, ele posiciona um celular com câmera em ângulo baixo e sai filmando as partes íntimas das mulheres. Acredite leitora, tome cuidado também.


Sabe aquela fila única de caixa rápido em super mercado?
Pois ali ele cometeu a maioria das invasões. Colocou sua câmera numa cestinha de mão, e largando-a no chão posicionava de tal forma para filmar as calcinhas das mulheres a sua frente. Interessante que neste tipo de fila as pessoas debruçam-se no seu carrinho, oferecendo um ângulo ainda mais propício ao crime.


Ta bom. Mais uma agora, você que sai de casa e vive preocupada com assalto, assédio, seqüestro, agora fica esperta na fila do super mercado também. Minha sugestão é que olhe para a cestinha que esta logo atrás de você. Caso note algum celular ou câmera dê um belo de um chute na cesta. Vingue-se do oportunista.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Como Paulo Coelho


Tem coisas que não tem preço, porem te dão tanta satisfação. Ontem inicio da noite eu e Luciano fomos ao super comprar uma Coca para acompanhar a delícia que o cheff internacional (no caso eu mesmo) se propôs a fazer para o jantar.
Ali próximo da padaria, fui chamado por uma pessoa que veio a mim e se apresentou. Chegou dizendo que era seguidor deste blog.
Pensei “Ih! Ferrou. O que foi que escrevi de errado?”


Menos mal, tratava-se de um leitor, que seguia este espaço indicado por um amigo em comum, fazia isto quando estava em Mato Grosso e agora retornou para cá. O cara me reconheceu pela fotinho do blog. Que maravilha!
Em que pese o Luciano, que também ficou surpreso com o inusitado, ficar me chamando de pop-star, fiquei muito feliz e quem me conhece sabe que beirei a emoção.


Fui jantar pensando no fato, fui dormir leve. Cada vez mais certo da responsabilidade de manter este espaço atualizado, pois afinal tem gente que nem me conhece pessoalmente e vem aqui ler o que escrevo o que por fim representa meus pensamentos mais sinceros. Vejam, no caso de ontem, o blog teve cento vinte e três (123) visitas, sendo que conheço os quinze seguidores cadastrados, houveram cento e oito pessoas passeando por aqui que provavelmente eu não conheço; eu não consigo falar com o mesmo número de pessoas no decorrer do meu dia de trabalho.
É ou não é maravilhoso?
Fico imaginando como se sente Paulo Coelho, longe de mim a pretensão de ter o seu sucesso, mas é algo realmente fantástico.


Por hoje era isto. Obrigado “Amigão”! Espero poder corresponder as suas expectativas por muito tempo. Grande abraço. Na sua figura aproveito para agradecer a todos que por aqui transitam.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Atualizando a Música

Fiz um exercío e atualizei a letra da música "A Mensagem" da cantora Vanusa (aquela do hino nacional), lançada em 1968. Primeiro a versão original, abaixo a versão atualizada:
Versão Original:

Quando o carteiro chegou
E o meu nome gritou
Com uma carta na mão
Ante a surpresa tão rude
Nem sei como pude
Chegar ao portão
Vendo o envelope bonito
E no seu sobrescrito
Eu reconheci
A mesma caligrafia
Que disse-me um dia
Estou farta de ti
Porem não tive coragem
De abrir a mensagem
Porque na incerteza
Eu meditava e dizia
Será de alegria
Ou será de tristeza
Quanta verdade tristonha
Ou mentira risonha
Uma carta nos traz
E assim pensando rasguei
Tua carta e queimei
Para não sofrer mais

Ficou assim:

Quando o Outlook abriu

E teu email baixou
Com o texto na mão
Ante a surpresa tão rude
Nem sei como pude
Clicar no botão
Vendo no fundo infinito
Teu rosto bonito
Eu reconheci
O mesmo tipo de letra
Que disse-me um dia
Estou farta de ti
Porem não tive coragem
De abrir a mensagem
Porque na incerteza
Eu meditava e dizia
Será vírus
Ou será sacanagem
Quanta verdade tristonha
Ou mentira risonha
Um e-mail nos traz
E assim pensando deletei
Como spam apaguei
Para não sofrer mais

Lembranças

Um mural de imagens em homenagem ao feriadão que passamos na praia.

Que sejam infelizes para sempre...


Estamos vivendo mais um fenômeno mediático. A bola da vez é o casamento real entre William e Kate Middleton, preparem seus saquinhos de vômito. Vai enjoar. Casal moderno que já vive junto há quatro anos poupar-nos-á de sabermos sobre a defloração real. Era virgem? Não era? Tem sanguinho no lençol? Me poupem.



A massa de manobra (no caso nós) não se toca que a realeza britânica serve para isto. Ser exposta, bisbilhotada e fazer com que seus reais súditos viajem nos sonhos. Ah! Um casamento real, um filho real, uma traição real! Tudo pra inglês ver (inglês, americano, japonês, ugandense, brasileiro, bisbilhoteiros do mundo inteiro enfim).


E quando a festa acabar. Os filhos vierem e a monotonia do dia a dia real acabar na vala comum dos casamentos normais eles inventarão discussões, brigas, traições. Aparecerão novos Dodys, novos capitães e novas Camilas Tampax e assim a roda da fortuna continuará girando. Nas escolas de nosso país existirão centenas de Willians e Kates, tupiniquins assim serão nossos pequenos: “Uilians e Queites”, com estes nomes certamente terão emprego nos caixas do Angeloni. Valha-me Deus!


O que o casal real não sabe é que todos, na verdade, querem e precisam viver em suas peles uma estória de rei e de rainha. E para que esta estória seja longínqua será necessária emoção, muita emoção. Logo na cabeça dos senhores da mídia os votos para esta união são traduzidos, mais ou menos assim: “Que sejam infelizes para sempre”.

domingo, 24 de abril de 2011

Em Três tempos

Um

“Pra que ouvir comentaristas esportivos se na maioria das vezes eles são mais burros do que eu e tentam me explicar sobre um assunto que conheço bem?”


Dois
Poesia futebolística:
                                   Difícil ver seu time perder.
                                   Duro ver seu time perder pro principal rival.
                                   Horrível ver seu time perder um campeonato.
                                   Pior quando tudo isto ocorre dentro do seu estádio.
                                   O dor...
Três
Para alegria de um coração ferido só a notícia da morte de Satya Sai Baba. Grande motivo para comemorar.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A felicidade é uma coisa muito simples


Amigos. O feriadão chegou, as ruas estão entupidas de gente apressada, perdidas entre comprar ovos de chocolate ou arrumar as tralhas para viajar, por isto mesmo, em que pese a comparação indevida, véspera de feriado religioso acaba virando um inferno, pelo menos nas grandes cidades.
Eu que já fiz meu farnel de presentes, me preparo para descer a ladeira, rumo ao mar, no meu cantinho abençoado. Volto cedo no domingo, pois tenho almoço em família marcado e depois vou a templo da luxuria e do prazer ver o amor mais antigo, inseparável. Quem me conhece sabe de quem estou falando.
Fora do ar, portanto, estarei no nível zero, quem quiser pode procurar; me encontrará entre as pilastras da casa, dependurado numa rede, ou quem sabe fim de tarde correndo um pouco no calçadão da beira mar. Cachorro solto no jardim, namorada do ladinho. Assar uma carninha (só pros convidados), anoitecendo cai bem um happy hour para ser aproveitado na calçada junto com os visinhos. Se chover. Ah se chover? Já sei DVD e já pra baixo das cobertas.
A felicidade é uma coisa muito simples. Simples como minha casa na praia, por tudo o que me proporciona lugar que não tem preço.
Boa Páscoa e bom feriado, gente.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Frases e Pensamentos

"Dos homens em que confio, Deus me protege. Já dos homens em que não confio, eu mesmo me protejo".
Frase escrita por um presidiário numa cela em Veneza, datada da idade média.

Dia do Amigo

Tarde da noite, estou jogado no sofá assistindo o noticiário da TV. Não sei quem deixou escapar que na data de ontem era comemorado o Dia do Amigo.

Putz! E eu nem escrevi nada no blog a respeito.


Não que os amigos não merecessem, porém já estava quase nos braços de Morfeu. Ficou pra hoje.
Aos meus amigos e amigas, àqueles que me seguem neste espaço, os que me seguem por aí, pela vida real; desejo tudo de bom. Não sei o que seria de mim sem vocês.

Me surpreende os amigos que me acompanham neste espaço diariamente. São mais de cem por dia, isto é muito legal, ou como diríamos em gauches tri-legal. Pra mim é como se cem pessoas ou mais viessem aqui em casa todos os dias ou me ligassem para saber como estou, o que penso e o que faço. Desta forma, saibam amigos seguidores que vocês são muito importantes para mim, não deixo de me preocupar um só dia com o compromisso de manter este espaço atualizado tudo em nome da nossa mais sincera amizade. Que seja para sempre.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Em nome da nossa cidadania

Atormentado pelas mudanças proporcionadas pela Secretaria de Esporte e Lazer no calendário anual de corridas não me contive. Hoje num delírio de cidadania escrevi e enviei ao senhor meu “mui digno” representante na câmara municipal um e-mail relatando a situação. Pela primeira vez fiz isto, e a primeira vez a gente nunca esquece.


Não precisaram mais do que duas horas para que recebesse a resposta. Não com uma solução mas com uma satisfação educada, e como bem diz minha mãe: “Satisfação não custa nada e faz um bem danado” . Calma lá que o cara não é mágico. Em seu retorno explica que encaminhará a reclamatória ao respeitoso secretário. Espero que não tenha criado um documento circulatório, ou seja, que fique somente circulando pelos departamentos do município.


Fiz a minha parte. Se você é corredor de rua, faça como eu. Vamos enchouriçar a vida de nossos representantes na câmara ou na prefeitura afinal de contas precisamos fazer valer nossas pretensões. Corredores unidos, jamais serão vencidos. Quem quiser posso encaminhar por e-mail a integra do documento que enviei.

Me desculpem os cachorros


Pela primeira vez vejo uma notícia positiva com respeito ao combate desta praga social que habitam as cidades: Os Pichadores.

É realmente repugnante ter que conviver com os excrementos visuais deixados por estes imbecis nos mais variados locais da cidade. Tenho uma opinião que justifica este comportamento. É que com o abandono das políticas educacionais cada vez mais as pessoas vitimas deste descaso estão regredindo na escala evolutiva. Digamos que estes jovens estão se comportando como cachorros, (que me desculpem os canídeos não tenho intenção de ofendê-los), ficam demarcando suas áreas assim como faz Tyson quando sai para seus passeios.


Já sabia que na surdina os agentes de segurança adoram pegar pichadores, segundo falam quando isto ocorre a pena informal é ser pintado com as tintas que estão portando, claro que deve rolar uma surrinha, merecida por sinal, quem não aprende em casa tem pagar o aprendizado dolorido das ruas.


Adorei a ação dos guardas municipais que estudaram as intenções do que os cretinos chamavam de “congresso” (sic!) e deveria reunir mais de quatrocentos desta estirpe aqui na cidade. Abaixo o link da notícia completa:
http://www.oestadodoparana.com.br/cidades/noticias/13276/

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Uma linda história "da" vida (Não dependerá de você)

Euclides e Darci vieram para Curitiba por conta do trabalho dele em 1986, foi quando nos conhecemos. Uma bela família constituída de três filhos e o casal e por aqui ficaram.

O tempo passou e as mudanças profissionais nos afastaram um pouco, porém não por isto diminuiu o carinho e nossa amizade.


Porque estou escrevendo isto?
Escrevo porque a vida reservou a Euclides e Darci fatos muito interessantes e que nos fazem pensar. Vejamos (ou seria leiamos?):


Euclides e Darci realizaram o sonho de constituir sua própria empresa o que proporcionou uma vida confortável e de muito trabalho a ambos. Ele responsável pelo comercial da empresa rodava o país atrás dos clientes, ela que originariamente começou o negócio ficava com a produção e a parte administrativa. Neste corre-corre de ser empresário Euclides foi fazer o seu check-up. Realizados todos os exames retornou ao médico para saber o veredicto. Estava tudo bem, e assim ele poderia seguir tranqüilo com suas atividades dentre elas uma reforma na sede da indústria. Saiu do consultório com sua camionete e alguns materiais, ao chegar no seu destino foi descarregá-la e acometido de mal súbito veio a falecer, seu coração desconhecendo os resultados positivos parou de bater. Foi-se Euclides.


Darci e os filhos recuperaram-se da súbita e inusitada perda e a vida seguiu, dentre o patrimônio construído ficou um sitio na serra de São Luiz do Purunã. Próximo a este local passa a estrada de ferro que liga o interior a capital e por onde circulam trens transportando nossas riquezas agrícolas. No trecho tem uma enorme ponte conhecida como Ponte dos Arcos, tão longa e alta que chama a atenção por sua imponência. Certo dia Darci e alguns de seus familiares foram passear na estreita ponte e quando por ela passavam veio a composição. Em pé no meio do vão não teriam outra chance, ou pulariam o abismo, ou seriam levados pelo trem. Restou a defesa de se deitarem na beirada dos trilhos enquanto o trem passaria. Quis a sorte que Darci nesta situação fosse atingida por uma parte do trem o que resultou em sérios ferimentos como um edema cerebral profundo e fraturas.


Quase quinze dias em coma e meses após ela recuperou-se para espanto de todos, inclusive da equipe médica que a atendeu. Esta muito bem, sem nenhuma seqüela, apenas uma nova e grande moleira e alguns parafusos na cabeça.


Vejam como é a vida. Sair de um médico com exames positivos e morrer menos de uma hora depois ou ter um trem passando quase que sobre sua cabeça e recuperar-se espantosa e milagrosamente. Pra mim só tem uma explicação: Chegou ou não chegou a sua hora, não dependerá jamais da sua vontade.


Darci atulamente vive muito bem, dona de uma vitalidade e uma alegria ímpares. Pela nossa conversa entendi que seu acidente ajudou-a a aceitar e superar a perda de seu querido Euclides. Viva a vida Darci, um beijo no seu coração. 

Ponte dos Arcos

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Vida vazia

Conversava eu com um animado caixa de banco, coisa rara hoje em dia, ele me contou uma piadinha a qual entendi ser mais do que piada é uma forma de pensamento filosófico dentro da linha sofismática.

Diz o seguinte:
“Ao sofrer um assalto uma mulher ouve do meliante a célebre pergunta: A bolsa ou a vida?
Pelo que responde: A vida. Ela não tem nada dentro mesmo”.


O vidinha vazia, ou diríamos bolsinha cheia?


Saudades dos tempos em que os bandidos ainda perguntavam alguma coisa. Hoje se mata por uma pedra de crack. Uma pedra nojenta e repulsiva de crack vale mais que uma vida. Acreditem?
Algumas atitudes urgentes e drásticas precisam ser tomadas pelos governos.

Frases e Pensamentos

"Por maior que seja o buraco em que você se encontra, pense que, por enquanto, ainda não há terra em cima"

Dercy Gonçalves

terça-feira, 12 de abril de 2011

O preço da "dor"

Amigo leitor (pode ser inimigo também, não tem problema), me diz uma coisa:

Se tivesse que dar um preço para os dedos de sua mão direita e para sua vida quanto você pediria?
Certamente a sua vida vale muito mais do que os dedos da mão. Correto?


Pois bem, num papo filosófico (também chamado de papo cabeça) me provaram quem nem sempre é assim. No caso estamos falando baseados em decisões judiciais. Analise a situação:
Um operário que trabalhava a muitos anos numa determinada empresa perdeu três dedos da mão direita numa prensa. Pela perda foi indenizado na justiça com cem mil reais. Passado alguns anos o mesmo operário foi acometido de uma doença originária de seu ambiente de trabalho. Morreu. Sua esposa em pose de laudos médicos acionou a empresa na justiça. Foi indenizada em quarenta mil reais.

Como pode a vida de um homem valer menos do que os três dedos da mão?
À luz do entendimento racional podemos pensar que se trata de um sofisma. Aqueles raciocínios filosóficos usados para provar absurdos. Mas não é. Aí que entra a explicação dos especialistas em direito.


O que acontece é que a indenização dos dedos da mão foi paga ao dono dos dedos perdidos, logo o homem foi indenizado por uma dor maior e a conseqüente incapacidade de ter uma vida normal após o ocorrido. Já a indenização pela morte do homem foi paga para a viúva que nem relação teve com a empresa empregadora, e em que pese os danos decorrentes da ausência do marido não teve o prejuízo de morrer como o seu marido. Logo se a indenização tivesse sido solicitada e paga para o morto com certeza seria muito maior, mas como morto não pode ir ao tribunal brigar por seu direito fica do jeito que esta.


O exemplo serve para esclarecer o que é Assédio Moral, que nada mais é do que tentar dar valor a dor que uma pessoa possa sofrer. Achei muito interessante de tal forma estou publicando para seu conhecimento e discussão.

domingo, 10 de abril de 2011

A Rede Social


Sábado assistimos o filme “A Rede Social”, o filme que conta a trajetória dos inventores do Facebook e por conseqüência a estória do próprio site.



Se você gosta de tecnologia este filme é altamente recomendado, se não tanto ficará meio perdido no desenrolar da narração.


Eu achei incrível. Depois coloquei-me a pensar de como as coisas nascem decorrentes das idéias mais estapafúrdias. No caso do Facebook, ocorreu para atender o interesse de estudantes americanos. Paro por aqui.
Quer saber mais? Vai assistir o filme, recomendado com 4 erres na minha escala. Boa semana.

Quer casar comigo?

É inegável que o Brasil conquistou um novo patamar no cenário econômico e isto reflete na qualidade de vida de nosso povo. Como dizem os entendidos: “Somos a bola da vez”.

Por isto mesmo algumas coisas refletem no cotidiano de nossas vidas. Uma delas é que o emprego formal cresceu tanto o que torna praticamente impossível encontrar profissionais autônomos que prestem serviços de manutenção no mercado. Não, este não é um texto de economia. É um texto para falar das dificuldades de se contratar um bom pedreiro ou uma faxineira atualmente.


Já faz tempo que precisamos fazer uns reparos de calçamento no prédio e não conseguimos encontrar um profissional que atenda aos nossos chamados. Todos atendem ao telefone e prometem retorno, o que não ocorre. Contudo as obras de construtoras ao redor estão bombando.
Faxineira então dispensa comentário. Você liga, elas fazem o preço e querem saber que tipo de serviço é. Se lhes convier, aparecem. Caso o contrário não estão nem aí e você fica na expectativa de que ela venha. Conheço uma senhora que mora num pequeno apartamento de no máximo cinco peças. Outro dia sua “dama de serviços” pediu aumento dos setenta reais que recebia para noventa reais (não incluídos o vales do busum). Eu to quase me oferecendo a ela por oitentão a diária.


Como bem dizem por aí, esta mais fácil arrumar uma mulher pra casar do que uma boa faxineira. E assim fez o espertalhão que nos roubou a ultima diarista. Era seu cliente, e acabou casando-se com ela. Pô! Assim a concorrência é desleal. Meu desejo é que agora o primeiro desejo de sua nova esposa seja a contratação de uma diarista pra ajudar na casa.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A Serventia de Deus na tragédia do Rio

Assisti com muita tristeza nos noticiários o ocorrido no Rio de Janeiro. Defino tudo com uma única palavra: Loucura.

Nada explica o que aconteceu. Um louco é todo aquele que perde a relação entre causa e efeito. Eu sei, você sabe que se sairmos correndo e batermos a cabeça na quina da parede poderemos com muita sorte nos machucarmos muito. O louco perde esta relação entre seus atos e as conseqüências, vai e bate a cabeça.
É isto o que o insano da escola do Rio fez: Loucura.


Pensando sobre a situação das famílias agora. Já imaginou; nos dias violentos que vivemos, os pais põe seus filhos no local mais distante de qualquer tipo de violência, a escola. E o que ocorre?
Loucura.

Ante a ausência de explicações para o que aconteceu, e pensando em como consolar uma mãe, um pai, uma família nesta situação resta-me uma certeza apenas:
É para estes momentos que existe Deus. Só ele consola.

Cheiro do bairro


Soube hoje que antiga fábrica do Mate Leão foi vendida e esta sendo demolida para tornar-se mais uma sede da IURD (Igreja Universal do Reino de Deus). Mais uma.



Como eu fico nostálgico com relação às casas que conheci e por alguma razão foram demolidas, alguns historiadores estão lamentando o desaparecimento do prédio que ocupava um quarteirão no Rebouças.


Não vejo outra solução para este tipo de questão a não ser a intervenção do estado como comprador do imóvel para sua manutenção na forma de espaço público. O valor da transação anunciado é de pouco mais de trinta milhões, deve ter sido muito mais.


Vai deixar saudade não só pelo referencial industrial da história deste estado fazendo parte do ciclo econômico do mate, assim como pelo cheiro que a Mate Leão derramava pelo bairro quando torrava as folhas de chá. Agradável lembrança. Fica nos ares da região apenas o cheiro da cevada da fábrica de cerveja.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Chega de preconceito e de indenização

A vida esta realmente um saco. Não agüento mais ver gente pedindo indenização, reparo ou qualquer coisa por se dizer discriminado. Não tenho nada contra negros, amarelos, cinzentos, multicoloridos, homo, heteros, bi e pan sexuais; nem contra para, hemi ou tetraplégicos.



Senhores! Chega de sacanagem. Estão querendo tirar as diferenças e a discriminação sofrida por anos de preconceito em cima da nossa geração.


Vamos fazer uma convenção?
A partir desta data. Não existe mais o termo preconceito, e nem o termo indenização. Melhor assim. Cada um que se preocupe com sua pele, com seus defeitos e com suas roscas. Esta decretado. Chega de NheNheNhém.

Agora não posso...

A discussão corre solta sobre os benefícios e os malefícios da internet. Principalmente quem tem filho adolescente sabe do que estou falando.

A internet esta numa fase de conectividade total, ou seja, onde você estiver pode estar conectado com seu mundo virtual, ou seja posso estar escrevendo este texto de meu celular, na fila do açougue com todos os recursos e conforto que teria se o fizesse de meu escritório. Ai reside um grande perigo do uso de ferramentas tecnológicas, pois acaba tornando-se compulsiva, alienante.


Comprei meu primeiro smart fone, com ele tenho a facilidade de usar redes wireless para verificar minha caixa postal e navegar. Mal me contenho, qualquer lugar que vá vou olhar minha caixa postal. Ainda que valha-me do recurso para acompanhar meus negócios acaba tornando-se um vício saber se tem algo na minha caixa postal. Mais do que isto começam as babaquices propiciadas pela tecnologia, espere qualquer dia destes postarei no twitter: “Comprando maminha”. Pronto! Contribuí para o engrandecimento da raça humana, mudei o mundo.


A melhor definição filosófica que li sobre internet é a seguinte:
“A internet te aproxima de quem esta muito longe e te afasta de quem esta muito perto”. É uma verdade, fácil, fácil você acaba trocando um agradável lanche com a família para teclar com um desconhecido que esta no intercambio na Austrália.

domingo, 3 de abril de 2011

Gato no balaio

Sábado, oito horas da noite, toca o celular. É Kátia me convidando para um passeio no shopping. Lá fomos nós ao império da luxúria e do prazer. Lojas vistas, preços analisados deu aquela fome. Então fomos à praça de alimentação escolher nosso cardápio. The Sub´s tem uma promoção interessante para quem não quer gastar muito, um sanduba de frango por R$ 4,95. Boa pedida.



Enquanto aguardava a montagem do pão observei uma tabuleta anunciando o preço de um refrigerante lata. R$ 3,65.
R$ 3,65?
Esta louco?
À tarde comprei uma garrafa do mesmo refri com dois litros por R$ 3,75.


É preciso entender o valor do preço da latinha do refri. Na verdade se estivessem cobrando R$ 2,30, preço que qualquer outra birosca cobra, estaria bem cobrado.
O que podemos entender disto?
Entendo que a diferença de R$ 1,45 absurda a mais era para suprir a diferença do que a rede não cobrava pelo seu sanduíche (iche) apresentado em pseudo promoção.


Preste atenção. Ninguém perde dinheiro nos dias de hoje. Se a esmola for grande, pode procurar que tem gato no balaio e até o santo desconfia. Neste caso específico se o gato não estivesse no preço do refri seria pior se o encontrasse no recheio do sanduba.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Dia da mentira

Dia 1º de abril. Dia da mentira.

Aproveito esta data para homenagear as pessoas de mentira. Para todos:
Homens de mentira, mulheres de mentira, amores de mentira, amigos de mentira, profetas de mentira, políticos de mentira, seres humanos de mentira. Parabéns!
A seleção natural da vida faz com que tenhamos ao redor pessoas verdadeiras, assim comigo é.
Falcatruas. Para seu alento dizem que uma mentira repetida insistentemente vira uma verdade. Portanto, vão vivendo, vão vivendo que um dia serão verdades, quisá.

Ao pequeno grande cantor

Homenagem ao cantor Nelson Ned, autor e interprete da música Tudo Passará. Canção que no videokê, divertidamente, deve ser cantanda de joelhos.
Por onde andará Nelson?

Pesquisei para saber sobre o cantor. Dizem que morreu para a mídia, dependente de drogas, com a saúde seriamente comprometida não tem condições de trabalhar. Pobre pequeno homem. E dizer que o mesmo foi ovacionado nos Estados Unidos, tendo lotado várias vezes o Carnegie Hall.
Para certas personalidades o pior que pode ocorrer é o esquecimento, o artista vive do reconhecimento. Vaidade! Como bem dizia o personagem interpretado por Al Pacino no filme o Advogado do Diabo.

Eu te dei meu amorPor um dia
E depois sem querer te perdi
Não pensei que o amor existia
E também choraria por ti
Mas tudo passa tudo passará
E nada fica nada ficará
Só se encontra a felicidade
Quando se entrega o coração
Voltarei a querer algum dia
Hoje eu sei que não vou mais chorar
Se em mim já não há alegria
A esperança me ensina a gritar
Que tudo passa tudo passará