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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O McDonald´s de Porto Alegre pede socorro

Socorro, alguém faça alguma coisa. As lojas do McDonald’s do centro de Porto Alegre estão um lixo. Não tem jeito. Conheci três lojas, a do shopping rua da praia, a da Dr. Flores e do mercado municipal. Não tem uma que se salva.



O serviço é péssimo, os lanches parecem ser McDonald’s, mas não são e as lojas estão em frangalhos. Sem ar condicionado, sujas e ultrapassadas. O Ronald (McDonald´s), o inspirador do Bozo, esta até triste. Socorro! Help!

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Frases e pensamentos

Se algumas pessoas se afastarem não fique triste. É apenas a resposta da oração quando dizemos: "Livrai-nos do mal. Amém".

Índio do Brasil



Ainda sobre arcos e flechas, contaram-me que certa vez um amigo foi passar suas férias no nordeste. Portador de uma pele morena e que acentua-se exposta ao sol nosso personagem “pegou um bronze” extraordinário.
Turistas, todos sabem como eles são, não basta ir, conhecer, aproveitar o lugar visitado, tem que comprar alguma bugiganga, souvenir dirão os franceses, uma recordação da viagem. Normalmente o que se adquire são peças artesanais, justamente aquelas que você não encontrará em sua terra natal.
Sendo assim nosso personagem comprou o quê?
É isto mesmo. Comprou um arco e flecha.
Tudo que é bom dura pouco e chega o dia do regresso. Moreno, da cor do pecado diria o poeta, arco e flecha na mão rumo ao lar, parecia-se com o índio Tigüera da tribo do carijós, circulando por hotéis e aeroportos. Tão fiel ao personagem que encontra um grupo de turistas estrangeiros e estes não tiveram dúvidas em pedir para tirar fotos a seu lado. Diz seu irmão: Imagina; num álbum de recordação, em algum lugar do mundo, alguém olha para a foto e diz: “Eu e um índio no Brasil”.
Este texto é dedicado ao professor Lúcio Biscaia da SMEL, amigo e grande motivador de minhas corridas. Não corro mais no Bariguí, agora é no Guaíba, mas continuo correndo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Coisas do "Braziu"

Sexta feira no retorno para casa uma cena insólita. Antes do embarque temos que passar por uma rigorosa revista, aliás, bem mais rigorosa em Porto Alegre do que em Curitiba. Explicam que por ser um aeroporto com trânsito internacional maior exige este rigor, não bastasse as caras pouco animadoras dos funcionários que executam o serviço. Uma má vontade faz você se sentir um simpatizante de Bin Laden.


Então, antes de você entregar bagagem para a máquina de raios-X, tirar relógio, celular, moedas, chaves, cinto, sapatos, obturações e pinos ortopédicos tem uma caixa de vidro aonde os infelizes portadores de algo que possa por em risco a segurança do vôo deixem o que não podem levar em mãos para o interior dos aviões.


De tantas coisas que pude visualizar a que mais me chamou atenção foi um arco e flecha, destes artesanais que se compram às margens das rodovias. Não me contive e comecei a rir quando tentei imaginar a cena de alguém seqüestrando um avião armado com arco e flecha. Imagine o noticiário: Seqüestrado um avião da TAM, o seqüestrador armado com um arco e flecha exigiu que o aparelho fosse desviado para a aldeia guarani em Mangueirinha aonde pediu asilo político. Coisas do Brasil, e alguma parede ficou sem seu adorno silvícola.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Meu habitat

Meu habitat. Consegui esta imagem sobrevoando Curitiba quando chegava de Porto, bem naquela hora que a aeromoça pede para desligar aparelhos e celulares. Desculpe, precisei correr risco de vida e por toda segurança do vôo para obtê-la. Eu me penalizo. Bom fim de semana.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A vida é bela

A vida anda tão agitada aqui em Porto que me falta tempo até para fazer o que gosto: Escrever. Fico um pouco triste por isto principalmente quando olho as estatísticas do blogger mostrando as visualizações diárias. Ponho-me a pensar: Deixar o blog sem atualização é como receber uma visita em casa e não ter nem água gelada pra oferecer. Portanto, desculpe-me amigo leitor, não me esqueci de você, apenas anda me faltando o essencial. O tempo.



Não reclamo, pois esta tão boa esta experiência aqui no sul do continente. Confesso que a vida tem sido muito generosa comigo neste ano, e eu que pelo que passei cheguei a acreditar que a tristeza havia entrado em minha casa para nunca mais partir. Ledo engano, seguindo os propósitos que o criador nos reserva, havia algo de bom guardado para mim. Como dizem aqui nos pampas: “Tirei as tranqueiras da frente e segui porteira adiante”. (Já falei que estou virando “paraúcho”)


Certa vez falaram-me que tudo o que falamos, profetizamos. Isto quer dizer; se você pensa e fala em coisas ruins elas com certeza se concretizarão em sua vida. Portanto, faça o contrário, eu sou testemunha de gente que paga pelo que prega. A vida é bela, afaste-se de pessoas agourentas, com mania de doenças e falsas, existem pessoas de alto astral, dispostas a curtir a vida de maneira simples, saudável e feliz. Aproxime-se deste tipo de gente e experimente uma revolução na sua vida.


Ah! E se for me visitar, saiba. Não falta água na geladeira. Apareça.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

A Igreja adaptada aos modernos conceitos de marketing:

DeusMeDelivery. Receba a sua salvação sem sair de casa.

O pior do melhor


A companhia aérea que usei na segunda feira é considerada a melhor dos nossos ares. Poxa! Pensei. Não vou nem precisar pagar pelo lanche desta vez. Entrei na internet imprimi meu bilhete e fui faceiro para o mais alegre dos portos deste mundão de Deus. Entendeu né? Porto Alegre.

Poltrona 29 D, começou o malogro, a ultima fileira do avião, na cozinha bem dizendo, saindo às sete da manhã, uma sacanagem, pois na ultima fileira as poltronas não reclinam. Pior acomodado do que eu só o infeliz que foi sorteado com a poltrona do meio. Pobre alma foi exprimido no meio de dois marmanjos, na posição de secretária executiva. Joelhinhos a noventa graus e coladinhos.
Subimos. É hora do lanche. Oba! Um café da manhã digno dos deuses dos ares. Começaram o serviço. Lá pela frente do avião é claro; e nós ali pertinho da cozinha sentindo o cheirinho de café que vazava do carrinho conduzido pelas comissárias, uma delas fora de peso verdade seja dita, quase entalava entre as poltronas. E olha que não estava grávida. Viva a diversidade.
Há pelo menos três fileiras de chegar a nossa santa vez o bólido voante entra numa zona de turbulência, da cabine fala o comandante; “Sentem-se e mantenham seus cintos afivelados”. Foi-se o nosso café, e estava ali tão próximo. Em seguida, passado o mau tempo iniciaram os procedimentos de aterrizagem. Dançamos. Menos mal não deu vontade fisiológica nenhuma, se desse, neste vôo seria um desastre.
Noves fora eis o resultado: Paguei mais caro para usar a melhor companhia aérea do país e tive o mesmo serviço que teria se tivesse voado pela concorrente pop dos ares. E olhe que nem na “pop air company” tem aeromoça gorda. Hoje estou voltando, espero melhor sorte. Bom fim de semana.

Obs.: a imagem de hoje é da estação terminal de trem central de Porto Alegre

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Onde a Borges encontra a Riachuelo

Não suportou o peso da vida
saltou no vazio, resolveu seu problema
Onde a Borges encontra a Riachuelo
há um corpo estendido no chão

Quarto andar descendo! Grita o condutor
Sobe no falso elevador rumo a sua eternidade
O dia amanhã amanhecerá sem ti
E tu sem teus problemas não amanhecerá no dia

A cidade afoita segue rumo ao anoitecer
Alguém olhando o corpo passa
Preocupado com a prova na faculdade
Outros pensando no que comer

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Frases e pensamentos

"Quer falar mal de mim?  Me chame. Sei coisas horríveis a meu respeito".

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Para que serve a madrugada

Serve a madrugada dando alegria
para a chegada do filho desejado
Vida que se cumpre


Serve a madrugada para a tristeza
na morte do boêmio cirrótico
Descanso que se almeja


Serve também a madrugada
para tomar o tempo do insone poeta
a combinar palavras no vazio do papel


Serve a madrugada...
Serve a madrugada...
Serve a madrugada...

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Zezé e Luciano - A Farsa

E você acreditou piamente que a dupla sertaneja Zezé e Luciano iriam se separar?



Parabéns! Caiu no golpe da mídia. Comprou jornais, assistiu noticiários e se duvidar até ficou aflito com a possibilidade de nunca mais ouvir os filhinhos de Francisco atormentarem seus ouvidos.


Agora faça o seguinte: Vá correndo a uma loja e compre o DVD, CD, (sei lá o que?) que a dupla esta lançando. Tudo armação, pura estratégia para aumentar o faturamento dos irmãos comedores de ovos crus. Não deixe de comprar, lembre-se, pode ser o ultimo, este é o objetivo de toda esta encenação. Bem feita por sinal. Imagine que até uma UTI contrataram para curar a ressaca de envenenamento (se é que podemos chamar de veneno a combinação de leite com Melhoral).


Palavras do suicida fracassado: “Zezé. Magoou”.


Quem deve estar rindo muito de todo este circo é Lulu Santos, dono do pensamento que a música sertaneja é a “mexicanização da música brasileira”. Ele tanto tem razão que toda esta estória não passa de um belo dramalhão mexicano. O duro é que se for embora o Luciano, seu Francisco tem mais sete herdeiros para completar a duplinha. Agüente.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Monumento dedicado aos...


Saio cedo para correr na Beira Rio, nos domingos e feriados fecham uma das pistas da avenida e o lugar se transforma num agradável local para lazer e esportes. Partindo da Usina do Gasômetro aponto em direção ao estádio do Beira Rio e mando ver, minha proposta é fazer um treino de dez quilômetros. Aproveitando o ambiente diferente minha expectativa era de que a rigidez do treino fosse amenizada.



Vou observando o rio que margeia a pista, as pessoas que passeiam e detalhes da cidade que fica do meu lado esquerdo. Determinado momento vejo um monumento muito estranho, o que esta na imagem acima, não sei se pelo estresse físico ou se por meu singelo entendimento ponho-me a questionar porque alguém faria uma homenagem cheia de tetas. Qual seria a idéia do autor daquela obra que parecia ser um aglutinado de seios femininos unidos num globo. Uma homenagem às mães gaúchas quem sabe?


Sigo adiante na minha odisséia e com minhas dúvidas. Corro até deixar para trás o estádio do Inter. Faço a volta e continuo correndo, continuo compenetrado. Mais um pouco esta lá o monumento das tetas. Como diria a socialite duble de escritora: “Meu Deus! Que loucura!”


Encontrarei eu a resposta para entender a proposta de seu autor?

Um pouco mais encontro a resposta e veio uma vontade muito grande de rir de mim mesmo, pois o tal monumento não era às tetas e sim às cuias. Cuia, cabaça que os gaúchos usam para tomar seu tradicional chimarrão. Com certeza, na pureza da criação, o autor não se tocou que as cuias ao avesso pudessem lembrar belos seios turbinados de silicone.

O monumento é para a cuia, mas que parece às tetas parece.