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domingo, 26 de outubro de 2014

Porque não colar, um exemplo prático

Certa vez um professor falou que deveríamos tomar cuidado se fossemos usar o recurso da cola numa prova. Cuidado porque poderíamos estar colando de um aluno que soubesse menos do que nós.
Almoçando com meu amigo Bernardo Carvalho ele me contou uma estória ocorrida com ele que ilustra bem a situação. Contou que sempre foi um aluno dedicado e que sempre tivera boas notas na escola. De tal forma que por obra da boa educação que Zé e Zilá, seus pais, lhe deram nunca usou deste recurso para sair-se bem nas provas.
Porém sempre há uma primeira vez e não foi diferente com Bernardo. Conta ele que numa prova de história caiu uma pergunta que queria saber quais as nações dos colonizadores do Brasil quando seu descobrimento. O pequeno Berna olhou as alternativas e cravou as três possibilidades corretas que são portugueses, franceses e holandeses, mas havia uma pequena incerteza quanto aos holandeses.
O que fez Bernardo procurar na resposta de seu colega ao lado a certeza que lhe faltava. Seu amigo havia marcado dentre as opções portugueses, franceses e esquimós. Rapidamente Bernardo apagou os holandeses e cravou os esquimós em sua resposta. Quando recebeu a nota Bernardo tirou nota nove e meio, havia errado apenas a resposta que copiara de seu amigo e seu amigo sabichão tirou nota pouco acima de seis.

É pequeno Berna, acho que meu professor tinha razão.

sábado, 18 de outubro de 2014

Eu e gordo Tyson


Fiz algumas fotos com Mike Tyson, meu velho gordo, às vésperas de completar dez anos. Companheirão detesta tirar fotografia. Fecha a cara que já não é das mais amigáveis, mesmo assim saíram fotos como esta acima. 

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

Felizmente louco

Recebi um telefonema como tantos outros que recebemos diariamente de um telemarketing. Desta feita era da GVT. Estava empenhado em fechar meus relatórios e a moça do outro lado querendo vender linha de telefone, internet e outros serviços.
Não sei se fui incisivo demais devido a minha pressa (incisivo pode ser traduzido por grosseiro) e antecipei dizendo que não tinha interesse em trocar meu serviço pelo proposto por ela. E que como já era a enésima vez que me telefonavam poderiam tirar meu nome do mailing pela razão exposta.
Do outro lado a moça, provavelmente sorteada pelo programa primeiro emprego que estimula empresas de telemarketing a darem oportunidades para jovens no mercado de trabalho disse algo assim:
“Senhor desculpe. Infelizmente este é meu trabalho”.
Não me contendo disse-lhe: “Moça troque o infelizmente pelo felizmente. Valorize seu trabalho, afinal são poucos os que o tem de carteira assinada neste país. Para ser sincero a culpa não é sua. A culpa é da estratégia de marketing que ignora minha negativa e insiste em me vender algo que não desejo. Indo mais longe a culpa é da Dilma. Pense nisso”.

Meio atordoada ela desligou com um boa noite. Se no seu resumo não colocou meu argumento com toda certeza deve ter me definido assim: “Louco”.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Eu mudei... Você mudou...Todos mudam

Disse Heráclito de Éfeso:

"Um homem nunca pode tomar banho duas vezes no mesmo rio, pois o tempo que passa entre uma ação e outra, tanto o rio como o homem já se modificaram".

Se eu mudei foi para melhor, evoluí. E certas vezes a mudança implica em distanciamento de pessoas, amizades, lugares e trabalhos. Nessas horas o negócio é erguer a cabeça e assumir nossas escolhas. Desejar sorte aos que ficam e curtir a expectativa do que há por vir. É este o combústivel que motiva a vida.
Se por Heráclito nem nós somos eternos, o que será eterno nesta vida?
E enquanto você pensa, eu mudei, você mudou, todos mudaram.