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segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Resposta

Apesar de minha experiência no ramo imobiliário tem algumas respostas que não consigo encontrar. Recentemente passei trabalhar com imóveis de alto padrão. Devo confessar que a mudança foi uma decisão acertada. Tem mais a ver comigo, porém, devo confessar, uma resposta ainda não encontrei.

Certas negociações atendo grandes empresários de onde sabidamente vem o capital que eles investem em seus imóveis. Casas e apartamentos com valores estratosféricos. Até aí tudo certo. A dúvida está naqueles compradores que não sabemos a origem de suas fortunas, para, por exemplo, comprarem um imóvel de quatro milhões de reais.

Vou falar pra vocês. Não é pouca gente. Só encontrei uma explicação.
Certa vez ouvi de um amigo apaixonado por carros e que tinha um carrão que ele fazia troca constante de carros sempre buscando carros mais carros do que tinha.
E acreditem; a valorização imobiliária favorece esse tipo de cliente que está constantemente mudando de residência. É só uma questão de saber a hora de comprar e de vender; e, principalmente não ter medo de fazer a mudança. Seria algo como não temer o risco de por sua família pra morar na rua.

É baseado nestes clientes que indústria da construção civil se sustenta, afinal, se um condomínio tem trinta apartamentos, digamos que apenas cinco serão de clientes com lastro financeiro. Os outros vinte e cinco serão do mercado que estou falando.



terça-feira, 23 de setembro de 2025

Comer porcaria

Almoço fora de casa quase todos os dias da semana. Nesse período longo que faço isso fiz um roteiro pessoal de restaurantes que me atendem. Tudo indica que um dia lançarei um guia de restaurantes triviais do Renato. Já imaginaram que chic?

Nessas andanças gastronômicas criei o hábito de prestigiar restaurantes que atendam minhas expectativas por preferências semelhantes as que tinha em casa.

Eu adoro comer coisas que a maioria das pessoas tem “nojinho”. Gosto de bucho, fígado, língua, rabada, joelho de porco, enfim não sou reticente a quase nada.

Essa particularidade eu chamo de “comer porcaria”. E tem alguns lugares que são ótimos em servir estas porcarias. Assim, quem me ouve falando que estou indo comer porcaria pode avaliar que sou meio louco.

Um dos restaurantes que me atendem neste quesito pertence a três senhoras já com idade. Local que chamo de restaurante das velhinhas. Então, como sabem os mais chegados na terça feira é dia de comer porcaria no restaurante das velhinhas.
Que fique entre nós.



terça-feira, 16 de setembro de 2025

Fofoca social

Na época em que minha mãe teve restaurante na praia, falo da década de setenta e oitenta, portanto no século passado, eram frequentadores comuns dois dos principais colunistas sociais de Curitiba. Pra quem não sabe coluna social era uma parte dos jornais impressos que cuidava das atividades da “alta” sociedade. Sendo bem claro, exposição da vida alheia.

Esses colunistas o Dino Almeida e o Khalil Simões eram habitues do restaurante porque lá era mais fácil encontrar as famílias que estavam veraneando. Desse trabalho saiam noticias como festas, aniversários, encontros e o que mais o povo gostava de saber; separações.

Quando pintava burburinho de alguma separação entre os bacanas os colunistas ficavam alvoroçados. Queriam saber os porquês, as razões. E se fosse o motivo uma traição era o máximo para vender jornal.

Baseado nesta minha vivência, atualmente costumo comentar que se este ou aquele fato tivesse ocorrido lá no passado seria notícia bombástica para as colunas sociais. Fato que aquilo que atualmente não surpreende e ninguém dá a mínima, no passado era babado para muitos comentários e fofocas. Sinal de que a sociedade evolui e o que outrora era escândalo hoje é normal.  

 



quarta-feira, 10 de setembro de 2025

Voltando no tempo

Sexta feira próxima, no clube aonde somos sócios, haverá um show bem interessante. Pensando no publico mais velho, eles recriaram um evento que volta aos anos setenta. Teremos show com banda performática, DJs e cantores fazendo uma viagem de vota ao passado.

Comprei ingressos para irmos já que gosto muito dessa geração musical. O interessante é que pode ir vestido a caráter. Então, vou tirar do armário a velha calça boca de sino, aquela camisa colorida e o sapato salto Ana bela, assim tá todo mundo liberado pra ir a discoteca. Sim! Discoteca, aquele tempo nem se falava no termo balada.

Para beber deverá ter cuba libre, para comer x-salada. Para dançar homens de um lado, mulheres do outro e sim, todos fazendo os mesmos movimentos. Lá pelas tantas deverá tocar a Macarena; e intercalando com as musicas rápidas, umas lentas pra podermos dar uns “amassos” nas gatinhas. No salão as luzes piscando serão as estroboscópicas junto com as luzes negras pra deixar todo mundo com cara de defunto e dentes branquíssimos. Se duvidar muito um globo de espelhos ao girar deixará um efeito de brilhos no salão.

Bons momentos de volta ao passado, lá pelos anos setenta, oitenta. Festa até tarde da madrugada, afinal não é sempre que acontece. Dia seguinte todo mundo volta a ter sessenta, setenta anos e sentirão no corpo o peso da idade depois de uma noite mal dormida, mas muito bem vivida.



sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Triste constatação

Quando pequeno minha mãe sempre me dizia: “Filho! Escute os mais velhos”.
Hoje quase não encontro mais ninguém a quem escutar. 
Isso significa que o mais velho sou eu. Triste constatação.

Se o caminhar da vida fosse uma fila. Adivinhe quem estaria lá na frente quase na primeira posição?
Pois é! Triste constatação.



quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Frases e pensamentos - Sobre o passado

"Se o passado está à sua frente você não fechou bem a porta.
 O ciclo se encerra quando a distância se torna um alívio".



segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Frases e Pensamentos - Veríssimo

“Vou morrer sem realizar o meu grande sonho: não morrer nunca.”

Luiz Fernando Veríssimo.

obs.: falou por mim