Soubessem vocês do prazer que tenho em escrever quase que diaramente neste espaço. Estes diasestava eu a analisar os dados de visita do blog, vocês dem não creditar mas no ano tive pouco mai de onze mil e trazentas vistas. "ONZE MIL!" Caraca, fiquei espantado e ao mesmo tempo me dei conta da responsabilidade em manter esta página no ar. Nada mais fica do que a obrigação enorme de agradecer por seu prestígio, sua pacência, sua boa vontade. Teremos uma parada para as férias.Estarei na minha casa de praia talvez não tenha oportunidade de atualizar o blog com a frequência que gosto, mas farei o possível. Desejo tudo de bom para você, leitor. Voltarei ano que vem. Um beijo em seus corações.
Este é um espaço de expor idéias, desenvolver projetos, discutir, relembrar, entreter-se, rir, chorar, pensar. Aqui você encontrará de assuntos sérios aos mais banais, tratados com bom humor e simplicidade sob a minha ótica, o que necessariamente não quer dizer que sejam verdades absolutas. Divirtam-se.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
A idade de meu pai
Hoje é uma data muito importante para mim. Não por ser meu aniversário, mas porque completo cincoenta e um anos. Exatamente a idade que meu pai tinha quando morreu.
Por muito tempo temi alcançar este patamar, achando que meu prazo de validade estaria no limite. Besteira, vai que minha genética esta ligada à minha mãe que beira os noventa anos com uma saúde espetacular. Hoje posso dizer que meu pai se foi muito cedo, eu ainda não me situo como um senhor com mais de cincoenta anos, às vezes me pego pensando como um inexperiente em tantas coisas. Será que ele sentia-se assim também? Ele teve lá os seus problemas que não são como os meus que começaram exatamente quando ele desapareceu. O modelo de homem que deveria ter vivido mais com meu pai se foi quando tinha apenas oito anos, o restante que aprendi foi na base do "me contaram", é estranho. Faltou muito exemplo do velho italiano de anel de mafioso em minha vida.
Falar sobre isto agora é estranho porque entramos na seara do "se", e como bem disse em outra oportunidade o "se" não existe. Fato concluido é que sou muito feliz, pois se a vida me impôs perdas e ganhos isto acabou me forjando de maneira a saber conviver como sucesso assim como levantar-me na queda. E assim segue a vida com seus encontros e desencontros, subidas e caídas, risos e lágrimas. Não tenho dúvidas que assim será até o final.
Por muito tempo temi alcançar este patamar, achando que meu prazo de validade estaria no limite. Besteira, vai que minha genética esta ligada à minha mãe que beira os noventa anos com uma saúde espetacular. Hoje posso dizer que meu pai se foi muito cedo, eu ainda não me situo como um senhor com mais de cincoenta anos, às vezes me pego pensando como um inexperiente em tantas coisas. Será que ele sentia-se assim também? Ele teve lá os seus problemas que não são como os meus que começaram exatamente quando ele desapareceu. O modelo de homem que deveria ter vivido mais com meu pai se foi quando tinha apenas oito anos, o restante que aprendi foi na base do "me contaram", é estranho. Faltou muito exemplo do velho italiano de anel de mafioso em minha vida.
Falar sobre isto agora é estranho porque entramos na seara do "se", e como bem disse em outra oportunidade o "se" não existe. Fato concluido é que sou muito feliz, pois se a vida me impôs perdas e ganhos isto acabou me forjando de maneira a saber conviver como sucesso assim como levantar-me na queda. E assim segue a vida com seus encontros e desencontros, subidas e caídas, risos e lágrimas. Não tenho dúvidas que assim será até o final.
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
DNA De Luca
Recebo mensalmente um jornal que conta noticias da Família De Luca. Tento em vão encontrar algum parente (preferencialmente que seja milionário) mas não consigo. A impressão quer tenho é que meus pais germinaram em algum lugar da Itália sem ter tido antecedentes. O fato de ter nascido quando eles já tinham idade para ser avôs e também pela distanciamento imposto pela imigração ao Brasil deixaram órfão de família.
Não conheci os pais de meus pais, os pais de meu pai morreram logo depois de seu nascimento, devo isto a Adolf, o Hitler mesmo; coisas que uma guerra proporciona e influencia profundamente a vida das pessoas. Vim a ter vínculo com meus tios e primos por parte de mãe com um pequeno detalhe, minha mãe só é irmã por parte materna uma vez que seu pai morreu e minha avó casou-se novamente tento mais quatro filhos. Uma confusão.
Esta organização da Família De Luca reúne pessoas descendentes de um ramo do norte da Itália, que não tem nada com os De Luca do sul da Itália, lembro ainda que existe um ranço muito grande entre os italianos do norte e os do sul. Soa como uma heresia querer me aproximar desta gente, se a máfia souber serei eliminado.
Por tal razão gosto de observar a família dos outros, acho lindo as que cultivam seus laços familiares gerando tradição aos seus descendentes, ocorre muito isto na família da Kátia. Seus pais tem o maior prazer em reunir seus filhos e netos sistematicamente fortalecendo vinculo entre todos. Tomarei como exemplo suas atitudes e tentarei copiá-la um dia, com meus netos quem sabe.
Enquanto isto vou pesquisando em jornais e sites, tentando encontrar algum parente com vínculo de sangue. Algum De Luca esta lendo esta mensagem?
Não conheci os pais de meus pais, os pais de meu pai morreram logo depois de seu nascimento, devo isto a Adolf, o Hitler mesmo; coisas que uma guerra proporciona e influencia profundamente a vida das pessoas. Vim a ter vínculo com meus tios e primos por parte de mãe com um pequeno detalhe, minha mãe só é irmã por parte materna uma vez que seu pai morreu e minha avó casou-se novamente tento mais quatro filhos. Uma confusão.
Esta organização da Família De Luca reúne pessoas descendentes de um ramo do norte da Itália, que não tem nada com os De Luca do sul da Itália, lembro ainda que existe um ranço muito grande entre os italianos do norte e os do sul. Soa como uma heresia querer me aproximar desta gente, se a máfia souber serei eliminado.
Por tal razão gosto de observar a família dos outros, acho lindo as que cultivam seus laços familiares gerando tradição aos seus descendentes, ocorre muito isto na família da Kátia. Seus pais tem o maior prazer em reunir seus filhos e netos sistematicamente fortalecendo vinculo entre todos. Tomarei como exemplo suas atitudes e tentarei copiá-la um dia, com meus netos quem sabe.
Enquanto isto vou pesquisando em jornais e sites, tentando encontrar algum parente com vínculo de sangue. Algum De Luca esta lendo esta mensagem?
segunda-feira, 20 de dezembro de 2010
Viva Bia!
Ontem, fazendo uma coisinha banal depois do pastel de feira, vibrei como há muito tempo não vibrava diante da televisão. Assisti o desafio de kart que todo ano reúne pilotos de várias categorias em Florianópolis.
Estavam lá, como de costume, a elite dos competidores nacionais e convidados estrangeiros que levam nossa bandeira pelo mundo afora. Este ano o alemão Shumi não veio, logo ele que não perde esta oportunidade. Em seu lugar, largou na décima primeira posição, uma mulher, a corredora da Formula Indy Bia Figueiredo.
Esqueci do alemão. Esta mulher deu um show de habilidade e perícia, um a um foi deixando para trás marmanjos com experiência internacional em grandes categorias como Massa, Sena e Barrichelo. Acabou vencendo a prova num final emocionante, contagiou a torcida.
Dada a bandeirada final, Bia parou seu kart na pista, tirou o capacete, a balaclava e soltou seus cabelos deixando à mostra um belo par de brincos que adornavam seu belo rosto, um toque feminino com competência e beleza no mundo dominado pelos homens. Adorei, Bia Figueiredo ganhou mais um torcedor.
Depois fui à pesquisa na internet e descobri que nos Estados Unidos já tem uma corredora chamada Danica que faz o maior sucesso por lá. Quem sabe não estamos presenciando o surgimento de um novo ídolo (ou seria ídola) no cenário nacional? De qualquer maneira em dois mil e onze quero Bia na Ferrari.
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
Pé de Chinelo
Já pararam para pensar de que dentro da indumentária humana os chinelos são muito mais importantes do que os sapatos?
Não me lembro de ter tantos sapatos importantes como chinelos em termos de moda. Vejamos. Os chinelos já possuem vários ícones que vão e voltam ao contexto da moda.
Se bem me lembro começamos com os chinelos Havaianas, quem não teve um destes levante à mão. Talvez tenha sido este modelo de chinelo que tenha inspirado a expressão “Pé de Chinelo”, pois foi feito para adornar os pés pobres da sociedade. Assim ficou por um bom tempo, andou sumido e retornou triunfante nas vitrines de lojas espalhadas pelo mundo. Eu disse “mundo”, já vi Havainas à venda na Itália por módicos vinte e seis euros. Agora mesmo há uma campanha na TV sugerindo a marca para ir a balada. E quando imaginávamos em ir a uma festa de chinelos?
Depois veio a famosa fase do chinelo Rider, que existe também até os dias atuais. Vendeu como água, era o chinelo usado por astros esportivos em seus momentos de folga. Tinha um inconveniente. Depois de um tempo adquiria um cheiro horroroso, um “budum” digno dos pés de atletas.
E recentemente apareceram os Crocs, chinelo borrachudo, macio, que deixa seu pé com aparência de pé de palhaço, mas muito gostoso. Os Crocs são bem transados, as crianças adoram, pois eles vem preparados para serem customizados com adornos mil.
Independente da época, fato que não tem coisa mais agradável do que chegar em casa após um dia de trabalho com sapatos e liberar-se num chinelinho básico. Como é bom ser “Pé de Chinelo” nem que seja por algumas horas ao dia.
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Rosanna, minha irmã, faz anos
Hoje minha irmã completa mais um ano de vida. Claro que não cometerei a indelicadeza de divulgar a idade de uma dama, ainda mais se tratando de minha irmã mais velha com poderes sobre mim. Mas contarei um pouco de nossa historia.
Minha mãe, a Dona Pina, casou-se na Itália. Sua primeira filha nasceu lá, depois vieram mais quatro gestações infelizmente frustradas, a vida e os acontecimentos foram passando muita coisa aconteceu neste lapso de tempo e por fim a família transferiu-se para no Brasil. Numa ultima tentativa de ter mais um filho nasceu esta jóia rara que ora escreve este texto.
Como diz minha mãe, ela tem filhos de duas bandeiras, uma nascida na Itália e outro nascido no Brasil. Porém, vejam como são as circunstancias, minha irmã nascida no paraíso de Capri adotou cidadania brasileira e eu rebento gerado e parido nos trópicos tenho cidadania italiana, fato que não é lá grande privilégio dada à facilidade de entrar e sair do país da bota.
Minha irmã candidata a miss, modelo publicitário, advogada, jornalista, representou na sua época tudo o que as mulheres buscavam em termos de conquista de seus espaços, deixou meus pais plenos de orgulho. Tornou-se mãe e agora avó, três filhos e três netos. Hoje nos recebe para um almoço comemorativo a maneira que mais se sente bem, tratando a todos como uma verdadeira anfitriã mediterrânea. Nestas horas tenho saudades de meu estomago GG.
Por mais que uma geração nos separe em termos de idade, não sei o que seria de minha vida sem uma irmã. Foi ela que me acolheu quando Dona Pina descobriu que o adolescente Renato roubava o carro para ir as boatinhas do Juventus (Meninos não façam isto), é claro que não cometeria a sandice de voltar para casa pelo menos por uns dias enquanto a fera do mediterrâneo não se acalmasse. Foi ela quem deu apoio e tentou consertar a ca... que fiz. Coisas que só irmão pode fazer pode você.
Um beijo no seu coração, minha irmã. Parabéns!
Minha mãe, a Dona Pina, casou-se na Itália. Sua primeira filha nasceu lá, depois vieram mais quatro gestações infelizmente frustradas, a vida e os acontecimentos foram passando muita coisa aconteceu neste lapso de tempo e por fim a família transferiu-se para no Brasil. Numa ultima tentativa de ter mais um filho nasceu esta jóia rara que ora escreve este texto.
Como diz minha mãe, ela tem filhos de duas bandeiras, uma nascida na Itália e outro nascido no Brasil. Porém, vejam como são as circunstancias, minha irmã nascida no paraíso de Capri adotou cidadania brasileira e eu rebento gerado e parido nos trópicos tenho cidadania italiana, fato que não é lá grande privilégio dada à facilidade de entrar e sair do país da bota.
Minha irmã candidata a miss, modelo publicitário, advogada, jornalista, representou na sua época tudo o que as mulheres buscavam em termos de conquista de seus espaços, deixou meus pais plenos de orgulho. Tornou-se mãe e agora avó, três filhos e três netos. Hoje nos recebe para um almoço comemorativo a maneira que mais se sente bem, tratando a todos como uma verdadeira anfitriã mediterrânea. Nestas horas tenho saudades de meu estomago GG.
Por mais que uma geração nos separe em termos de idade, não sei o que seria de minha vida sem uma irmã. Foi ela que me acolheu quando Dona Pina descobriu que o adolescente Renato roubava o carro para ir as boatinhas do Juventus (Meninos não façam isto), é claro que não cometeria a sandice de voltar para casa pelo menos por uns dias enquanto a fera do mediterrâneo não se acalmasse. Foi ela quem deu apoio e tentou consertar a ca... que fiz. Coisas que só irmão pode fazer pode você.
Um beijo no seu coração, minha irmã. Parabéns!
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Cinemas de Curitiba - Cine Arlequim
Bom dia! Semana começa encharcada, né?
Alias um dos melhores dias para ir a uma sessão de cinema é dia chuvoso desde que não chova dentro do cinema. Concluindo nosso giro pelas salas de cinema do centro da cidade vamos apresentar hoje o Cine Arlequim.
Pouca gente deve lembrar-se desta sala, ela não teve muito glamour a não ser por ter exibições com preços populares. Se é que podemos denominá-la desta forma, ela era a sala “underground” dos cinemas localizados no centro da cidade.
O Cine Arlequim ficava na Candido Lopes, logo no início, perto da biblioteca aonde hoje tem uma Loja Americana. Tinha lá suas particularidades além do publico que a freqüentava. Lembro que o interior da sala era em desnível, formado por um tablado em madeira, então a gurizada fazia o seguinte:
Sentávamos nas ultimas fileiras, quando apagam as luzes tirávamos dos bolsos um arsenal de bolinhas de gude, fazendo com que as bolinhas rolassem pelo piso elas terminavam por bater no anteparo da tela que também era de madeira fazendo um curioso ruído, parecia-se com um trem. Muito divertido o que inevitavelmente se transformava num griteiro danado da distinta platéia. Outra pratica interessante era o campeonato de arrotos. Valia tudo, até tomar uma Gasosa Cini sozinho antes de começar o filme. Mal criadas, mas agradáveis lembranças.
Não me perguntem dos filmes que "não" assisti lá.
Alias um dos melhores dias para ir a uma sessão de cinema é dia chuvoso desde que não chova dentro do cinema. Concluindo nosso giro pelas salas de cinema do centro da cidade vamos apresentar hoje o Cine Arlequim.
Pouca gente deve lembrar-se desta sala, ela não teve muito glamour a não ser por ter exibições com preços populares. Se é que podemos denominá-la desta forma, ela era a sala “underground” dos cinemas localizados no centro da cidade.
O Cine Arlequim ficava na Candido Lopes, logo no início, perto da biblioteca aonde hoje tem uma Loja Americana. Tinha lá suas particularidades além do publico que a freqüentava. Lembro que o interior da sala era em desnível, formado por um tablado em madeira, então a gurizada fazia o seguinte:
Sentávamos nas ultimas fileiras, quando apagam as luzes tirávamos dos bolsos um arsenal de bolinhas de gude, fazendo com que as bolinhas rolassem pelo piso elas terminavam por bater no anteparo da tela que também era de madeira fazendo um curioso ruído, parecia-se com um trem. Muito divertido o que inevitavelmente se transformava num griteiro danado da distinta platéia. Outra pratica interessante era o campeonato de arrotos. Valia tudo, até tomar uma Gasosa Cini sozinho antes de começar o filme. Mal criadas, mas agradáveis lembranças.
Não me perguntem dos filmes que "não" assisti lá.
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Cinemas de Curitiba - Cine Lido
Chegamos ao Cine Lido. Esta sala tinha uma característica interessante, eram seus balcões, além da platéia você podia assistir ao filme do primeiro, segundo ou terceiro balcão, era uma sala verticalizada se é que podemos defini-la assim.
Em frente ao Lido havia uma pastelaria cujo dono ou filho dele, não me lembro muito bem, era campeão de caratê, e povoavam mil lendas a respeito da sinistra lanchonete. Porem, o que mais marcou o Cine Lido em minha vida foi um filme em especial que assisti lá. O filme foi Ghost (Do outro lado da vida). Lembram-se?
Vou contar a situação em que assisti a este filme. De muito jovem tinha um amigo que por circunstancias da vida veio a tornar-se meu compadre, tornamo-nos parentes por escolha, era um grande amigo então. Idos de oitenta e nove e pelas mesmas circunstancias da vida ele veio a falecer, vitima de um acidente de carro, deixando uma viúva, por conseqüência minha comadre. Sua passagem havia ocorrido não fazia dois meses, a dor da perda era imensa, estávamos muito próximos de sua esposa então. Foi quando apareceu o tal filme e ela pediu que fossemos assisti-lo juntos. Quem viu Ghost pode imaginar o impacto que tivemos diante da estória na situação em que estávamos vivenciando. Eu, especificamente, coração de manteiga que sou, derreti-me. Durante a sessão minha preocupação era com a viúva. Curiosamente ela saiu melhor do que eu da sala, por pouco não teve que me consolar.
Após este período nos afastamos e ela reconstruiu sua vida briosamente, tornou-se mãe realizando um sonho que seria impossível com meu amigo. Assim é a vida, às vezes é preciso uma grande perda para obter uma grande conquista. Ela segue feliz.
O cine Lido que também teve sua fase bingo esta fechado, porém não perdeu a vocação, no canto dos tapumes existe uma porta aberta com um aviso onde esta escrito: “Cine Prive”. Movido pela curiosidade tive a pachorra de ver o que faziam no tal Cine Prive, são mini salas individuais em que o “espectador” paga para assistir um filme pornográfico por determinado tempo. Deplorável fim do Cine Lido.
Em frente ao Lido havia uma pastelaria cujo dono ou filho dele, não me lembro muito bem, era campeão de caratê, e povoavam mil lendas a respeito da sinistra lanchonete. Porem, o que mais marcou o Cine Lido em minha vida foi um filme em especial que assisti lá. O filme foi Ghost (Do outro lado da vida). Lembram-se?
Vou contar a situação em que assisti a este filme. De muito jovem tinha um amigo que por circunstancias da vida veio a tornar-se meu compadre, tornamo-nos parentes por escolha, era um grande amigo então. Idos de oitenta e nove e pelas mesmas circunstancias da vida ele veio a falecer, vitima de um acidente de carro, deixando uma viúva, por conseqüência minha comadre. Sua passagem havia ocorrido não fazia dois meses, a dor da perda era imensa, estávamos muito próximos de sua esposa então. Foi quando apareceu o tal filme e ela pediu que fossemos assisti-lo juntos. Quem viu Ghost pode imaginar o impacto que tivemos diante da estória na situação em que estávamos vivenciando. Eu, especificamente, coração de manteiga que sou, derreti-me. Durante a sessão minha preocupação era com a viúva. Curiosamente ela saiu melhor do que eu da sala, por pouco não teve que me consolar.
Após este período nos afastamos e ela reconstruiu sua vida briosamente, tornou-se mãe realizando um sonho que seria impossível com meu amigo. Assim é a vida, às vezes é preciso uma grande perda para obter uma grande conquista. Ela segue feliz.
O cine Lido que também teve sua fase bingo esta fechado, porém não perdeu a vocação, no canto dos tapumes existe uma porta aberta com um aviso onde esta escrito: “Cine Prive”. Movido pela curiosidade tive a pachorra de ver o que faziam no tal Cine Prive, são mini salas individuais em que o “espectador” paga para assistir um filme pornográfico por determinado tempo. Deplorável fim do Cine Lido.
Dedico esta coluna à memória de meu grande amigo Polaco, um dos irmãos por escolha que a vida me deu.
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
Cinemas de Curitiba - Cine Condor
Chegamos ao Cine Condor. Construído no final da década de setenta era uma luxuosa sala. O proprietário do imóvel fez na entrada do prédio uma galeria, então para entrar no cinema você passava por lojas de discos e outras coisas.
Assisti alguns filmes interessantes no Cine Condor. Vamos lembrar de três. “The Great Gatsby” com Robert Redford, “Como era gostoso meu francês”, filme nacional que narrava uma passagem de nossa história que no final os índios comeram (se alimentaram) o mocinho, e “A Lagoa Azul” que curiosamente será exibida no canal pago Animal Planet no próximo sábado.
Ao lado do Condor funciona até hoje a Savarin Discos, era um programa e tanto, ir ao cinema e depois dar uma bisbilhotada nos “LPs” das bandas favoritas, lá havia um vendedor, hoje aposentado, que conhecia tudo de rock, apesar do preço da loja ser mais caro você sempre acabava encontrando algo interessante lá.
O Cine Condor hoje é um estacionamento, já foi bingo. Uma pena.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Cinemas de Curitiba - Cine Astor
Uma das ultimas salas de cinema a aparecer em Curitiba foi o Cine Astor. Ficava ali na rua Voluntários da Pátria entre o Instituto de Educação e a Praça Osório. Fazia o gênero “cult”, não que exibisse filmes alternativos, mas era uma sala pequena, bem decorada, muito gostosa por sinal.
Não tenho lembrança de algum filme importante que assisti ali. Cine Astor tinha sessões alternadas com outros cinemas da região central, às vezes exibindo o mesmo filme você poderia chegar até ele caso sua agenda não permitisse assistir seu filme nos horários tradicionais já que a sessões ocorriam com horário padronizado em todos os cinemas da cidade, tínhamos sessões começando as duas, quatro, às vezes seis, oito e dez horas.
No cine Astor os horários eram meio intercalados o que facilitava caso você perdesse o “busão” para chegar a tempo no centro da cidade.
Hoje o local do cine Astor passou a ser utilizado por várias lojas de roupas e acessórios.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Cinemas de Curitiba - Cine Vitória
Na minha época de ir ao cinema, mesmo porque nesta época não tínhamos vídeo cassete e muito menos DVD o Cine Vitória era o “must” dos cinemas de Curitiba. Meio deslocado do centro, ficava na Barão do Rio Branco quase em frente a sede da Saúda Pública para chegar até ele dava uma boa caminhada.
Grandes películas (jovens película é o avô do DVD) foram exibidas lá. Assisti Inferno na Torre, O Destino do Poseidon, Os Sobreviventes dos Andes, Um Estranho no Ninho e outros grandes filmes nesta sala.
Outra película que marcou foi a Laranja Mecânica, muito mais pela censura imposta na época do que pela qualidade do filme. Resultado; os nus proibidos pelo generalato foram exibidos com umas bolinhas ridículas que acompanhavam os atores nas cenas de nudez. Era muito divertido.
Vou confessar, algumas vezes beirando os dezesseis anos entrei em filmes que eram censurados para menores de dezoito. Dava um gelo na barriga quando passávamos pelo fiscal que ficava junto à moça que recebia os ingressos. Caso ele desconfiasse que não tivesse a idade necessária e se você não pudesse comprovar a verdadeira idade não entrava mesmo. Tinha mais era que vender o ingresso na boca da bilheteria e esperar que alguma alma caridosa comprasse seu bilhete. A estratégia consistia em comprar uma carteira de estudante falsificada, só que a carteira de estudante valia para pagar a meia entrada e não como prova de idade. Graças a Deus nunca me pegaram.
Cine Vitória atualmente é um Centro de Convenções de Curitiba e continua mal utilizado, este centro de convenções não é tão conhecido como foi o velho cinema.
Grandes películas (jovens película é o avô do DVD) foram exibidas lá. Assisti Inferno na Torre, O Destino do Poseidon, Os Sobreviventes dos Andes, Um Estranho no Ninho e outros grandes filmes nesta sala.
Duas apresentações marcaram para mim o Cine Vitória, uma delas foi o filme Terremoto, neste caso porque este filme tinha um som poderoso. Para dar a impressão de um terremoto a sala do cinema foi reforçada com caibros de obra, era muito estranho entrar no cinema entre os reforços de madeira que escoravam o teto. Já dava um certo medo só de entrar no cinema.
Outra película que marcou foi a Laranja Mecânica, muito mais pela censura imposta na época do que pela qualidade do filme. Resultado; os nus proibidos pelo generalato foram exibidos com umas bolinhas ridículas que acompanhavam os atores nas cenas de nudez. Era muito divertido.
Vou confessar, algumas vezes beirando os dezesseis anos entrei em filmes que eram censurados para menores de dezoito. Dava um gelo na barriga quando passávamos pelo fiscal que ficava junto à moça que recebia os ingressos. Caso ele desconfiasse que não tivesse a idade necessária e se você não pudesse comprovar a verdadeira idade não entrava mesmo. Tinha mais era que vender o ingresso na boca da bilheteria e esperar que alguma alma caridosa comprasse seu bilhete. A estratégia consistia em comprar uma carteira de estudante falsificada, só que a carteira de estudante valia para pagar a meia entrada e não como prova de idade. Graças a Deus nunca me pegaram.
Cine Vitória atualmente é um Centro de Convenções de Curitiba e continua mal utilizado, este centro de convenções não é tão conhecido como foi o velho cinema.
Adolescentes
Sábado saí para correr. Desta feita não coloquei no MP3 minha seleção de músicas para treino, normalmente rock metal pesado. Resolvi ir ouvindo a CBN. Ele tem um debate todos as sábados no qual discutem assuntos diversos, e o de sábado tratava sobre tecnologia.
Os convidados falaram sobre TVs de LED, celulares, informática, enfim toda a parafernália, tecnológica a disposição no mercado. Como este tipo de programa é destinado ao público mais adulto notei que diversas vezes, ao se expressar, os palestrantes falavam na figura do adolescente. Davam a entender que se determinado dispositivo fosse de difícil entendimento qualquer adolescente poderia resolver o problema em sua casa. Com o que concordo, alias não precisa ser um adolescente qualquer criança pode resolver problemas tecnológicos uma vez que ele tem este conhecimento no seu DNA.
Porem vejam como são as coisas. Eu tenho em minha casa quase todos os confortos que a tecnologia pode propiciar e não tenho adolescente. Será isto motivo de uma justa preocupação ou não devo me preocupar com a escassez de adolescentes?
Esta aí uma boa opção para fabricantes de equipamentos aumentarem suas vendas. Poderiam vender junto com seus produtos adolescentes. Você abriria a caixa de sua TV de LED e dentro junto com o manual teria um jovem em estado de latência. Tudo bem. Você pediria sua ajuda quinze vezes e ele não te daria resposta, contudo depois de ameaçá-lo de estrangulamento ele resolveria seu problemas em míseros dois segundos. Pois olhem, se a indústria não tomar esta atitude eu vou entrar no negócio. Vou montar uma empresa de locação de adolescentes. O processo seletivo esta aberto.
Os convidados falaram sobre TVs de LED, celulares, informática, enfim toda a parafernália, tecnológica a disposição no mercado. Como este tipo de programa é destinado ao público mais adulto notei que diversas vezes, ao se expressar, os palestrantes falavam na figura do adolescente. Davam a entender que se determinado dispositivo fosse de difícil entendimento qualquer adolescente poderia resolver o problema em sua casa. Com o que concordo, alias não precisa ser um adolescente qualquer criança pode resolver problemas tecnológicos uma vez que ele tem este conhecimento no seu DNA.
Porem vejam como são as coisas. Eu tenho em minha casa quase todos os confortos que a tecnologia pode propiciar e não tenho adolescente. Será isto motivo de uma justa preocupação ou não devo me preocupar com a escassez de adolescentes?
Esta aí uma boa opção para fabricantes de equipamentos aumentarem suas vendas. Poderiam vender junto com seus produtos adolescentes. Você abriria a caixa de sua TV de LED e dentro junto com o manual teria um jovem em estado de latência. Tudo bem. Você pediria sua ajuda quinze vezes e ele não te daria resposta, contudo depois de ameaçá-lo de estrangulamento ele resolveria seu problemas em míseros dois segundos. Pois olhem, se a indústria não tomar esta atitude eu vou entrar no negócio. Vou montar uma empresa de locação de adolescentes. O processo seletivo esta aberto.
Cinemas de Curitiba - Cine São João
O Cine São João era o cinema mais perto do restaurante de nossa família, ficava a pouco mais de cem metros, era como uma sala particular de exibições. Dava pra sair dois minutos antes do inicio da sessão e chegava-se com folga.
Assisti ali quase todos os filmes dos Trapalhões, o Cine São João exibia todos os lançamentos da trupe. Foi também ali que levei a primeira namorada ap cimema, por conta disto não adianta perguntar qual filme era. Não lembrarei nem sob regressão, só lembro que a moça chamava-se Cida.
Este cinema tentou sobreviver ao ataque da indústria do vídeo cassete (lembra?) e por muito tempo sobreviveu da exibição de filmes pornôs. Hoje o Cine São João virou comércio numa região de terminais de ônibus urbanos. Por onde andará Cida? Será que ficou caidinha como o Cine São João?
Assisti ali quase todos os filmes dos Trapalhões, o Cine São João exibia todos os lançamentos da trupe. Foi também ali que levei a primeira namorada ap cimema, por conta disto não adianta perguntar qual filme era. Não lembrarei nem sob regressão, só lembro que a moça chamava-se Cida.
Este cinema tentou sobreviver ao ataque da indústria do vídeo cassete (lembra?) e por muito tempo sobreviveu da exibição de filmes pornôs. Hoje o Cine São João virou comércio numa região de terminais de ônibus urbanos. Por onde andará Cida? Será que ficou caidinha como o Cine São João?
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Cinemas de Curitiba - Cine Rivoli
O Cine Rivoli ficava ali na Emiliano Perneta, bem próximo a Praça Zacarias. Enquanto esperava o ônibus para voltar para casa podia ficar apreciando seus cartazes. Também foi uma sala que não marcou muito por suas exibições, um dos filmes mais interessantes que assisti ali foi a comédia “A Comilança”, que contava a estória de um grupo de amigos que resolve morrer de tanto comer e para isto fecham-se num castelo para executar seu plano. Recentemente consegui este filme em DVD.
Hoje funciona no local uma loja de eletrodomésticos.
Hoje funciona no local uma loja de eletrodomésticos.
Barólatra
Entre várias teorias que tenho a respeito da vida, em que pese minha eterna juventude tem uma que concluo que existem dois tipos de viciados quando falamos especificamente do alcoolismo.
É que existe o alcoólatra, aquele que é viciado em bebidas alcoólicas e o que poderíamos chamar de botequeiro, aquele que é viciado em bar, o que poderíamos chamar de "barólatra". Mas não imagine amigo leitor que o botequeiro se contenta com qualquer bar, destes que estão na moda e recheados de gente bonita e comida gostosa (nunca ao contrário), botequeiro que se preze gosta de bar chechelento. Adeptos do quanto pior melhor, bar pra este tipo de gente tem que ser feio, aparentar ou estar sujo, e ter aquele cheiro característico de boteco, misto de cerveja derramada com bolor. Entendeu?
Eu tenho um conhecido que faz tempo não vejo, e também não vou citar o nome, que pertence lastimavelmente a esta tribo. Vou contar uma das suas. Vou chamá-lo de mineiro. Certa vez mineiro me convidou para ir até sua casa, lá chegando, mulheres para um lado, homens para outro. Entre os homens começou a rolar a cerveja, bebida que abastecia plenamente sua geladeira. Eu que não tenho o vício da bebida, fiquei no social, abri as antenas de sociólogo e coloquei-me a analisar o que acontecia.
Determinado momento mineiro me chama para dar uma saída, precisava ir comprar algo que estava faltando. Saí em sua companhia. Na verdade não necessitava de nada, o que ocorria é que mineiro precisava dar uma passada no seu boteco preferido, ele estava angustiado como que um outro viciado em estado de síndrome de abstinência. Lá chegamos, um local como poderia dizer, muvuquento, cheio de homens que certamente inspiraram Vinícius em seu poema “Porque hoje é sábado” quando escreve num dos versos: “Porque hoje é sábado e todos os bares estão cheios de homens vazios”.
Mineiro então senta-se, no meio do caos pede e bebe sua cerveja. Terminada, desculpa-se por não poder ficar mais em local tão desagradável e volta pra casa ao encontro de sua família e amigos. Vá entender.
Semana passada, flagrei um botecão destes, chechelento e muvuquento, como aquele que mineiro gosta de freqüentar. Cheio de homens vazios como descreveu o poetinha.
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Cinemas de Curitiba - Cine Palácio
Cine Palácio ficava em frente ao Avenida, conforme já disse. Sinceramente, não me lembro de um grande filme que assisti ali. Desta sala tenho apenas uma agradável recordação.
Certa vez, já adolescente, após uma noite de sono mal dormida fui assistir um filme no Cine Palácio. Escolhi a sessão que começava às duas da tarde. Sentei, começou o filme e foi só do que consigo me lembrar, lembro quando fui acordado pelo lanterninha dizendo que precisava ir embora, pois para aquele filme não haveria sessão das seis horas. Saí do cinema pagando o maior mico já que passara a tarde dormindo no cinema. Nem por isto deixei de ao sair ir comer a tradicional pizza com vitamina só que desta feita teve gosto de café da manhã. Hoje o cine Palácio é uma loja da rede MacDonalds, aliás a primeira de Curitiba.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Cinemas de Curitiba - Cine Avenida
Cine Avenida ficava onde hoje é a Boca Maldita. Uma sala bastante interessante. Lembro que naquela casa assisti dois filmes marcantes em suas épocas. Um deles foi Ben Ur (é assim que se escreve?) e outro um clássico do cinema nacional, O Menino da Porteira, esta sala tinha como hábito passar muitas películas do cinema nacional, como as trilhas do Mazaropi e de outros artistas.
O Cine Avenida ficava em frente ao Cine Palácio, bastava atravessar a rua, assim os dois funcionavam como verdadeiro centro de lazer na cidade, dava perfeitamente para assistir a duas sessões num mesmo dia.
O Cine Avenida ficava em frente ao Cine Palácio, bastava atravessar a rua, assim os dois funcionavam como verdadeiro centro de lazer na cidade, dava perfeitamente para assistir a duas sessões num mesmo dia.
Eu saia do restaurante de meus pais com o dinheiro da entrada mais o suficiente para depois do filme passar na Acrópoles, uma lanchonete na rua XV, e comer uma fatia de pizza e uma vitamina. Quando acabavam as sessões destes cinemas faziam fila pra fazer o lanche ali. Quem tinha dinheiro pagava, quem não tinha comia do mesmo jeito, eles não controlavam mesmo.
Hoje no local que foi totalmente demolido tem uma loja de departamentos, não posso falar o nome pois eles ainda não assinaram contrato de publicidade comigo.
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Cinemas de Curitiba - Cine Plaza
Começando a falar um pouco sobre os cinemas de Curitiba. Cinemas antigos é claro porque os novos estão muito bem agora dentro dos shoppings. E pensar que já houve tanto glamour com os cinemas que ficavam no centro da cidade. Soube, pelos mais velhos, que ir ao cinema na década de quarenta era uma coisa tão chique que as pessoas colocavam suas melhores roupas e nas filas que se formavam em frente às salas haviam fotógrafos que publicavam as fotos nas colunas sociais. Ir ao cinema, acredite, já foi um lazer muito importante assim como colocar roupa nova para ir a missa e tomar refrigerante no domingo.
O primeiro cinema que lembrei de fotografar é o antigo Cine Plaza, localizado na praça Osório. Nele não passavam grandes filmes, exibindo apenas filmes de produtoras menos expressivas. Detalhe interessante que na frente deste cinema havia uma área ampla com um jardim onde eram colocados os cartazes das próximas exibições.
Hoje o cine Plaza é de uma das sedes da Igreja Mundial do Poder de Deus.
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
O consumidor é quem sempre sai perdendo
Estou achando muito inteligente a idéia desta retomada do poder do estado nos morros do Rio de Janeiro. Ainda existe luz nas cabeças de administradores públicos neste país. Porém, tarde da noite estava acompanhando um debate na TV da UFPr quando um dos participantes levantou as seguinte dúvida:
Alguém pensou nos consumidores das drogas?
Vejam. Ao combater o narcotráfico, as forças legais estão reduzindo drasticamente a oferta dos produtos ao seus consumidores. E sabemos que dependência química é uma coisa séria. Logo, logo vai ter muita gente “Noiado” andando pelas ruas do Rio, e na síndrome de abstinência as pessoas são capazes das coisas mais absurdas. Vamos ver.
Tem outro porém nesta história. Em marketing sabemos que escassez de qualquer produto gera procura, e consequentemente aumento do preço do estoque disponível, portanto o melhor investimento no curto prazo na cidade maravilhosa todos sabem qual é. Ou vocês acham que alguém não vai enxergar esta oportunidade?
Alguém pensou nos consumidores das drogas?
Vejam. Ao combater o narcotráfico, as forças legais estão reduzindo drasticamente a oferta dos produtos ao seus consumidores. E sabemos que dependência química é uma coisa séria. Logo, logo vai ter muita gente “Noiado” andando pelas ruas do Rio, e na síndrome de abstinência as pessoas são capazes das coisas mais absurdas. Vamos ver.
Tem outro porém nesta história. Em marketing sabemos que escassez de qualquer produto gera procura, e consequentemente aumento do preço do estoque disponível, portanto o melhor investimento no curto prazo na cidade maravilhosa todos sabem qual é. Ou vocês acham que alguém não vai enxergar esta oportunidade?
Abrindo a semana
Passei um fim de semana muito interessante. Daqueles que você, praticamente, não sai de dentro de casa, mas faz coisas incríveis. Tudo movido pela companhia do meu filho Luciano. Que pessoa incrível. Se tem algo que não desejo nesta vida é perder o amor deste filho. Nos damos muito bem, vivemos uma vida harmoniosa a ponto de nos conhecermos pelo “Bom Dia” trocado logo cedo. Uma ligação visceral. Sei que os caminhos da vida o levarão para longe de mim, para perto de sua Mariana especificamente, porém não importa, pois ficará a certeza de seu bem querer, seu respeito, sua admiração e a reciprocidade também.
Não são poucas as vezes que toca o telefone aqui de casa, do outro lado alguém pergunta pelo “Doutor” Luciano, me soa estranho aquele menino que carreguei nos braços hoje tem a responsabilidade das vidas de seus pacientes e por conseqüência da alegria dos donos. Enfim, não importa a seriedade de suas atividades, importa que damos muitas risadas, vivemos muito bem. Certa vez nos deram um limão, dele fizemos limonada, com a casca torta de limão e ainda assim, com o bagaço, conseguimos temperar o peixe.
Esta união se fortalece a cada dia. Feliz de quem tem o amor das pessoas.
Vou dizer pra vocês. No sábado fiz um tour fotográfico pelo centro da cidade, tive uma idéia, resolvi localizar os antigos cinemas de Curitiba. Pedalando pelo centro localizei dez dos antigos cinemas da cidade e no decorrer dos próximos dias irei mostrá-los aqui, vamos lembrar alguns fatos que aconteceram e, principalmente, ver no que se transformaram estas salas cinematográficas que tantos sonhos fizeram-nos viver. Aguardem, vem aí a série “Cinemas de Curitiba”. Boa semana a todos.
Não são poucas as vezes que toca o telefone aqui de casa, do outro lado alguém pergunta pelo “Doutor” Luciano, me soa estranho aquele menino que carreguei nos braços hoje tem a responsabilidade das vidas de seus pacientes e por conseqüência da alegria dos donos. Enfim, não importa a seriedade de suas atividades, importa que damos muitas risadas, vivemos muito bem. Certa vez nos deram um limão, dele fizemos limonada, com a casca torta de limão e ainda assim, com o bagaço, conseguimos temperar o peixe.
Esta união se fortalece a cada dia. Feliz de quem tem o amor das pessoas.
Vou dizer pra vocês. No sábado fiz um tour fotográfico pelo centro da cidade, tive uma idéia, resolvi localizar os antigos cinemas de Curitiba. Pedalando pelo centro localizei dez dos antigos cinemas da cidade e no decorrer dos próximos dias irei mostrá-los aqui, vamos lembrar alguns fatos que aconteceram e, principalmente, ver no que se transformaram estas salas cinematográficas que tantos sonhos fizeram-nos viver. Aguardem, vem aí a série “Cinemas de Curitiba”. Boa semana a todos.
Faz Milagres
Quando falo que o Photo-Shop faz milagres, sempre dou uma conotação até humorística à ferramenta como que querendo dizer que na era Photo-Shop não tem pessoa feia, pois ele opera verdadeiros milagres.
Ela ajuda muito é verdade tanto que entendo a fotografia como captura e tratamento de imagem antes da finalização. Faz parte, fotografo que não trata a imagem perde um recurso valioso de melhorar seu produto final.
Um bom exemplo destes recursos é a imagem ao lado. Notem que a captura foi feita em cores e por auxílio do software consegui descolorir todo o conteúdo da imagem, mantendo sómente o sapatinho vermelho da Dai. Fica uma imagem interessante que cabe bem em qualquer albúm. Nada de excepcional perto da gama de recursos que a ferramenta oferece. Com ela até a Hortencia vira capa de Play Boy. Acredite.
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
A Dai não toma jeito
Mais uma imagem do ensaio com a noiva no curso de fotografia que estou terminando. A modelo se chama Daí e temos uma estória bem curiosa. Para você ver como o mundo é pequeno. Alias pequeno demais.
Então, entrando no centro de maquiagem do SENAC aonde fomos fazer nosso ensaio fotográfico dou de cara com quem?
Com a Daí.
Faz duas semanas, no ultimo feriado, estava com Kátia na praia. Pinta aqui, lava ali, arruma o jardim lá. Final da tarde recebemos um convite para irmos a um aniversário em Guaratuba. E como também fomos para descansar fomos ao churrasco de aniversário da Fernanda e do Danilo, amigos que conheci através da Kátia. Na oportunidade conhecemos a Daí que é amiga dos tempos de faculdade da aniversariante. Uma figura espontânea, muito divertida, com muitas estórias engraçadas.
Então, entrando no centro de maquiagem do SENAC aonde fomos fazer nosso ensaio fotográfico dou de cara com quem?
Com a Daí.
Não poderia ter pessoa mais indicada para ser fotografada por quinze fotógrafos ao mesmo tempo. Vocês não fazem idéia do que foi divertido ter a Daí como modelo na sessão, outra pessoa em seu lugar teria se exaurido. Ela foi muito espontânea a ainda nos divertiu com suas maluquices. Valeu Daí.
Na imagem do dia um close que fiz dela no estúdio.
Amanhã, se o tempo colaborar, terei mais um ensaio para fazer.
Bom fim de semana.
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Ensaio
Estou postando algumas imagens de um ensaio que fiz ontem. Trata-se de duas situações. Uma é a produção de um photobook para noiva. A outra é a produção do making-of, ou seja aquelas imagens capturadas antes e depois da cerimônia e da festa. Espero que gostem.
O mundo segundo Mike Tyson - Escadas
Fala Tyson: "Escadas, elemento arquitetônico de acesso à minha casa. Sem elas não teria condições de chegar até minha cama, minha comida e minha água. Com certeza, sou o bulldog que mais sobe escadas no planeta. Sacanagem. Criadores deveriam fazer uma pesquisa antes de vender seus filhotes, uma das perguntas poderia ser: Mora em casa ou apartamento?"
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
O mundo segundo Mike Tyson - Casa da Nona
“Passar por esta porta e sentar-se na cozinha valem dois biscoitos”.
Brincando com o Zoom
Chegando em casa ontem depois do curso, deu uma vontade de executar uma imagem que vi em alguns livros. Trata-se de uma captura à baixa velocidade, com a máquina no tripé e no momento do disparo faz-se um movimento de zoom.
Fiz o teste tendo como objeto a igreja de Santa Terezinha. A imagem final fica desfocada, porém o resultado com as luzes que riscam o fotograma dá um aspecto eletrizante à cena.
Bom dia!
Fiz o teste tendo como objeto a igreja de Santa Terezinha. A imagem final fica desfocada, porém o resultado com as luzes que riscam o fotograma dá um aspecto eletrizante à cena.
Bom dia!
terça-feira, 23 de novembro de 2010
O mundo segundo Mike Tyson - Nova coluna
Estou inaugurando uma nova coluna neste espaço. Chama-se: “O mundo segundo Mike Tyson”.
A idéia é mostrar como supomos que um bulldog inglês entende o mundo que o cerca de uma maneira sempre bem humorada. Espero que gostem.
Nesta primeira coluna, Tyson, explica, segundo ele, qual a melhor hora para dormir.
Fala Tyson?
“Toda hora é a melhor para dormir. A próxima será melhor do que a atual e assim subsequentemente”.
Você poderá também, se tiver alguma dúvida existencial, perguntar ao Mike Tyson. Ele responderá sem maiores problemas.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Família Adesivo (merece destaque)
A série Família Adesivo já havia se esgotado como tema para este blog, porém recebi uma imagem que não tem como não publicar. Sem comentarios, só vendo mesmo. Considerando o preço do litro de leite e do quilo do arroz penso que só pode ser brincadeira. Quem fez esta captura foi Luiza, ela mesma que pretende ter quatro filhos ficou arrepiada com a família.
Coitado do cachorro com tanta criança pra puxar seu rabo.
domingo, 21 de novembro de 2010
Relação Visceral
Este fim de semana tive meu primeiro trabalho profissional com fotografia. Fui fazer uma reportagem num festival esportivo. Incrível sensação, misto de responsabilidade e ansiedade para que tudo corresse bem, como efetivamente aconteceu.
Foi muito interessante, sábado acordei cedo e fui fazer meu treino, estava precisando sentia-me um tanto angustiado por conta de meu compromisso. Corri e pedalei, me fez muito bem. Relaxei um pouco, mas as preocupações perduraram. depois de trocar o almoço por um subway parti para o compromisso com o cliente que era das duas às quatro horas. Como falei fui fazer uma reportagem tendo como tema um festival esportivo.
Interessante que em determinado momento da sessão envolvi-me tanto com o que estava fazendo que me desliguei totalmente do publico ao redor, estava mergulhado de corpo e alma no que fazia. A sensação era de que naquele ginásio enorme, ninguém falava nada, só conseguia ouvir o estalar do motor da máquina.
Usei todos os recursos que meu equipamento permitiu, cliquei pouco mais que duzentos e cincoenta vezes. Ao final estava mais suado do que quando acabei meu treino pela manhã. À medida que retornava para casa fui novamente colocando os pés no chão, saí da incorporação. Adorei.
Chegando em casa, tomei um banho, dei uma relaxada e saí. Tinha uma festa para comparecer. Chego lá, encontro muitos amigos, um jantar nota dez. Peço uma cerveja, e em que pese o agito da festa, tento dar uma relaxada. Três minutos depois ouço alguém me pedir: “Tira uma fotografia?”.
É; não tem jeito, minha relação com imagem é visceral. Vou deixar ela tomar conta da minha vida.
Foi muito interessante, sábado acordei cedo e fui fazer meu treino, estava precisando sentia-me um tanto angustiado por conta de meu compromisso. Corri e pedalei, me fez muito bem. Relaxei um pouco, mas as preocupações perduraram. depois de trocar o almoço por um subway parti para o compromisso com o cliente que era das duas às quatro horas. Como falei fui fazer uma reportagem tendo como tema um festival esportivo.
Interessante que em determinado momento da sessão envolvi-me tanto com o que estava fazendo que me desliguei totalmente do publico ao redor, estava mergulhado de corpo e alma no que fazia. A sensação era de que naquele ginásio enorme, ninguém falava nada, só conseguia ouvir o estalar do motor da máquina.
Usei todos os recursos que meu equipamento permitiu, cliquei pouco mais que duzentos e cincoenta vezes. Ao final estava mais suado do que quando acabei meu treino pela manhã. À medida que retornava para casa fui novamente colocando os pés no chão, saí da incorporação. Adorei.
Chegando em casa, tomei um banho, dei uma relaxada e saí. Tinha uma festa para comparecer. Chego lá, encontro muitos amigos, um jantar nota dez. Peço uma cerveja, e em que pese o agito da festa, tento dar uma relaxada. Três minutos depois ouço alguém me pedir: “Tira uma fotografia?”.
É; não tem jeito, minha relação com imagem é visceral. Vou deixar ela tomar conta da minha vida.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Parece, mas não é
A imagem acima tem um truque.
Quer saber?
Esta curioso?
Não tem muita mágica, apenas o uso de um filtro que me seu resultado final dá esta impressão de velocidade. A imagem foi capturada da janela de casa e a sensação é que os carros estão num tremendo racha. Nada disso eles tinham acabado de sair do cruzamento da Vicente com a Francisco.
Usei um filtro para obter esta sensação, este material é da época em que se usavam filtros para este tipo de resultado, hoje os programas de manipulação de imagens fazem isto mole, mole.
Amanhã tenho trabalho, uma reportagem fotográfica de uma atividade ao ar livre, se o cliente autorizar postarei alguma imagem pra vocês. Bom fim de semana.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Vou correr o risco
Ontem quando falei para Kátinha que havia fotografado pessoas nuas no curso de fotografia que estou fazendo ela ficou espantada.
Prometi mostrar aqui no blog uma imagem. Fui atrás dos modelos para conseguir sua permissão, afinal eles serão expostos publicamente. Num primeiro momento eles não queriam nem falar sobre o assunto.
Esperei muito e não tive retorno. Sendo assim, resolvi correr o risco jurídico de publicar uma das imagens no blog.
Peço que vejam a imagem com olhos artísticos, sem a malícia que um corpo desnudo pode provocar na imaginação das pessoas.
Aos modelos minhas sinceras desculpas pelo deslize, não resisti.
Prometi mostrar aqui no blog uma imagem. Fui atrás dos modelos para conseguir sua permissão, afinal eles serão expostos publicamente. Num primeiro momento eles não queriam nem falar sobre o assunto.
Esperei muito e não tive retorno. Sendo assim, resolvi correr o risco jurídico de publicar uma das imagens no blog.
Peço que vejam a imagem com olhos artísticos, sem a malícia que um corpo desnudo pode provocar na imaginação das pessoas.
Aos modelos minhas sinceras desculpas pelo deslize, não resisti.
Para pensar
"Se a existência é anterior à essência, então o homem é responsável pelo que ele é, toda pessoa tem posse de si mesma como ela é e toda a responsabilidade por sua existência recai somente sobre seus ombros".
Jean Paul Sartre.
Ish! Peguei pesado,mas o pensamento acima faz parte do livro que estou lendo sobre pensamento crítico. O artigo esta no capítulo que fala sobre livre arbítrio. Bom dia.
Jean Paul Sartre.
Ish! Peguei pesado,mas o pensamento acima faz parte do livro que estou lendo sobre pensamento crítico. O artigo esta no capítulo que fala sobre livre arbítrio. Bom dia.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
Achei ótima
Ontem, minha esposa e eu estávamos falando de viver ou morrer. Então, eu lhe disse:
-Nunca me deixe viver em estado vegetativo, dependendo somente de uma máquina e líquidos. Se você me vir nesse estado, desligue tudo o que me mantém vivo, por favor!
Ela se levantou, desligou a televisão, o computador , o ventilador e jogou minha cerveja fora.
Melhore sua luz
Iniciei ontem um treinamento em fotografia. Foi muito encontrar gente que tem a mesma afinidade. Sempre levantando discussões de assuntos que interessam a todos. No meio das conversas notei que existem problemas inerentes a todos os fotografos. Chama-se flash.
Não podendo controlar a luz da sua camera, sugiro que você diminua a intensidade do flash de sua camera amadora usando a sua mão para esconder parte da luz emitida pelo flash. Isto só vale para fotos a curta distância.
Pode fazer isto, mas para eternizar momentos importantes de sua vida não chame um primo. Chame um fotografo.
O coordenador explicou que fotografia sem flash trata da luz refletida, já a fotografia com flash trata da luz incidente. E aí esta a grande mágica dos grandes da fotografia. Saber trabalhar com a luz artificial criada a ponto de fazê-la ser percebida como natural.
Por esta razão as cameras amadoras tem este flash que sempre "chapa" a imagem, é só prestar atenção nas sombras que aparecem atrás das pessoas. Ou também acabam por alterar o tom da pele das pessoas. Estes equipamentos (flash integrados) não possibilitam que se façam regulagens de intensidade e de rebatimento o que poderia corrigir estas distorções.Não podendo controlar a luz da sua camera, sugiro que você diminua a intensidade do flash de sua camera amadora usando a sua mão para esconder parte da luz emitida pelo flash. Isto só vale para fotos a curta distância.
Pode fazer isto, mas para eternizar momentos importantes de sua vida não chame um primo. Chame um fotografo.
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Apócrifo não.
Este negócio de blog é muito interessante.
Sinceramente, não pretendo ser unanimidade. Mesmo porque toda a unanimidade é burra. Então é normal que um ou outro leitor tenha posição diferente da minha ou queira expressar sua opinião ou até mesmo corrigir algo que o escriba aqui tenha escrito e que não corresponda a realidade com clareza. Tudo bem, o espaço esta aberto para quem quiser se manifestar.
Porém, atentem a uma coisa. O nome do blog é “Aberto ao Público”, e por assim ser preza pela clareza, integridade e responsabilidade de quem participa.
Os comentários quando realizados, vem primeiro para apreciação do gestor do blog, casualmente chamado Renato De Luca, eu mesmo. Isto para evitar que sejam publicadas mensagens inconvenientes, agressivas e que não se enquadrem com a idéia que tenho de manter este espaço.
Vocês fazem idéia do alcance que tem uma ferramenta destas?
Acompanho as estatísticas de acesso e mensalmente temos mais de dois mil acessos, visualizações de locais tão distantes como Canadá, África e Europa.
De tal forma os comentários recebidos são lidos e se estiverem de acordo com os preceitos esclarecidos acima serão publicados, em hipótese alguma serão publicados comentários apócrifos; apócrifo é o popular “remetente desconhecido”, pois creio quem tem o livre arbítrio de escrever alguma coisa que poderá ser lida por toda a rede tem que ter responsabilidade de assumir sobre o que escreve.
Fechado?
Uma boa semana a todos. Depois de um feriado maravilhoso estamos aí. Depenados, mas cacarejando.
Grande abraço.
Sinceramente, não pretendo ser unanimidade. Mesmo porque toda a unanimidade é burra. Então é normal que um ou outro leitor tenha posição diferente da minha ou queira expressar sua opinião ou até mesmo corrigir algo que o escriba aqui tenha escrito e que não corresponda a realidade com clareza. Tudo bem, o espaço esta aberto para quem quiser se manifestar.
Porém, atentem a uma coisa. O nome do blog é “Aberto ao Público”, e por assim ser preza pela clareza, integridade e responsabilidade de quem participa.
Os comentários quando realizados, vem primeiro para apreciação do gestor do blog, casualmente chamado Renato De Luca, eu mesmo. Isto para evitar que sejam publicadas mensagens inconvenientes, agressivas e que não se enquadrem com a idéia que tenho de manter este espaço.
Vocês fazem idéia do alcance que tem uma ferramenta destas?
Acompanho as estatísticas de acesso e mensalmente temos mais de dois mil acessos, visualizações de locais tão distantes como Canadá, África e Europa.
De tal forma os comentários recebidos são lidos e se estiverem de acordo com os preceitos esclarecidos acima serão publicados, em hipótese alguma serão publicados comentários apócrifos; apócrifo é o popular “remetente desconhecido”, pois creio quem tem o livre arbítrio de escrever alguma coisa que poderá ser lida por toda a rede tem que ter responsabilidade de assumir sobre o que escreve.
Fechado?
Uma boa semana a todos. Depois de um feriado maravilhoso estamos aí. Depenados, mas cacarejando.
Grande abraço.
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Meu Habitat - Universidade Federal do Paraná
Minhas homenagens à Universidade Federal do Paraná, entidade da qual tenho orgulho de ter sido seu aluno. Cursei Publicidade e Propaganda na instituição. Entre os anos de setenta e nove e oitenta e dois, apenas para referência, anos do governo Figueiredo, final do período de repressão imposta pelo governo militar, início do período da abertura política. Bom tempo para ser estudante universitário aquele. Éramos como crianças que ganhávamos a liberdade de poder fazer o que desejássemos numa idade em que questionávamos tudo. Havia um misto de medo e poder em tudo o que fazíamos.
Não estudei no prédio da foto, freqüentei o edifício Dom Pedro I, o da reitoria, oportunamente posto a foto dele e aproveito pra contar outra estória. Este prédio, o da Praça Santos Andrade, abrigava o curso de medicina, e outros da área. Ainda lembro dos amigos e professores da gloriosa Federal. E quem se esqueceria da Lucrecia, do professor Hélio, da temível Lindacir de Estatística. Só uma turma de amigos bem interessante para passar pela provação dos bancos universitários, por sinal bancos bem duros os da Federal, já eram desde estes tempos, mas que ficaram ainda mais sucateados com o passar dos anos. Turma boa, desta época tenho amigos que cultivo até hoje, Hamilton (gaúcho), João Batista, Enio, Ulisses e Plínio fazem parte de meus contatos mais freqüentes.
Recentemente convidei o Hamilton para juntos assistirmos uma partida de futebol, quem diria, não faz muito tempo dois rapazes agora nos vemos sentados dois senhores com a calva e os cabelos brancos e uma bagagem de vida imensa, sinal dos tempos. O tempo passou, porém não estamos destruídos e abandonados como a nossa velha Universidade.
Mesmo assim eu tenho orgulho do diploma que trago comigo, diploma da Universidade Federal do Paraná.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Turbina à prova de balas
Não me contive. Mulheres turbinadas, desculpem.
A matéria saiu num site de notícias policiais de nossa cidade. Trata-se de um caso em que um empresário tentou matar um traveco dentro de seu flat por conta do acerto do programa.
Vejam o que disse a “boneca” em determinado momento de sua entrevista:
Deste momento em diante, Susi disse ter desmaiado e só acordou quando a jogaram para fora do carro num matagal. “Depois de me jogar, ele deu o segundo tiro, que me acertou o lado esquerdo do peito. Era para matar”. A travesti só não morreu, porque a bala ficou alojada em sua prótese de silicone, impedindo que o projétil atingisse o coração.
É mole? Salva pela turbina. Pois bem estou até vendo uma grande oportunidade de mercado po conta do ocorrido. Prótese à prova de balas.
Imaginem a cena.
O marido pergunta à esposa: Querida quer um carro blindado?
E ela responde: Amor se esquece que minha turbina resiste a tiro de AR-15?
Para provar tem a imagem da dama de paus (sem “s” é claro) toda arrombada. Ossos do ofício.
Esta com dózinha?
Leva pra casa, leva.
A matéria saiu num site de notícias policiais de nossa cidade. Trata-se de um caso em que um empresário tentou matar um traveco dentro de seu flat por conta do acerto do programa.
Vejam o que disse a “boneca” em determinado momento de sua entrevista:
Deste momento em diante, Susi disse ter desmaiado e só acordou quando a jogaram para fora do carro num matagal. “Depois de me jogar, ele deu o segundo tiro, que me acertou o lado esquerdo do peito. Era para matar”. A travesti só não morreu, porque a bala ficou alojada em sua prótese de silicone, impedindo que o projétil atingisse o coração.
É mole? Salva pela turbina. Pois bem estou até vendo uma grande oportunidade de mercado po conta do ocorrido. Prótese à prova de balas.
Imaginem a cena.
O marido pergunta à esposa: Querida quer um carro blindado?
E ela responde: Amor se esquece que minha turbina resiste a tiro de AR-15?
Para provar tem a imagem da dama de paus (sem “s” é claro) toda arrombada. Ossos do ofício.
Esta com dózinha?
Leva pra casa, leva.
A terceira dentição
Olha o Luigi aí, gente!
Sempre simpático, de sorriso fácil, um verdadeiro bonachão. Também tudo de bom e na hora certa só podem deixar a pessoa com esta cara de satisfação. Gostei muito nesta imagem do tom de pele e da suavidade obtida na iluminação.
O Luigi é filho de meu sobrinho Ronald e da minha dentista Luciana, a responsável por meu sorriso mega, hiper, ultra-bright. Que não é implante e nem chapa, a vulgar perereca. Muito pelo contrário, ainda tenho dente de leite, um remanescente da tenra idade que insistiu em ficar.
Estava a filosofar sobre a dentição humana. Sabem que temos duas dentições ao longo de nossas vidas. A chamada “de leite” e a definitiva. Pois veja, chegando aos cincoenta e preocupado com a dentição para o restante de meus dias, cheguei à conclusão que pela evolução humana já esta mais do que na hora de desenvolvermos uma terceira troca de dentes naturais já que depois dos cincoenta a terceira troca existe, porém por conta dos dentistas e suas técnicas com implantes, pivôs, dentaduras.
Isto se justifica porque estamos, cada vez mais, aumentando nosso tempo de vida e, infelizmente, a nossa dentição não esta preparada para este over time de trabalho. Imaginem chegar aos cincoenta e começar a trocar a dentição novamente, seria realmente engraçado.
Enquanto isto vamos cuidando da cremalheira, gente!
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Filhotes de Photo Shop
Logo no dia em que postei uma imagem trabalhada no photo-shop recebi um e-mail de meu compadre com imagens comparativas da Geise Arruda.
O que é, e como ficou para ser a musa da revista Sexy. Ou seria melhor dizer, o que fizeram com ela para transformá-la em capa de revista.
Eu não duvido de mais nada desde quando a revista Play Boy tornou a Hortência publicável (a rainha do basquete), porém o caso da Geise é digno de um Oscar de efeitos especiais.
No topo de meus cincoenta, ponho-me a pensar de como nós homens somos bobinhos. Engolimos fácil, fácil, falsas deusas, pretensas ícones da beleza e sensualidade. Não eximo desta crítica também as mulheres que compram seus “Adonis” turbinados por programas de computador, ou será que alguma leitora baterá o pé em dizer que Gianikini não leva uma correçãozinha de computador.
Fica esperto, povo! Verdadeiro sou eu, é você, é sua mulher que acorda descabelada e tem aquela gordurinha ociosa no quadril. Somos reais, no resto, se preferir sonha com a Geise Arruda uma deusa de estória em quadrinhos que na essência concorre com a Mônica do Mauricio de Souza, pois ambas são personagens.
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Sonhos...
Estou publicando uma imagem manipulada. Resolvi dar um título a ela. Chama-se:
“A vida pode ser em preto e branco, mas os sonhos são sempre coloridos”.
Uma Ferrari é sempre um sonho com cores fortes com que os homens sonham desde pequenos.
“A vida pode ser em preto e branco, mas os sonhos são sempre coloridos”.
Uma Ferrari é sempre um sonho com cores fortes com que os homens sonham desde pequenos.
Pavão Misterioso
Mês passado fomos a uma festa num dos prédios do Ecoville. Junto ao salão de festas encontrei este folgado pavão fazendo pose sobre um banco do parquinho.
Curioso que ninguém no condomínio assumia o pavão. Ele deve ser habitante da região e passa de prédio em prédio conforme sua vontade. Não é a toa que o bairro se chama Ecoville e os moradores convivem harmoniosamente com a natureza. E se o bairro for ecologicamente correto começo a temer. Claro, deve existir uma cadeia alimentar estabelecida. Isto implica na existência de zebras, rinocerontes, leões e outras espécies.
Ou será a ave apenas o Pavão Misterioso?
Congestionamento...
Chegará o dia em que teremos congestionamento de gente no Parque Bariguí. Com a chegada do calor e junto o horário de verão o curitibano sai de casa, sai do trabalho ou nem vai e vai pro parque.
Eu nunca havia visto a pista de caminhada com tanta gente como ontem ao final da tarde. Culminou que na parte mais larga da pista agora é compartilhada com bicicletas, se você observar dividiram a pista ao meio com uma faixa delimitando o espaço para pedestres e bikes. Logo o espaço para quem caminha ou corre ficou mais estreito. Entope de gente.
O problema maior é que o curitibano, assim como no trânsito, comporta-se muito mal quando caminha. Deve ser algo sistêmico. As pessoas caminham na faixa contrária, ou devagar demasiadamente, certas vezes param repentinamente. E como ocorre com os veículos, para quem esta correndo, torna-se um problema frear bruscamente ou buscar um desvio. A melhor coisa que se tem a fazer em dias como ontem é correr pela grama, tem que fazer um treino off-road, claro tomando o devido cuidado com as carimbadas dos agradáveis cães curitibanos e seus donos mal educados.
Tamanha voracidade do estado em arrecadar com multas, não esta distante o dia em que teremos DIRETRAN multando o cidadão.
Já imaginou?
Ouvi esta no domingo e compartilho com vocês: “Deus não permitirá que eu morra sem realizar todos os meus sonhos”.
Eu nunca havia visto a pista de caminhada com tanta gente como ontem ao final da tarde. Culminou que na parte mais larga da pista agora é compartilhada com bicicletas, se você observar dividiram a pista ao meio com uma faixa delimitando o espaço para pedestres e bikes. Logo o espaço para quem caminha ou corre ficou mais estreito. Entope de gente.
O problema maior é que o curitibano, assim como no trânsito, comporta-se muito mal quando caminha. Deve ser algo sistêmico. As pessoas caminham na faixa contrária, ou devagar demasiadamente, certas vezes param repentinamente. E como ocorre com os veículos, para quem esta correndo, torna-se um problema frear bruscamente ou buscar um desvio. A melhor coisa que se tem a fazer em dias como ontem é correr pela grama, tem que fazer um treino off-road, claro tomando o devido cuidado com as carimbadas dos agradáveis cães curitibanos e seus donos mal educados.
Tamanha voracidade do estado em arrecadar com multas, não esta distante o dia em que teremos DIRETRAN multando o cidadão.
Já imaginou?
Ouvi esta no domingo e compartilho com vocês: “Deus não permitirá que eu morra sem realizar todos os meus sonhos”.
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
Clark Kent ou Super-Homem?
Bom dia!
Não foi preciso muito tempo depois de assumir minha nova opção profissional para descobrir que fiz a escolha certa. Já no sábado à tarde tive uma sessão fotográfica para um book da Ford Models. É mole?
Grande estréia. Esta pensando o quê?
Muito legal, resolvemos fazer a captura em local aberto, escolhemos um parque e lá fomos, eu, a produtora e a modelo. Alguns anos atrás diria que “Queimamos alguns filmes”, atualizando a expressão ficaria assim, “Enchemos o cartão de memória”. Muito bom trabalhar com quem conhece do assunto, fica fácil, eu só me preocupei com a qualidade das imagens que fazia, a produtora orientava a modelo fazendo com que ela se postasse de acordo, o que ela fazia muitíssimo bem.
Pena que não posso mostrar as imagens ainda pra vocês, a produtora e a agência pedem exclusividade por um tempo e elas ainda estão na fase de pós-produção. Oportunamente passarei o link para vocês.
Era isto. Esta na hora de tirar a roupa de fotografo e vestir a de representante tal qual Clark Kent fazia, ora jornalista, ora Super-Homem. Boa semana para você.
Posto mais uma imagem da 1ª Comunhão da Larissa.
Não foi preciso muito tempo depois de assumir minha nova opção profissional para descobrir que fiz a escolha certa. Já no sábado à tarde tive uma sessão fotográfica para um book da Ford Models. É mole?
Grande estréia. Esta pensando o quê?
Muito legal, resolvemos fazer a captura em local aberto, escolhemos um parque e lá fomos, eu, a produtora e a modelo. Alguns anos atrás diria que “Queimamos alguns filmes”, atualizando a expressão ficaria assim, “Enchemos o cartão de memória”. Muito bom trabalhar com quem conhece do assunto, fica fácil, eu só me preocupei com a qualidade das imagens que fazia, a produtora orientava a modelo fazendo com que ela se postasse de acordo, o que ela fazia muitíssimo bem.
Pena que não posso mostrar as imagens ainda pra vocês, a produtora e a agência pedem exclusividade por um tempo e elas ainda estão na fase de pós-produção. Oportunamente passarei o link para vocês.
Era isto. Esta na hora de tirar a roupa de fotografo e vestir a de representante tal qual Clark Kent fazia, ora jornalista, ora Super-Homem. Boa semana para você.
Posto mais uma imagem da 1ª Comunhão da Larissa.
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Renato De Luca - Fotografo
Preciso contar uma novidade para vocês. Dizem que o trabalho ideal é aquele que você faz por prazer. Com meu atual ritmo de vida profissional, pessoal assim como de meus próximos, estava eu ficando com algumas lacunas de tempo a serem preenchidas. Tempo é dinheiro. Então pensei: Porque não fazer alguma coisa que me ocupe e também me de algum ganho extra?
Passei muito tempo pensando, pensando. Muitas coisas passaram pela minha mente. Fazer outra faculdade, prestar serviços comunitários, formatar algum negócio. Pensava muito, não encontrava a resposta. Incrível como nosso cérebro trabalha automaticamente. Mês passado, num determinado momento aparece a resposta. Baseada justamente no conceito de fazer o que se gosta, comecei a formatar uma maneira de trabalhar com fotografias. Estudei bem a auto-proposta, conversei com muita gente, pesquisei e formatei uma maneira de trabalho. Passando por esta fase de estudos saí a caça de equipamentos, realizei investimentos e de posse das máquinas passei um tempo praticando e me atualizando. Como sabem gerenciei
os negócios da Kodak por anos e foi fácil entrar em contato com este segmento e respirar novamente ares de fotografia.
Hoje tenho a satisfação de lançar neste espaço a minha proposta de trabalho. Estou adquirindo mais uma faceta profissional: Renato De Luca – Fotografo.
Minha proposta é trabalhar com fotografia social e institucional. Então pretendo dar atendimento a atividades sociais como festas, eventos e outras ações, e pelo lado institucional atendendo a eventos empresariais como feiras, congressos, reportagens de modo geral.
Formatei uma maneira bem interessante e diferente de trabalhar.Pratico a fotografia criativa e com enfoque no ser humano. Muito em breve meu site estará no ar: www.metaponto.com.br
Espero poder mostrar nele meu o trabalho. Por enquanto deixo a sua disposição meus telefones para contato: 041-3232-8398 ou 041-9996-7060 e conto sua lembrança e indicação.
A foto que posto é de um ensaio que realizei na festa da primeira comunhão de minha afilhada Larissa, a modelo ajuda muito o fotografo.
Meu Habitat - Teatro Guaíra
O Teatro Guaíra faz parte da vida de todo curitibano. Quem de nós, pelo menos uma vez em sua existência, não adentrou ao majestoso palácio das artes e eventos?
Eu mesmo conheci o Guaíra de muito pequeno e põe tempo em que fui criança. Naquele tempo nem existia o auditório principal, as peças infantis aconteciam no auditório Glauco Flores de Sá Brito, aquele cuja entrada é pela lateral do hoje popular Guairão que se chama Bento Munhoz da Rocha Neto, o outro auditório, Salvador de Ferrante tem sua entrada pela rua XV de Novembro e é uma sala bastante interessante.
Lembro com saudades um projeto que aconteceu logo que entrei na universidade e chamava-se Projeto Universitário, acontecia sempre às segundas-feiras e trazia dois artistas famosos para apresentarem-se a preços estudantis. Num destes shows Luiz Melodia discutiu com a platéia, pois cantava com ele a jovem Marina que resolveu apresentar-se com uma túnica transparente para alegria geral dos estudantes e é claro que ninguém queria ver homem de ébano no palco.
Uma outra situação bem interessante aconteceu com a cantora Adriana Calcanhoto, que agora até de nome mudou, chama-se Adriana Partimpim. Fomos assistir a uma apresentação sua no teatro Paiol, ela ainda não era famosa e o teatro que é pequeno mal lotou, o show ficou bem intimista. Passada esta aparição, sua música “Naquela Estação” estourou na novela das oito. Deram três meses e ela retornou à Curitiba, desta feita lotou o Guairão para fazer o mesmo show. O que não faz uma novela na vida de um cantor.
Antigamente para ir ao teatro, as pessoas se produziam demais, era atividade para por a roupa de domingo, casacos de pele, ternos e outras coisas. Hoje ir ao teatro, graças a Deus, ficou muito leve e agradável. Para bem de todos o evento perdeu sua pompa, pena que ainda é um lazer caro para ser cultivado com mais freqüência, mas é assim desde quando eu era muito pequeno e põe tempo nisto.
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