Felizes enquanto dure

Certa vez num retiro de casais, desses que as igrejas realizam, os casais ao se apresentarem tinha que usar a expressão: “Sou o João da Maria”. E Maria por sua vez falava: “Sou a Maria do João”.

Pois bem, estava analisando a situação baseado numa matéria que li hoje no site da BBC e que tratava da dissolução do casamento segundo a ótica as religiões. Durante muito tempo o casamento era indissolúvel segundo algumas religiões. Coitado dos divorciados.

Esta visão mudou e as igrejas já buscam nos entremeios da bíblia razões para abençoar os que terminaram seus relacionamentos. 

Talvez, nos dias de hoje, num retiro de casais essa expressão não deva ser mais utilizada. Pelo menos analisando a nova visão das religiões sobre o divórcio. E quem sabe, muito em breve, na celebração dos casamentos o celebrante não dirá mais o “até que a morte os separe”. Dirá um “felizes enquanto dure”.