Não sei se acontece com vocês ou com mais pessoas que viajam. Eu quando estou no exterior tenho a mania de ficar achando que conheço pessoas que nunca vi na vida. Ou, pelo menos, que elas sejam parecidas com pessoas aqui da nossa cidade.
É muito estranho, principalmente se você fala para sua acompanhante. Ela deve pensar que você é louco. Assim, esse cara parece-se com meu primo, esse outro foi meu vizinho, e por aí vai.
Não se deve levar muito em consideração haja visto a irrisória probabilidade de ser de fato a pessoa que julgamos ser.
Porem, vale o registro. Uma das viagens que fizemos à Itália, especificamente numa igreja em Nápoles, olhei um casal que conhecia distantemente aqui de Curitiba, como falamos; foi como se tivesse acertado na loteria, afinal não era na Igreja do Largo da Ordem, era na igreja do Cristo Velado do outro lado do mundo.
Outra atitude que tenho feito é levar camisa do meu time de futebol e uma da seleção brasileira para usar nos finais de semana. Dá certo. Já encontrei torcedores do meu time na Estação Ferroviária de Roma, um brasileiro em Dubai e um grupo de torcedores de futebol em Madrid.
Que seja loucura, mas que é bom pirar mundo afora, é.